A descoberta da verdade (147)

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Tatiana:

O meu coração estava apertado e eu não conseguia tirar os olhos da minha filha.

Eu não posso deixar ela tirar a vida da minha filha. Eu não consigo preocupar comigo ou com outra pessoa, só com ela.

Ela é tudo o que eu tenho. A Camila desapareceu da sala por algum tempo.

Ouvia o Cláudio dizer várias vezes que a gente iria arranjar um jeito, ele fala também com a Aurora que tinha muitas dores.

Eu tinha os olhos sobre as minhas pernas, e as lagrimas nos meus olhos.

Sinto a perna do Joel bater na minha e eu olho para ele.

" Não desistas. Nós vos vamos arranjar uma solução, eu prometo." O Joel disse de uma forma tao sincera. O Cláudio já me tinha dito a mesma coisa por outras palavras, mas forma de ele falar não era tao segura com a do Joel.

O meu olhar ficou preso ao dele, eu sinto segurança vinda dele. É como se nada de mal pudesse-me acontecer. Como se ele estivesse sempre lá para salvar-me.

" Tatiana!" Ouço a voz do Cláudio chamar-me em forma desaprovação.

" Não vais começar, Cláudio." Eu mesmo com as mãos presas atras das costas, consegui encostar a minha cabeça ao ombro do Cláudio.

O meu olhar viajou para o Joel. Ele tinha a cabeça inclinada para baixo, eu observei o seu rosto tao prefeito. Eu não posso negar que sinto saudades dele. Foi divertido tudo que passamos juntos.

Como é que a Camila teve coragem de fazer o que fez com ele?

Ele apercebeu do meu olhar sobre ele e olhou para mim. Eu desviei o olhar rapidamente. Olhei de novo e agora era ele olhava para mim. Nosso olhar ficou preso novamente.

Eu podia ficar olhar esses seus olhos azuis por uma eternidade que não me cansaria.

Eu sinto-me mais segura. Eu não sei o que há no passado do Joel. A Camila fala como se fosse algo realmente mau.

Eu aceitei o facto de Joel ter morto tantas pessoas, não sei o que é pior que isso.

A porta abriu-se, eu endireitei-me, vi a Camila entrar novamente e sentar-se no trono.

" Vamos começar." Ela sorriu. " Tyler!" Ela chamou e um homem alto e entroncado entrou na sala.

" Diga, sua alteza." Ele disse-lhe.

" Eu quero que leves a Sam e o Rui para a sala de aniquilação." A Camila ordena-lhe.

Mais dois seguranças grandes entram na sala e vão até ao Rui e a Sam.

Dois levam a Sam e um levam o Rui.

" Espero que desfrutem da companhia um do outro." O Rui e Sam lutam para se saltar. Olhei a Nádia de relança. Ela está exaltada e tenta soltar-se.

" Rui!" Ela grita.

" Eu amo-te, Nádia." Ele grita.

" Ruiiiiii!" Ela grita em desespero.

" Fechem as portas." A camila ordena e a portas são fechadas. " Que lindo! Nos últimos segundos de vida, ele ainda te fez uma declaração de amor. Mas tu não agistes, como devias. Eu estava a espera de um também te amo."

" Não lhe faças mal." A Nádia pediu.

" Porque?" A Camila perguntou.

" Porque eu devo procurar a minha felicidade e se o Rui morrer eu não vou ser feliz." A nadia disse quase de forma robótica.

Um Monstro em tiOnde histórias criam vida. Descubra agora