O ultimo confronto (167)

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Obsidiana:

O sol estava quente, a temperatura devia de ser uns quarenta graus a sombra. Eu caminhava com a Tatiana ao meu lado. Não havia vestígios do Cláudio e da miúda. A Tatiana está cansada, devíamos parar.

" Vamos parar um pouco. Tu estás casada." Eu propus.

" Não! Nós precisamos de os encontrar." Ela declarou.

" Não aguente nem mais um minuto a andar. Está muito calor para ti." Eu disse vendo exausta.

" Eu aguento." Ela a sua respiração está acelerada.

" Não, não aguentas. Vamos parar, antes que cais para o lado."

" Eu aguento, se não quiseres continuar podes ficar." Ela disse.

"Eu sou um vampiro, não me canso." Eu afirmei.

" Eu sei que não tens vontade de estar aqui. A Sam convenceu-te a vir, mas ela agora já não está aqui mais, portanto podes ir embora." Ela disse e começou a andar. Eu fui atras dela e segurei-lhe o braço e virei-a para mim.

" Eu não estou aqui pela Sam." Eu disse encarando os seus olhos castanhos.

" Então, estás aqui por quem?" Ela perguntou um pouco perdida. Eu baixei o olhar e voltei a olhar para ela.

" Eu estou aqui por ti. Talvez até não mereças, podias ter perdoando-me, em consideração ao que já vivemos. Mas mesmo assim, eu não agi bem contigo. Errei e o meu maldito coração pede para eu te ajudar." Eu desabafei.

" Estás ajudar para remediar os teus erros do passado. Nada vai apagar o que fizeste." Ela constatou.

" Não. Nada vai remediar o que eu fiz. Nem nada vai fazer tu perdoar-me, mas mesmo assim eu estou aqui, ajudar-te." Eu fiz uma pausa e comecei a caminhar. "Com toda a certeza serei coroa o herói do ano." Eu disse.

" Fica bem ciente que eu não pedi nada." Ela disse e eu encarei os seus olhos.

" Eu estou aqui porque quero, Tatiana. Se eu não quisesse estar aqui, não era um pedido teu que me ia fazer sair do hotel cinco estrelas, a beber champanha e com uma morena linda a minha frente." Tatiana desviou o olhar parecia incomodada. Quem diz o que quer, ouve o que não quer. Nós continuamos a caminhar. Em silêncio. A imagem era um deserto de terra vermelha.

Eu ouvi a voz da aurora a gritar. Ela estava longe, mas eu consegui ouvi-la.


" Tatiana, por aqui." Eu disse, puxando a sua mão.

" Estás a vê-los?" Ela pergunta.

" Não estou ouvi-los. Anda." Nós chegamos uma zona de ruinas.

" Nós chegamos uma zona de ruinas

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" Eles devem estar próximo. Vamos surpreende-lo e ataca-lo." Eu disse. A Tatiana segurou-me o braço.

" Joel, por favor. Não mates o Cláudio. Eu sei que a Sam já não está mais cá. Mas ela disse que fizemos um exorcismo, o Cláudio podia volta."

Eu tinha uma enorme vontade de o matar. Ele matou a Sam. E depois torna as coisas mais difíceis, se eu matar acabasse logo tudo.

O problema é que mesmo depois de tudo o que se passou, eu não consigo dizer não a Tatiana. Esta mulher vai-me destruir.

" Eu vou tentar." Eu virei-lhe as costas. Ela segurou-me o braço.

" Eu não quero que tentes. Eu que prometas." Eu encarei novamente os seus olhos castanhos.

" Eu não posso prometer isso. Posso prometer que vai ser a minha última estratégia."

Nós caminhamos direitos a fera. Estava numa zona de ruinas. consiguemos encontra-los sem eles ter percebido a nossa presença. Estavas escondidos e observamos.

Eu vi o Cláudio, a aurora estava novamente presa a uma cruz

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Eu vi o Cláudio, a aurora estava novamente presa a uma cruz. Ele dizia umas palavras estranhas e tinha uma faca na mão que manuseava em volta da aurora.

" Fica aqui!" Eu disse.

" Eu quero ir." Ela disse,

" É só por um segundo." Eu desapareci. Com a velocidade de um vampiro, eu cheguei até ao Cláudio e saltei para as suas costas fazendo afastar da aurora e a faca cair no chão.

" O que é que estás aqui a fazer?" Ele tenta soltar-se de mim.

" Tatiana, solta a menina." Eu gritei.

Nós caímos de costas

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Nós caímos de costas. Ele vira-se para mim e dá um soco na cara, prepara-se para dar-me outro, mas eu seguro-lhe o pulso e tento torce-lhe a mão, mas não consigo.

" Espertinho! O Cláudio já se foi. Eu sou muito mais forte." Ele disse.

Eu dou-lhe um soco com a mão que tenho livre, mas ele desvia-se. Ele distrai-se e eu consegui sair debaixo dele. Ele vem atras de mim e não fugo. Eu agarro-lhe o pescoço e tento que ele vá ao chão. Ele está forte. Eu dou-lhe socos com tudo a minha força e só assim ele cai no chão. Eu vou até ele. Dou-lhe mais dois socos. Ele dá-me um pontapé que faz com que eu voo e vá para no chão. Eu sinto dor. Bati com a cabeça e esta sangra. Eu tenho que esperar que ferida sare. Ele levanta-se o seu rosto escorre sangue.

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Um Monstro em tiOnde histórias criam vida. Descubra agora