O convite surpresa (142)

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Cláudio:

Eu cheguei a casa, mas a Tatiana ainda não tinha chegado.

Eu deixei o trabalho no lince, o meu pai tem dinheiro e eu pretendo assumir a profissão de família. Eu serei um caçador de vampiros.

Ainda não contei a Tatiana, ela não precisa de saber já.

Ela ligou-me que a Aurora tinha desaparecido da escola. Eu estou realmente preocupado, mesmo ontem a miúda desapareceu e já está a desaparecer outra vez.

Será que foi ela que fugiu? Eu conheço bem a minha filha e sei que ela muito inteligente e se quisesse fugir da escola, ela consegue dar um jeito.

O meu coração está apertado.

Eu gosto tanto dela. Ela é minha princesinha.

Onde é que será que a Tatiana se enfiou? Já tinha dado tempo de ela chegar.

Ouço a porta abrir e caminho para ela.

Vejo a Tatiana.

" Já tens mais alguma notícia?" Eu pergunto.

" Não" ela disse e vejo as lagrimas correrem pela cara dela. Eu abraço-a com força. " Eu fui até a casa do Joel, podia ser que ela estivesse lá, mas não estava."

" Porque não disseste que eu ia lá contigo?" Eu perguntei, olhando-a nos olhos.

" Não lembrei-me."

" Podias ter ligado, não tinhas necessidade de estar com esse gajo."

" Não fales assim do Joel. Ele sempre me fez bem."

" Por mais coisas que eu faça, parece que esse gajo nunca sai da nossa vida." eu separei-me dê-la.

"Porque tanto rancor, Cláudio? Eu estou contigo, não estou?"

" estás." Eu disse e dei-lhe um beijo nos seus lábios.

" Eu vou tomar banho. Fica atento ao meu telemóvel, o Edu e o jean iam dar uma volta pela cidade para ver se a encontra. Depois vamos dar ocorrência do desaparecimento." Ela respirou fundo, para conter o choro e caminhou para a casa de banho fiquei de novo sozinho.

Oh filha, onde é que estarás agora? Eu pensei.

Um telemóvel começou a tocar, não era o telemóvel da Tatiana e sim o meu.

Eu peguei no telemóvel. Numero privado! Que estranho.

Atendi a chama.

" Estou!"

" Como estás Cláudio? Já não nos falamos á algum tempo." Eu reconheci a voz, era a mesma mulher que me ligou quando eu estava no hospital.

"Quem está a falar?"

"Como tu não podes revelar a tua identidade a ninguém, eu também não posso."

" se não me disseres quem és agora, eu desligo a chamada?"

" Podes desligar, mas também não saberás onde está a tua filha amada."

" Estás com a Aurora?" Eu perguntei desesperado.

" Ela está a ser bem tratada. Todos devemos ter uma vida digna, até chegar a nossa hora."

" Não mexas num fio de cabelo da minha filha!" eu disse com alguma raiva.

" Eu não, eu não sujarei as minhas mãos. Dou notícias. Em breve, iremo-nos conhecer."

" Não desligues. Diz-me onde esta a minha filha?" Eu gritei, mas já ouvia o bip da chamada caída.

Um Monstro em tiOnde histórias criam vida. Descubra agora