O que importa é eu estou de volta(137)

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Tatiana:

Eu sinto-me péssima.

Eu não queria que o joel tivesse visto aquela situação.

Assim que ele foi embora, eu dei a desculpa que ira-me vestir e fechei-ma no quarto. Vesti o pijama.

Eu não estou arrependido pelo que fiz. Eu nem quero acreditar que o Cláudio está aqui comigo novamente.

Eu entreguei-me a ele, sem pensar duas vezes. Eu estou tao feliz. Um pouco culpada, mas feliz.

Tu o que eu sempre quis, aconteceu. O meu grande amor voltou. Eu não sei bem como, mas voltou. E isso deixa-me feliz. Embora ainda tenha muitas dúvidas com isto aconteceu.

O corpo não é mesmo, mas desde a primeira vez que eu o vi, eu reconheci-o. Só que não quis acreditar no que o coração dizia, no que ele gritava.

Mas como é que eu podia acreditar que o rapaz novo do lince, era o meu ex-namorado.

E o Joel. Porque as coisas têm que acontecer sempre da maneira mais difícil? Seria mais fácil se eu já estive esclarecido tudo com o Cláudio e pudesse ter uma conversa aberta com o Joel.

Mas não, ele teve de nos apanhar num momento íntimo. Ele deve estar destruído. Ele quis afastar de mim, mas eu sei que ele ama.

Eu estou confusa e não posso dizer que ele me é indiferente. Eu não queria causa-lhe sofrimento, e sempre esteve ao meu lado. Ele sempre apoiou. As lagrimas escorrem pelo meu rosto.

Ouço bater a porta e de seguida ela está aberta.

" Posso?" Eu limpo as lagrimas.

"Claro."

O Cláudio já estava vestido. Ele deitou-se ao meu lado.

Eu olhei para ele. Ele fez-me uma festa na cara, carinhosamente e depositou um beijo sobre a minha bochecha.

" Não penses mais nele. Eu agora estou aqui." ele disse-me, olhando nos olhos.

" Eu não queria magoar." Eu desabafei.

" Acredita, ele já nos magoou muito." Ele disse.

" O que é que sabes sobre ele?" Eu perguntei. Eu sinto que algo que aconteceu entre a família do Cláudio e o Joel, mas o Joel nunca me quis contar.

" Eu não posso contar." Eu disse, com aquele olhar meigo que eu tinha tantas saudades.

" Assim como não podias contar que tu és Cláudio?" Eu perguntei.

" Sim, a única maneira de tu saberes era descobrires por ti mesma."

" Como é que eu pode ser tao cega?" eu pensei alto.

" Eu dei-te todas as pistas possíveis."

Eu sentei-me na cama e olhei para ele.

" Cláudio, como é que isto é possível? Não é normal as pessoas voltarem dos mortos. Como é que conseguiste?" Eu perguntei. A curiosidade borbulhava dentro de mim.

Ele sentou-se também.

" Eu fiz um pacto, que tem consequências. Mas eu não as li, eu só queria voltar para ti e para a nossa filha e teve medo que ao ler as consequências já não tivesse coragem de o fazer." ele contou-me.

" Um pacto. Tu sujeitaste a isso, por mim?" Eu pergunto incrédula. Eu sei que os pactos são feitos pelo mal e as consequências poderão ser muito más. Sempre ouvi dizer isso.

Um Monstro em tiOnde histórias criam vida. Descubra agora