Um Monstro em ti

A criação do Monstro (99)

Joel:

A Sam subiu a escadas.

A Tatiana olhava para o chão pensativa. O silêncio dela estava a matar-me. Depois da noite que tivemos ontem, nunca pensei que este dia começa-se.

" o que é que foi?" eu perguntei receoso.

" o que é que foi, Joel? Quem é esta maluca e depois namorada."

" pensei que fossemos, depois da noite de ontem." Eu aproximei-me dela. Ela é tao linda. " eu não menti quando disse que disse que te amava." Eu fiz-lhe uma festa na cara. " Eu não queria apaixonar-me, mas foi impossível. Tu és incrível, era impossível, eu não render a ti. Eu acho que nunca senti nada parecido. Isso deixou confuso. Talvez tenhas razão, e eu sentisse medo de viver novamente estes sentimentos. Mas eu já não tenho medo. Eu tenho uma única certeza, é que quero ficar perto de ti. Não importa mais nada."

"não é assim tao fácil." Ela afastou-se de mim e virou-me as costas. "A noite de ontem foi incrível, mas tu és um vampiro. Isto é uma maluquice." Ela virou-se para mim e olhou-me nos olhos. " Nunca vamos ser um casal normal. Hoje, estamos bem, mas os problemas vão começar a surgir com o tempo. Para além de ter aceitar o teu estilo de vida, eu vou envelhecer e tu continuar jovem. Uma suposta relação, nunca vai leva-nos lado nenhum. Tudo vai terminar, nós vamos sofrer, ou pelo menos eu vou."

" Tatiana! Não fales assim."

" Mas é a verdade." Ela começa a chorar.

" vamos combinar uma coisa. Vamos viver um dia de cada vez sem pensar no futuro, nos problemas. Eu não quero afastar de ti. Eu quero sentir o teu cheiro todos os dias na minha cama. Eu quero sentir a tua pele na minha enquanto durmo, eu quero conversar contigo, nem que seja sobre coisas parvas. Por favor, não penses em nada, vamos viver isto. é a única coisa que eu te peço." Eu abraço-a.

Ela sorriu para mim. " Assim fica difícil de recusar." Ela beijou os meus lábios. " tu fazes tao bem." Ela fez-me uma festa sobre o meu rosto.

" e se voltamos para a cama." Eu depositei beijos molhados, sobre o pescoço dela. Ela arrepiou.

" eu queria, juro que queria. Mas eu não sei da Aurora. Já fui ver ao quarto dela e ela não estava. Também não a ouço ca em baixo. E depois com esta maluca aqui em casa. Fico preocupada. E não respondeste quem ela é?"

" ciúmes, Tatiana."

" não são ciúmes, só acho que ela é loira demais, e alta, e bonita. E que tem muita intimidade contigo."

Eu sorri.

" A Sam é só uma amiga."

" Uma amiga como aquelas que trazias ao lince."

" Sim." ela dá-me uma chapada no braço.

" ainda por cima dizes que sim."

"eu sou sincero. Preferias que eu mentisse. Já dormi com ela, e não foi nem um nem duas vezes."

Ela empurrou-me. " obrigado, Joel. Estou muito mais descansada."

Eu abraço por trás.

" mas isso foi antes de eu conhecer uma rapariga assim de caracolinhos, marreta, teimosa, que despertou o meu coração." Eu viro-a para mim. " Não te preocupes, desde que te conheci que mais nenhuma mulher despertou-me interesse."

"também, mas ela não fica cá em casa. Já estou a avisar." Disse a Tatiana autoritária como sempre.

"eu não posso mandar a Sam embora. Ela já me ajudou muito. Ela ensinou a ser um vampiro, a defender-me, a caçar. Já passei bons momentos com ela."