A rapariga da pulseira Kokio (13)

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Obsidiana:

Desci as escadas da minha Mansão. O Jean estava sentado no sofá a ler um livro. Eu fui até a mesa de bebidas, enchi um copo de whiskey. Sentei-me numa poltrona.

" Vai a algum lado, meu amo?" Ele perguntou-me, vendo-me bem vestido para uma saída á noite. Calças pretas e camisa preta.

" Vou e tu devias vir comigo." Eu incentivei-o.

" A onde?" Ele questionou como se não soubesse.

" Caçar meninas inocentes." Eu contei.

" Desista, meu amo. Eu não vou seguir os seus vícios." Ele afirmou.

" Jean, ler livros só te faz mal." Eu disse.

" Por falar em coisas más, meu amo. E a menina da pulseira Kokio?" Ele perguntou-me.

" Já investiguei. Chama-se Tatiana Silva. Tem 21 anos. É de uma família pobre, vive numa vivenda pequena a poucos quarteirões daqui. Foi mãe aos dezasseis anos. A melhor amiga é podre de boa. E parece que o pai da filha morreu num acidente. Não existe ligação a família Kokio." Eu contei.

" Descobriu, tudo isso?" O Jean perguntou admirado.

" Jean! Ainda duvidas dos meus poderes." Disse e levantei-me.

" Claro que não. Mas, então, porquê que a rapariga tem uma pulseira dos Kokio?" Ele perguntou-me.

" Isso é o que eu vou descobrir." Eu posei o copo na mesa e levantei-me. " Mas hoje vou-me divertir, ela está de folga. Não a iria encontrar no café." Eu disse.

" Tenha juízo." Ouço-o dizer e bato a porta da rua.

Um Monstro em tiOnde histórias criam vida. Descubra agora