Internidade do monstro (79)

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desculpem a demora a publicar, mas nao tenho tido muito tempo para escrever. eu sei que este capitulo é pequeno mais vou tentar publicar outro nos próximos ainda hoje. obrigado por lerem.

Obsidiana:

Eu forço os meus olhos a abrir, sinto pálpebras pesadas. Tento perceber onde estou. Sinto que é um local confortável. Vejo um par de olhos avelã encarem-me.

" Meu amo! Como se sente?" Ouço a voz do Jean perguntar. Eu tento levanta-me, mas sinto-me zonzo.

" Deixe-se estar deitado, meu amo. Você dormiu o dia todo." O Jean comunicou-me.

" Que horas são?" Eu pergunto encostado a almofado e com os olhos pouco abertos.

" Oito da noite." Ele respondeu.

" Passou tanto tempo. Como é que eu vim aqui parar?" Eu perguntei, ainda de olhos fechados.

" Eu já estava farto daquele baile e decidi vir embora. Quando sei cá para fora, lembrei que tinha vindo no carro com o meu amo e que tinha de ir a pé. O Edu até me ofereceu boleia. Sabe o Edu só me vê como amigo. Eu depois do meu amo falar comigo sobre aquilo dele estar interessado em mim. Eu afastei-me dele e ele veio falar comigo e explicou-me que só queria ser meu amigo." O Jean contou de forma lenta, eu abri os olhos e observei-o.

" Jean, desenrolar. Eu não quero saber do teu caso amoroso com o smurf." Eu disse-lhe.

" Nós somos só amigos." O Jean esclareceu.

" Está bem, mas conta-me o que se passou?" Eu disse sem um pingo de paciência. " Eu me lembro de sair da discoteca com a Nádia. Estava numa rua escura e sentir algo acertar-me nas costas e comecei a ficar zonzo. Eu sou um vampiro não desmaio." Eu relembrei e olha para o Jean.

" Pois, meu amo. Se você me deixa-se acabar." Ele resmunga.

" Eu sei que tenho uma vida interna, mas não preciso de a desperdiçar contigo." Resmungo.

" Continuando. Eu estava na rua e ouvi uma rapariga gritar de dor, parece a voz da menina Nádia. Fui ao encontro da voz. Quando lá cheguei a menina Nádia estava no chão a gritar e você desmaiado ao lado dela. Comecei a ouvir a ambulância e aprecei-me a traze-lo para casa. Deixei lá a menina Nádia, eles de certeza que tratam dela." Ele contou por fim.

" O que é que se passou comigo? Se o mais breve possível." Eu pedi.

" Eu trouce-o para casa e reparei que você tinha isto espetado nas costas." Ele mostrou-me uma seta. " Retirei-lhe a seta e esperei que você acorda-se. Já estava casando, foi muito tempo aqui sem fazer nada e sem falar com ninguém." Ele constatou.

" A amizade com o Smurf não te faz nada bem. Dá cá essa porcaria." Eu ordenei. Eu peguei a seta. Reparei de imediato que tinha o símbolo Kokio. Eu sabia que o Jorge Kokio estava por perto. Qual foi o intuito dele em pôr-me a dormir durante um dia, em vezes de me matar? O Kokio sempre quis fazer isso. Ele anda a minha procura há muito tempo. Porque é que ele não me matou? Eu levantei-me da cama.

" Onde vai meu amo?" O Jean apressou-se a perguntar-me.

" Vou caçar. Preciso de alimentar." Eu comuniquei-lhe.

E lá fui eu, á procura de uma presa fácil e que não me dê muito trabalho. 

Um Monstro em tiOnde histórias criam vida. Descubra agora