Será a eternidade assim tão boa? (182)

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Tatiana:

Assim que acordei, o Joel levou-me para casa. Eu estava no nosso quarto. Havia um berço do lado da cama onde estava a minha filha. Eu a olhava dormir tranquila. Ela moreninha, é tão bonita. O Joel entra no quarto com uma caneca na mão e uma caixa de presente.

" Toma, tens que completar a transição." Eu suspirei.

" Tem que ser. Se quero estar ao lado de ti e das minhas duas filha, tenho que beber." Eu não estava nada convencida em ser vampira.

" Pois. O sangue não é assim tao mau como parece." Ele disse-me. Eu dei um gole na caneca e percebi que o Joel tinha razão.

" Não é mau." Eu dei outro gole. " O que é que isso?" Eu perguntei curiosa.

" Não sei, mas se quiseres podes abrir." Ele fez-se de desentendido e posou a caixa em cima cama.

" Joel! não me compraste o vestido de casamente, pois não? Eu já te disse que dá azar." Ele solta uma gargalhada, sentando-se a minha frente.

" não sabia que acreditavas nessas coisas. Abre e vê." Ele disse.

" Eu só quero que tudo corra bem." eu disse e abri a caixa, no interior estavam duas estacas de prata, numa estava gravado o meu nome e na outra estaca o nome do Joel.

" O que é que isto, Joel?" Eu perguntei confusa.

" Duas estacas de prata." Ele esclareceu.

" Até ai eu sei." Eu disse. Eu nao estava a perceber nada.

" Eu estive a pensar, Tatiana. E tu tens razão, é demasiado doloroso vermos um filho morrer. A lei normal da vida é os pais morrerem primeiro. Então, eu acho que devemos criar a Aurora e esta menina." Ele olhou carinhosamente para a bebe. " E quando elas não precisar mais dos nossos cuidados. Nós usaríamos estás estacas." Ele propôs.

" tu estás a propor que nós nos matemos." Eu tentei perceber.

" Sim, é claro que se tu quiseres." Eu disse.

" acho que seria lindo. nós morremos no mesmo dia e assim não sofreríamos a morte de numa delas. E continuávamos o nosso percurso normal." Eu racionei.

" então, aceitas a minha ideia?" Ele perguntou.

" Aceito." Eu disse sorrindo. Eu puxei para um beijo, ouço a porta abrir e nós descolamos os nossos lábios. Eu fechei a caixa.

" Filha! anda aqui ver a mana." Eu chamei a Aurora que acaba de entrar. Ela sentou-se na cama e olhou a irmã.

" Temos um problema, ainda não escolhemos o nome da menina. Vai ficar asdrubalia." Disse o Joel a brincar.

" É que nem pensar." Eu disse. Relembrando que o nome da Aurora foi o Cláudio que escolheu. Onde ele andará?

" Eu acho que ela devia chamar-se Nayara." A Aurora propus.

" Nayara! Mas esse era o nome de batismo da Sam." O Joel relembrou.

" exatamente. Já que ela tem uma nova oportunidade que tenha as lidar com as mesmas circunstancias." A minha filha disse.

Eu cruzei o olhar com o Joel. Eu podia perguntar a Aurora do que ela estava falar, mas tenho a certeza que ela não responderia.

" Tenho uma pequena impressão que a Nayara não vai gostar do nome dela." O Joel disse olhando para a bebe e de seguida para mim. Ele percebeu o mesmo que eu.

" E eu acho que esta menina ainda nos vai dar muito trabalho." Eu olhei para a minha bebe linda.




Um Monstro em tiOnde histórias criam vida. Descubra agora