Uma nova conquista (160)

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Joel:

Dirigi dia inteiro, só parei para me alimentar. Já não dormi á algum tempo, mas isso não faz diferença nenhum. Eu sou um vampiro, consigo suportar estar várias horas sem dormir. Não tenho vontade de dormir, tenho a certeza que se deita-se na cama, não iria conseguir adormecer.

Viajava em direção ao norte do país, conduzia devagar. Estava pensativo e refletia sobre o meu passado. Nem sempre a vida é como nos queremos que ela seja. Às vezes não somos amados como amamos, cometemos erros e destrói-mos a nossa vida.

A camila nunca me amou e disse isso na minha cara. A Tatiana não me ama, senão compreendia os meus erros. Definitivamente, eu não nascia para o amor. De uma coisa eu tenho a certeza, nunca mais vou apaixonar-me.

Eu sempre tive uma pequena esperança que a Tatiana quando soubesse a verdade, me ia intender. Mas isso não aconteceu. Ela criticou-me e nem ponderou que eu podia ter mudado e talvez não agisse da mesma maneira.

A culpa disto tudo é minha. Eu não deveria largar a minha vida para apaixonar pela Tatiana. Eu errei. Eu larguei a minha vida pela Camila e sofri tanto com a perda dela, eu deveria ter aprendido. E ela nem se quer me amava. Eu sempre gostei tanto de sinceridade e ela nunca foi sincera comigo. Eu nunca mais quero envolver com uma mulher. Envolver sentimentalmente, é claro. Apenas quero-me divertir com elas. Como eu fazia antes.

Estacionei o carro perto do que eu penso que seja um bar. Já era noite, mas não tenho noção das horas. Penso que já passou muito da hora do jantar. Entrei, sentei-me ao balcão pedi whiskey. Coloquei o copo a boca e bebi o líquido num só gole.

" Enche." Eu disse ao rapaz. Havia uma música baixa ambiente, mas eu não liguei. Sinto alguém sentar-me e pelo cheiro é mulher. Eu não olhei.

" Sirva-me o mesmo que serviu a este senhor." Eu olhei para o lado e uma mulher morena, cabelo preto e comprido. Ela disse ao empregado ainda com a garrafa na mão.

Eu direcionei o meu olhar para ela. Era um mulherão. Morena, cabelo liso e preto, os olhos azuis e corpo de fazer arrepiar. Ele colocou os olhos em mim. Eu não nasci para amor, mas posso divertir.

" És novo por aqui?" Ela perguntou de uma forma sedutora.

" Acabadinho chegar." Eu disse sem tirar os olhos dos olhos dela.

" Pois, eu custo vir cá muitas vezes e nunca te vi por aqui." Os olhos dela quase me comiam. O empregado enche o copo a ela. Eu ergo o meu propondo um brinde. Ela encosta o copo ao meu.

" Ao que que brindamos?" Ela pergunta.

" A este momento e a muitos outros que haveremos de ter." Eu disse sendo direto.

" És bonitinho, mas isso não chega." Ela disse e deu um gole na bebida.

" O que é que procuras num homem?" Eu perguntei, ainda sem a hipnotizar.

" Se eu te contar, não vais continuar aqui a falar comigo." Ela disse olhando para frente. Eu olhei para a frente também.

" Nos últimos tempos. Eu tenho bombardeado com tanta falsidade. Que seja o for que, eu vou preferi saber a verdade. Tenho a certeza que nada me vai fazer sair do teu lado." Eu lancei o meu olhar. Ela ficou presa ao meu olhar por alguns minutos.

" Acho que posso contar. Não tens mesmo o perfil que eu procuro." Ela disse de forma sedutora.

" Estás a deixar curioso." Ela aproximou-se de mim e olhou nos meus olhos.

" Eu quero um homem rico, muito rico. Eu quero ter a vida nunca tive." Ela disse com um olhar sonhador.

" E porque que achas que não posso-te dar isso." Eu perguntei.

" Pela tua roupa, nem um relógio caro tu usas." Eu disse. Digamos que eu não estava no melhor aspeto. Ainda usava a roupa do baile. Já não tinha o casaco e laço, a minha camisa estava amarrotada e com alguns botões abertos e as calças amassadas. Eu estou a gostar da miúda.

" E não pensas em te apaixonar e amar alguém?" Eu perguntei por curiosidade.

" O amor só nos trás sofrimento e eu estou farta de sofrer." Eu dei um gole no meu copo.

"Eu penso exatamente o mesmo."

" E depois se homem for muito velho e feio posso sempre arranjar um amante. Acho que darias um ótimo amante?" Ela riu.

" Não, eu não nasci para ser amante. Mas podemos divertir-nos á mesma. Eu olhei para ti e és tudo o que eu gosto numa mulher. Eu conheço um hotel aqui perto, muito bom." Eu propus.

" Não sei se devo aceitar. Eu já te disse, não és tipo de homens que ando a procura."

" Um dia não são dias e prometo que terás tudo o que tens direito, incluindo champanhe caro e jacúzi."

" Não há como negar champanhe caro." Eu estendi a minha mão para ela e deu-me a sua. Nós saímos do bar e fomos para o tal hotel.

A noite foi maravilhosa. Aquela mulher fez esquecer tudo o que passou, incluindo a Tatiana. Sobre a manhã acordo com um barulho. Abro os olhos e vejo a mulher ao qual eu não sei o nome, a vestir-se.

" Desculpa, acordar-te. Caiu, sem querer" Ela disse. Eu estava sem roupa. Sentei-me na cama, o lenço cobria as minhas pernas.

" Onde pensas que ias?" Eu perguntei autoritário.

" Desculpa, eu não te quis acordar. Estavas a dormir tao bem" Ela veio até mim e beijou a minha boca. "A noite foi maravilhosa, talvez a melhor da minha vida." Ela deu-me outro beijo. "Mas eu tenho que ir caçar o meu milionário." Eu a deitei na cama e deixei o corpo sobre o dela.

" Que pena! Porque eu acho que ainda tínhamos para nos divertir." Eu disse enquanto beijava o seu pescoço.

" Eu tenho objetivos. Eu queria ficar." Ela solta um suspiro. " Mas tu não tens nada para me oferecer." Eu parei os beijos e olhei para ela.

" Quem disse isso? O que é que tu queres? Joias? Roupas caras? Uma casa luxuosa?" eu supos.

" Esse é o meu sonho." Ela disse.

" Então, vou realizar o teu sonho."

" Estás a brincar?" Ela perguntou. Eu levantei-me da cama, enrolado nos cobertores.

" O que é que queres mais? Viajar pelo mundo? Tirar fotos em Miame? E acordar todos os dias ao lado de homem bonito e atraente como eu?"

" É exatamente." Ela disse levantando-se da cama.

" Almoçar caviar ao almoço e jantar lagosta? Ter um mordomo para carregar os teus sacos das compras?" Eu aproximei-me.

" E tu podes dar-me isso?" Ela pergunta aproximando-se de mim.

" Posso dar-te isso e muito mais. Sabes uma coisa, tiveste sorte. És exatamente o que eu preciso para esquecer o passado." Eu fiz-lhe uma festa no rosto. " Eu dou-te tudo isso, e tu apenas tens de fazer esquecer-me o passado e ser minha escrava de sangue." Eu disse pondo o seu cabelo atras da orelha.

" Escrava de sangue? Eu não estou a intender." Ela disse confusa. Eu depositei um beijo no seu pescoço. Ela tremeu ao meu toque.

" Eu explico-te." Os meus dentes aumentaram e eu cravei-os na sua clavícula. Saboreei o seu sangue enquanto ela saltava alguns gemidos de dor.

Eu gostei dela, ela a companheira ideal para esta fase da minha vida. E o mais divertido é que eu ainda não a precisei de hipnotizar.

Talvez agora o tenho que fazer, vamos ver a reaçãodela.}],"d��{X���

Um Monstro em tiOnde histórias criam vida. Descubra agora