Eu não me esqueci de ti (25)

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Obsidiana:

Observo-o sair de sua casa. Eu tinha-o rasteado até sua casa. Além da velocidade que os vampiros têm, um vampiro tem um olfato muito melhor que um humano. Estou a sua espera desde que ainda o sol brilhava no céu. Sim, porque os vampiros não queimam, nem brilham ao sol. São lendas. Há uns séculos atrás os vampiros eram muito perseguidos por caçador de vampiros, viviam escondidos e só saiam á noite para caçar. Os humanos começaram a pensar que os vampiros não podiam sair durante o dia e os vampiros alimentaram essa teoria. E assim ficou a lenda.

Ele andava descontraidamente pela rua com as mãos nos bolsos das calças. Não usava a camisola azul do outro dia, mas eu sabia que era ele. Ele tinha visto eu matar aqueles dois homens no dia que salvei a Tatiana perto da discoteca. Ele precisa de morrer. Segui-o até que ele entrou numa rua deserta. Eu encontrava-me em cima do telhado. Saltei para o chão e parei na sua frente. Ele parou de andar e olhou-me assustado. Vi nos seus olhos que ele me tinha reconhecido. Ele começou a correr na direção oposta a mim.

Eu não sei porque eles tentam sempre fugir de mim. Corro mais de pressa e surpreendo-o ao aparecer na sua frente. O rapaz moreno para.

" O que é que tu és?" Ele pergunta com a respiração descontrolada.

" Eu? Eu sou um vampiro." Respondi naturalmente.

" Os vampiros não existem. Como consegues fazer aquelas coisas? Eu lembro-me no dia da discoteca." Ele relembrou.

" Digamos que eu sou uma pessoa que dificilmente é esquecida." Eu esclareci.

" O queres de mim? Eu não vou fazer nada com a rapariga." Ele promete, como se me fosse convencer.

" Há isso eu garanto. Não vais voltar a fazer mal a Tatiana, nem outra rapariga." Eu disse cruzando os braços.

" O que é que queres dizer com isso?" Ele perguntou confuso.

" Faz o teu último pedido?" Ele começou a recuar. Eu olhei nos olhos e meus olhos começaram a brilhar. "Nem mais um passo." Eu disse. Ele parou com um pé mais atrás que o outro.

" Porquê eu não me consigo mexer as minhas pernas?" Ele perguntou.

" Porque estás hipnotizado." Eu respondi.

"Deixa-me ir." Ele implora.

" Eu vou deixar." Eu dei alguns passos até estar próximo dele. Os meus olhos voltam a brilhar. Eu coloquei a minha mão no seu pescoço. " Podes ir." Eu apertei a minha mão que estava em redor do seu pescoço. O rapaz começou a ficar sem ar. O seu rosto começou a ficar roxo. Eu só deixei de apertar quando deixei de ouvir o seu coração bater. Larguei-o e ele caiu no chão. Não drenei o seu sangue. Eu não pretendo ir embora desta cidade tão cedo, tenho que ser mais discreto. Rasguei as suas roupas e dei-lhe alguns pontapés para que parecer que foi uma briga.

Tudo isto deixou cheio de cede. Quem será a próxima vitima? 

...

obrigado pela leitura. votem e comentem caso estejam a gostar.

Um Monstro em tiOnde histórias criam vida. Descubra agora