A caminho das minas (164)

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Tatiana:

A Sam voltou a sala.

" Já falei com o Joel. Ele não nos vai ajudar." Ele disse. Eu já calculava isso.

" Sam! Quem acho que achas que por detrás do rapto da aurora?" O Edu perguntou.

" Eu tenho quase a certeza que é o Cláudio." Ela disse.

" O Cláudio não faria mal a aurora." Eu volto a dizer.

" Talvez não, mas ele fez um pacto com o diabo. O corpo dele pode ser possuído e obriga-lo a fazer o que ele não quer." A Sam explicou.

" O Cláudio tem-se queixado de dores de cabeça." Eu comentei.

" É um dos primeiros sintomas." A Sam referiu.

" O que é que podemos fazer?" O Edu perguntou.

" O mais seguro é matar o Cláudio." Ela explicou.

" Não! Eu não quero que Cláudio morra. Ele é muito importante para mim. Ele é o pai da minha filha. Tem que haver uma outra hipótese." Eu reagi.

" E há. Um exorcismo. Terias de apanhar o Cláudio, sem morrermos e tenta fazer exorcismo. caso o conseguimos fazer com sucesso, ele volta." A Sam explicou.

" Então, vamos fazer isso. Tudo menos o Cláudio morrer." Eu afirmei.

" É muito perigoso. E ainda por cima não temos o Joel para ajudar." A Sam respirou fundo. " Mas vamos tentar fazer o exorcismo." Ela disse depois de pensar.

" Obrigado." Eu agradeci. O telemóvel da Sam começou a tocar e ela atendeu.

" Sim!" Ela atendeu." Nas minas de são domingos, perto de beja." Ela pareceu explicar. " Não sei, se aquele fim do mundo tem aeroporto." Ela parece responder." Já te informaste." Ela constata. " Também, encontra-nos la." A Sam desligou o telemóvel.

" O Joel voltou atras. Ela vai ajuda-nos. Vamos encontrar no aeroporto de beja, depois seguimos caminho para as minas." Ela parece feliz.

O Joel aceitou. Isso é tao estranho. Nunca pensei que ela aceitasse.

" Bem, é melhor fazer-nos a estrada antes que Joel chegue la primeiro que nós. Ainda tenho que juntas umas coisas que são necessárias para o exorcismo." A Sam disse caminhando para a porta.

Fomos no carro do Edu, ate a mansão obsidiana. Esperamos no carro, a Sam ir buscar o que precisava para o exorcismo. Ela torce uma mala e colocou-a na bagageira do carro.

O Edu foi a conduzir e a Sam dava-lhe as indicações do caminho. O susto que o Edu teve quando teve o acidente de carro, serviu para alguma coisa. Ele estava a conduzir muito devagar, devagar ate demais.

" Podes andar um pouco mais rápido. Estamos na autoestrada e tu vais a quarenta a hora." A Sam disse já irritada.

" Eu não quero que aconteça um acidente outra vez." Disse o Edu.

" Mas assim nem amanha chegamos." Ela constatou.

" Eu sei o que estou a fazer." Ele disse. A Sam suspira. Eu própria também já estou pouco irritada. Quase parecemos, vamos parados.

Só espero que a minha filha esteja bem. Eu não sei como o meu coração aguenta tanta preocupação.

O carro da polícia passa por nós com a sirene a tocar e manda-nos encostar. O Edu encosta o carro, veste o colete refletor e sai do carro. A Sam veste o outro colete e sai também. Eu também saia, mas não há mais coletes.

Ao fim de algum tempo, eles regressam ao carro.

" Agora, vou eu a conduzir." A Sam disse irritada.

" O que é que se passou?" O jean perguntou sentado ao meu lado.

" Eu fui multada." Disse o Edu.

"Porquê?" Eu perguntei.

" Pela velocidade." Ele disse.

" Velocidade, mas tu ias tao devagarinho, amor." Constatou o jean.

" Foi por isso mesmo jean. Por ele ir muito devagarinho." Disse a Sam já no comando do carro.

" Eu fui multado porque o limite de velocidade era sessenta e ia a trinta." Eu e o jean desertamo-nos a rir. Só o Edu para me fazer rir numa situação destas. Ser multa por ir devagar. Só a ele é que isto acontece.

" Não gozem comigo. Eu apenas não queria que acontece um acidente." Ele disse irritado, sentado no lugar do pendura.

" Será que não percebes que se fores devagar demais, também podes causar um acidente. Estamos numa autoestrada, um sítio de velocidades altas." A Sam explicou. Eu não posso esquecer disto.

" Pronto, eu não pensei nisso." Ele disse arrependido.

" Não há problema, Edu. Todos erramos." O Jean consolei-o

" só tu, amor. É que me intendes." Disse o Edu esticando a mão para tocar na do jean.

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Um Monstro em tiOnde histórias criam vida. Descubra agora