Na mansão Obsidiana (110)

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Aurora:

Eu brincava com as minhas bonecas no quarto, estava sentada no chao. A senhora Alicia estava lá em baixo.

" filha!" Ouço a voz do meu pai e viro-me na direção do som.

" Pai!" Eu levanto-me e olho com medo o meu pai. "Pai, não vais gritar comigo outra vez. Isso assusta-me."

" filha! não precisas ter medo do pai. Eu não te vou fazer mal."

" mas da ultima fez que apareceste, trancaste a minha mãe no quarto e querias obrigar-me a fazer uma coisa que eu não queria."

" O pai nunca mais vai fazer essas coisas."

" Prometes, pai?" Eu pedi.

Ele sorri. "prometo."

" Pai, eu gosto muito de ti. Não quero que tu faças essas coisas a mim e a mãe."

" O pai não vai voltar a fazer isso. Por ti e pela tua mãe eu sou capaz de tudo. E é por isso que eu vou fazer aquilo." O pai disse como se trata-se de um desabafo. Eu fiquei curiosa e com medo.

" aquilo o quê?" eu perguntei.

" nada, filha. O pai tem de ficar longe por um tempo, ainda não sei quanto tempo, mas quero que me prometas que vais tomar conta da mãe."

" eu prometo. Mas, pai? Porque que vais ficar longe? Já não gostas de mim?"

" não, claro que não. O pai gosta muito de ti. Não te preocupes, filha. O pai vai ficar bem. Sabes que o pai faz qualquer coisa para ficar perto de ti?"

" pai, estas a assustar-me outra vez."

" não te preocupes. O pai vai ficar bem, e não tarda nada o pai está outra vez perto de ti. Prometes que portaste bem?"

" sim." eu disse triste.

" não fiques triste. O pai gosta muito de ti." eu olhei para o pai. ele continuava vestido de preto. "o pai não pode ficar contigo mais tempo, tenho que me ir embora. Adeus, filha."

" adeus pai. Pai!" eu chamei. O pai olha de novo para mim. "Eu também gosto muito de ti."

O pai aproxima-se de novo de mim, faz-me uma fez na cara e sorri. Eu não sinto a sua mão. Ele desaparece de seguida.

...

Edu:

Eu estava na frente da mansão obsidiana, o meu corpo tremia só de pensar que podia encontrar novamente o jean.

" vamos entrar ou não." perguntou-me a Nádia. Eu tinha convencido a vir comigo.

Eu olhei para ela e comecei a caminhar para a porta. Ela bateu a porta e uma senhora abri-nos a porta.

Ela saiu de seguida, deixando-nos naquela enorme casa.

Os meus olhos caíram sobre o sofá e eu lembrei quando assisti um filme com o jean ali sentados e das nossas conversas.

A aurora desceu a escada. Ela correu na direção da Nádia e deu-lhe um abraço.

" Madrinha, a tanto tempo que não te via."

" pois é. Estás linda."

" obrigada. Padrinho!" Ela veio até mim e deu-me um abraço.

" querida, o jean está em casa?" eu perguntei logo. Sei que a Aurora não mente.

" eu ainda não o vi. Mas porque? Queres fazer as pazes com ele." ela disse alegre.

" credo! Aurora! Eu não quero cruzar com ele."

Um Monstro em tiOnde histórias criam vida. Descubra agora