Um plano (150)

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Sam:

Eu estava na mansão Obsidiana.

Trouxe o Rui comigo, ele estava deitado no sofá. Ainda não acordou.

Eu tinha um copo de água na mão e mandei a água contra o rosto do Rui.

Ele mexeu-me.

" Ah! Finalmente! Pensei que ias dormir a noite toda." Eu disse.

" A minha cabeça." Ele queixou-se.

Eu peguei uma caneca na mesa.

" Bebe isto." Eu ordenei.

" Eu não vou beber nada." Ele disse frustrado.

" Ou bebes a bem ou bebes a mal? Nos não temos muito tempo." Eu disse. Ele olhou para mim. " Presumo que tenhas escolho a segunda hipótese."

Eu agarrei a sua cabeça com uma mão e fi-lo engolir o sangue que estava na canela.

Ele esperneou, mas bebeu o suficiente.

Assim que o soltei, ele cuspi algum sangue, mas já tinha bebido o suficiente.

" O que é que queres de mim? Fizeste matar a mulher que eu amo, obrigas-me a ser vampiro. Pensas o quê? Que eu vou ser outro Joel? Estás muito enganada." Eu disse visivelmente irritando.

" Não tens personalidade para seres outro Joel." eu disse.

" então, o que é queres de mim?" ele perguntou.

" É assim que me agradeces. Eu salvei-te da morte."

" Eu preferi ter morrido, a matar a mulher que eu amo. Mas tu não sabes o que é o amor. Tu és igual a Camila."

" tens razão, eu não sei o que é o amor, nem quero saber. Mas eu tenho princípios."

" Princípios? Quais princípios? Tu ias matar o teu melhor amigo."

" Eu nunca mataria o Joel. Eu sabia que a Camila não deixaria fazer isso."

" Mas e se ela deixasse, tu matava-o."

" não, eu pararia. Eu sou leal com quem está ao meu lado."

" tao leal que o deixaste la e estás aqui."

" Que raiva! Como pode existi um humano tao burro." eu sentei no sofá frustrada. " Nos estamos cá fora, nos podemos ajuda-los." Eu expliquei depois de me acalmar.

" era um plano?" ele perguntou.

" claro que sim." eu respondi. Eu também não sou assim tao má.

" e tu não pensaste na Nádia, nem mim. Eu perdi a Nádia."

" Fofinho! Tu tens 21 anos, e uma vida longa, podes encontrar mais vinte Nádias se quiseres."

" Eu amo a Nádia, não as outras. Tu não me entendes."

Eu levantei e caminhei para ele.

" Fofinho! Confia em mim e ajuda-me a tira-los la de casa e tu vai ficar bem."

" Eu não me importo com mais nada." Ele disse de forma deprimida.

" não te importas com a Tatiana que foi um verdadeira amiga para ti, não te importas com o Cláudio que eu teu amigo desde tempo da escola, não te importas com o Edu que era o melhor amigo da Nádia, não te importas com a Aurora que é uma menina doce que tem uma vida inteira pela frente."

Ele ficou a encarar-me por alguns minutos.

" Nós não podemos perder tempo com estas discussões que não nos levam a lado nenhum. Agora, és um vampiro. És mais forte, vamos pensar num plano juntos."

Um Monstro em tiOnde histórias criam vida. Descubra agora