Entrada no céu proibida (115)

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Edu:

Eu estava no carro com a Nádia. Íamos para a universidade. O carro dela avariou e ofereci-lhe boleia.

O meu telemóvel começa a tocar " sorry – justin Bieber" dentro da minha mala.

" Vê-la quem é, Nádia? " Eu pedi, pois estava a conduzir.

Ela tira o telemóvel da mala.

" É a Tatiana." Ela disse.

" Não atendas."

" Quando é que essa briguinha vai acabar, Edu?" ela perguntou.

"não é briguinha. Ela mentiu-me e agora vai ter que aprender. Ela disse que o Jean não estava em casa e ele estava lá. E ainda por cima eu encontrei-o. Maldito estomago!" Eu disse com raiva.

" Cuidado! A Nádia avisa-me e eu paro. Não tinha reparado que o carro da frente tinha parado. " Mas não achas que já chega. Tu estás chateado com ela a mais de duas semanas. Ela tem tentado falar contigo todos os dias." Ela continua. O telemóvel para de tocar.

"Ela é que quis assim. Ficou do lado daquela aberração, em vês do meu lado."

" Aberração, Edu! Eu acho que ele te fazia muito bem. Porque que não fazes como eu e procuras a tua felicidade? Deixas de ligar para essas coisas e vais ser feliz com o jean." Aconselha-me a Nádia.

" Isso parece ser muito fácil. Mas não te esqueças que ele é um vampiro."

" E dai? A Tatiana também não está com o Joel e eles fazem um lindo casal."

" E estás a sugerir que eu faça um casal com jean?" Eu disse irritado.

" Cuidado, olha o carro." Vem um carro na minha direita e travo o carro.

" Eu vi." Disse irritado.

" Não necessitam propriamente de serem um casal, mas podem ser amigos. A Tatiana contou-me que ele anda muito triste."

" Desde quando é que um vampiro fica triste. Tu deves pensar que eu nunca vi o Drácula. Aquilo são criaturas da noite que sugam o nosso sangue todo."

Eu passei um cruzamento a abrir. Estava distraído. O carro vem na nossa direção. Eu vejo a luz encadear-me do lado direito.

O carro embate contra outro carro. Eu fecho os olhos e quando os abro estamos parados e o carro está em cima do passeio.

Eu estou assustado, olho para o meu lado direito. A Nádia está desmaiada, a sua cabeça deita sangue.

"Nádia! Nádia!" Eu chamo-a assustado. " Nádia, por favor acorda. Ai! Nossa senhora da Conceição! Faça alguma coisa." Eu toque-lhe. " Nádia, acorda." Eu entro em pânico. O meu coração está apertado e sinto uma dor nele. " Nádia! Nádia!"

" Edu!" Ela responde com algum custo.

" Nádia. Graças a deus! Não te mexas! Já vem-nos ajudar."

" Eu estou bem, só doí a cabeça. Acho que bati com ela."

Um homem aproxima-se do carro.

" Estão bem? Eu já chamei emergência."

" Sim, só precisava que ajuda-se com a porta." Pediu a Nádia.

Eu consegui sair bem, a porta do lado da Nádia estava para dentro.

O senhor ajuda-a e ela sai do carro com algum custo.

Eu sinto uma dor no peito, uma sensação estranha.

Ouço o barulho da ambulância.

Eles param e vão logo para o outro carro. Populares aproximam-se para ver.

" Estás bem, Edu?" A Nádia perguntou-me.

Eu olhei para ela, senti dificuldade em respirar.

" Estou." Eu disse.

Um bombeiro aproxima-se de nós.

" Bom dia. Vocês precisam de assistência?"

" Não, estamos bem. E as pessoas do outro carro?" Perguntou a Nádia.

" Infelizmente a senhora que ia a conduzir não resistiu."

Meu deus! Eu não acredito. Eu devo estar a sonhar. Isto não pode ser verdade, eu não posso ser o responsável pela morta da senhora.

Eu virei-me de costas para eles. Os meus olhos esboçavam lagrimas, o meu coração doía, tinha dificuldade em respirar.

Eu abaixei-me.

" Edu! O que é que se passa?" a Nádia pergunta-me e posa-me a sua mão nas costas.

Eu não consigo respirar. O chão está turvo. Eu ouço a voz da Nádia ao longe. Perco as forças e deixo-me cair para o chão.

Os bombeiros estão a minha volta. Eu olho o céu e visão escurasse.

Eu vejo um túnel com uma luz branca, caminho para lá.

No fim do túnel há uma porta de onde vem a luz branca. Essa porta é fechada com força e fico preso na escuridão.

Um Monstro em tiOnde histórias criam vida. Descubra agora