Um Monstro em ti

O nosso dia (109)

Tatiana:

Eu estava deitada na relva. A barriga doía de tanto rir das parvoíces que o Joel diz.

Ele estava deitado ao meu lado e olhávamos as estrelas.

Eu não consegui pensar em nada. Só naquele momento maravilhoso que eu estava viver com ele.

" Que horas são?" Eu perguntei.

" Para que é queres saber as horas?"

" Porque se já passar da meia-noite. Já começo o nosso dia e eu quero saber o que é que vamos fazer"

" É surpresa." Ele disse rapidamente.

" Joel, eu odeio surpresas. Podes começar a falar."

" Estava a pensar. Em irmos para o meu quarto e passarmos o dia todo lá." Eu sei que ele esta a brincar.

" Oh! Joel! Temos que fazer algo de diferente."

" Mas no meu quarto podemos fazer muitas coisas diferentes."

Eu dei-lhe uma chapada.

" Para de gozar. Dá lá uma ideia."

" Não te preocupes, eu já tenho tudo planeado na minha cabeça."

" E não vais contar?"

" Não. Já disse que é surpresa."

" Vou ficar chateada contigo." Ele encolheu os ombros. Eu vire-lhe as costas ainda deitada.

" Sabes que daqui tenho vista espetacular. Essas cuecas rosinhas são fascinantes." Eu ainda estava de cuecas e soutien. Tinha-me esquecido.

" Para de olhar para o meu cu." Eu vire-me para ele.

" Não estavas chateada comigo?" Eu coloco a perna por cima dele.

" E estou. Tu não me contas."

" Bem, vamos embora que amanhã temos que acordar cedo." Ele pica-me e retira a minha perna de cima dele e senta-se.

" Para ir a onde?" eu pergunto, pode ser que ele se esqueça e conte-me.

" desiste, Tatiana. Eu não te vou contar."

Eu levantei-me também.

" Porque?"

" Porque é surpresa e normalmente não se conta."

" Normalmente. Não quer dizer que seja sempre." Eu pego as minhas roupas ainda encharcadas. " E agora o que é que eu visto?"

"Vai assim. Eu até prefiro."

" Joel, eu não vou para casa de cuecas e soutien. Não é?"

Ele manda-me a camisa dele. " veste a minha camisa."

Eu vesti a camisa que tinha cheiro dele. " Bora." Ele começou a andar e eu saltei para as cavalitas dele. Ele levou-me as cavalitas.

Entramos em casa ainda a discutir o porque de ele não me contar para onde me vai levar.

A Sam estava com um homem na sala.

" desculpa, Sam. Nós estamos de passagem." disse o Joel.

" Não há problema." disse a Sam o homem continuava a beija-la. Eles estavam no sofá.

" Joel, não vais deixar ela ficar na sala com homem. Olha se Aurora desce."

O Joel que já tinha subido alguns degraus, desce.