Um desconheci, muito conhecido (121)

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Tatiana:

A tarde, eu estava no lince. Colocava a loiça na máquina de lavar.

Pensava no Edu. Eu tenho tanto medo que ele não a aceite beber o sangue. Eu sei como ele pode ser teimoso. É um dos defeitos dele.

Eu não vou aguentar mais uma morte.

Acho que a melhor coisa que me aconteceu este últimos meses, foi ter conhecido o Joel.

Embora, ele as vezes deixe-me triste. Ele não tem um pingo de sensibilidade e solidariedade com os outros.

Ele não podia ser simpático e dar uma palavra amiga ao Edu. O Edu é meu melhor amigo. O Joel sabe que ele é muito importante para mim.

" boa tarde." Eu ouvi uma voz masculina e virei-me.

" boa tarde." eu respondi, posando os meus olhos nos olhos verdes do rapaz que está a minha frente.

É o rapaz que eu embati no corredor ontem a noite. Ele sorri para mim, a maneira de ele é tao familiar.

" Tu?" Eu soltei admirada.

" Algum problema?" Ele perguntou.

"Não, claro que não. E desculpa por ontem. Eu ter chocado contigo. Eu estava muito atrapalha, fui um noite muito trabalho."

" Não nada para desculpa. Eu nem sei se não fui eu que fui contra ti." ele foi simpático.

Que engraçado, isto já me aconteceu uma vez. Quando conheci o Cláudio.

" A Carla está?" Ele olha-me de uma maneira tao estranha, olha com olhar de carinho. Deve ser impressão minha. Eu não conheço de lado nenhum.

" está. Ela está na cozinha. Eu vou chama-la."

A Carla chamou-o para o escritório. Ficaram lá algum tempo. Não faço ideia quem será ele.

Ele sai do escritório e veio sorridente ter comigo.

" parece que vamos ser colegas de trabalho." Ele disse.

" A sério?" Eu tinha-me esquecido que a Carla queria contratar mais alguém. "Bem-vindo! Tenho a certeza que vais gostar. O ambiente de trabalho é muito bom e a Carla é uma boa patroa."

" Ainda bem. Começo esta noite." ele contou.

" já?" Perguntei admirada.

" Estou cheio de vontade de trabalhar. Quanto mais rápido melhor. Antes que eu comece a trabalhar podes servir me uma cerveja que a próxima serei eu a servi." Ele brinca.

Eu sorri.

" Claro. Moras aqui?"

" Mudei-me a pouco tempo." Eu servi-lhe a cerveja.

" pois, eu nunca te vi por aqui. Embora me faças lembrar alguém." Eu confessei.

" Quem?" ele perguntou.

" Não sei. A tua maneira de falar, de andar, não sei, faz-me lembrar alguém. Mas não sei é quem." Eu servi-lhe a cerveja.

" Acho que vamos ser boas colegas de trabalho."

" é verdade, ainda não me disseste o teu nome. Nós esquecemo-nos de nos apresentarmos." Eu ri, pelo esquecimento. Ele sorriu.

" eu chamo-me cla..., bruno." Que susto, por minutos pensei que ele ia dizer que se chamava cláudio.

" eu chamo-me Tatiana." Eu estendi-lhe a mão e ele apertou. Nós olhamo-nos nos olhos, que sensação tao estranha. Parece que já o conheço.

O Joel entrou nesse mesmo momento.

Um Monstro em tiOnde histórias criam vida. Descubra agora