O encontro dos Kokios (119)

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Claúdio Kokio:

Acordei com um sonho onde entrava a Tatiana. A primeira coisa que me veio a cabeça, foi ontem a noite, quando reencontrei a Tatiana.

Ela olhou de maneira diferente, eu acho que ela sentiu que por de trás deste rapaz mulato e de olhos verdes, se encontrava eu, o Cláudio dela.

Poder falar com ela foi tao satisfatório. Olha-la nos olhos e sentir o seu perfume.

A Tatiana está cada vez mais bonita e o meu amor por ela só cresceu. Ainda sinto as borboletas no estomago, provocadas pelo nervosismo de voltar vê-la.

Ouço um bipe, vindo do telemóvel que agora é o meu.

Peguei o telemóvel. 27 mensagens! Estranhei.

Eram todas da mesma pessoa. Sara, a minha suposta namorada. Ela pedia esclarecimentos por eu não lhe ligar e parecia preocupada.

Eu não quero nada com essa tal Sara, mas não a posso dispensar assim. Coitadinha, deve gostar do bruno. Eu sei o que é o amor. E não gostaria que fizessem isso comigo.

Vou dizer-lhe que vou estar fora uma semana. Dou a desculpa que vou ajudar o meu pai.

No que é que o meu pai trabalhará? Digo que vou buscar uns móveis novos para a casa.

Por falar em pai, eu adorava ver o meu pai, o meu pai verdadeiro. Sinto a falta dele. Ele ficou tao sozinho depois da minha morte.

Eu acho que ele não agi muito bem com a Tatiana, acho que deveria ter ajudando-a mais. E também não concordei quando ele quis tirar a Aurora da Aatiana.

Sei que ele estava perdido e pouco desorientado. E por isso o desculpo.

Gostava de ir lá a casa e conversar com ele. Mas não posso revelar a minha verdadeira identidade a ninguém.

Levantei-me e vesti-me. A campainha tocava.

Desci para tomar o pequeno-almoço. A campainha volta a tocar.

" Raquel! Vai abrir a porta?" Grita a minha nova mãe.

" Agora, não posso, mãe! Estou a pintar as unhas." A campainha toca novamente.

" eu estou atarefada, raquel! Custa fazeres-me um favozinho?"

" Eu abro." Disse perto da porta.

" Obrigado, filho." Eu ouço a voz vinda da cozinha.

Eu abro a porta.

" Meu filho." A pessoa a minha frente reproduz.

Não quero acreditar em quem vejo.

" pai!" As lagrimas escorrem-me pelo rosto.

Ele abre os braços para mim.

" Meu filho. Tu estás de volta." O meu pai disse, o meu verdadeiro pai, Jorge kokio, esboçando um grande sorriso.

Eu abraço-o. Sem pensar como ele sabe que eu sou o seu filho.

Eu separei dele.

"pai!" Eu acalmei-me. " Nós não podemos dar muito nas vistas."

" Mano, quem é?" A raquel grita da sala.

" ahhh! É a sara." Menti.

" diz-lhe para entrar." Ela propôs.

" eu vou sair com ela."

" juízo, meu filho." A minha mãe grita da cozinha.

Eu fechei a porta atras de mim.

Um Monstro em tiOnde histórias criam vida. Descubra agora