A chama ainda está acesa (125)

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Cláudio:

Eu espetei um sedativo para vampiro no braço da Sam e observei cair no chão.

Olhei o Rui e tinha um olhar de espanto.

Eu sei que não me devia ter expos tanto. Mas eu não podia deixar esta vampira atacar o meu amigo.

Sei que agora vem as perguntas, as quais não posso responder.

" Tu sabes sobre os vampiros?" Foi a primeira pergunta que ele me fez.

" ajuda-me a leva-la daqui, antes que ela acorde." Eu ignorei a sua pergunta e peguei ao colo.

" Existe uma porta as traseiras. Anda comigo." Ele encaminhou-me para o local. " E agora. O que é que vais fazer?"

" Vamos chamar um táxi e manda-la para casa dela. O sedativo é forte, ela não acorda até casa."

" Sabes onde ela mora?" Ele perguntou admirado.

Eu ignorei-o novamente. Fiz sinal a um táxi. Expliquei ao táxi que ele tinha bebido e adormeceu. Disse-lhe que a leva-se para casa que há pessoas em casa para a receber.

O Joel deve estar em casa.

O taxista olhou-me desconfiado. Eu paguei e dei-lhe uma boa gorjeta. Ele aceitou.

O táxi partiu.

" Se tens assim tanto dinheiro, porque trabalhar aqui?" Ele perguntou.

" Eu não tenho muito dinheiro. Apenas me queria ver livre dela." O meu pai, abri-me a uma nova conta no banco para mim. Mandou também entregar em minha casa uma caixa com sedativos e estacas kokio para me defender.

Eu sabia que tinha que subornar o taxista para a levar. Era única maneira.

" Não me convenceste, a quantia era demasiado alta. Mas vamos esquecer isso. Como é que sabes dos vampiros?" ele perguntou.

Eu engoli a seco.

" Pergunto-te o mesmo." Eu disse, passei a mão no pescoço e vi que tinha o sangue na minha mão. " Estou a sangrar." Eu disse.

" Vamos entrar, há uma caixa de primeiros socorros lá dentro. Mas não penses que livras da pergunta." Ele disse e segurou a porta.

Eu entrei, tentava alinhar os meus pensamentos e arranjar uma bom história.

A Tatiana cruzou-se connosco.

" Onde é que vocês se meter? Eu e a Carla não estamos a dar contar do serviço. Bruno! Estas a sangrar?" ela disse ao olhar para o meu pescoço e roupa suja.

" A Sam atacou-o, eu cheguei, ela atacou-me a mim e bruno sedou-a" o rui explicou rapidamente.

" Tu sabes sobre os vampiros?" Eu olhei nos olhos dela, não respondi.

" Tens alguma coisa para fazer um curativo. Continuo a sangrar." Eu perguntei.

" Claro, eu ajudo-te a fazer o curativo." Ela ofereceu-se.

" eu vou ajudar a Carla, trata disso, Tatiana. Depois falamos." Ele olhou-me sério.

A Tatiana mandou-me ir para a sala de arrumos. Disse-me que ia buscar a caixa de primeiro socorro e uma camisa limpa.

Eu tirei a camisa e coloquei no pescoço fazendo pressão.

" Já tenho tudo." Ouço a voz da Tatiana. Eu viro-me para ela e o seu olhar dirigiu-se para o meu corpo nu, vejo o rosto dela corar. Vejo-a desviar o olhar rapidamente, constrangida.

" Desculpa, por estar sem camisa. Mas precisa de estancar o sangue." Expliquei.

" Não há problema. Senta-te." Ela disse, mas eu senti que ela não estava confortável.

Ela fez-me o curativo, estava pensativa. Eu relembrei o nosso primeiro beijo, foi na casa de férias do Edu.

Nós cruzamos durante a noite e eu também estava sem camisa, ela reagi da mesma maneira.

Eu estava sentado, mas com a nossa diferença de alturas, os nossos rostos estavam na mesma direção.

Eu tinha a cabeça inclinada para o lado.

" Pronto, já está." Ela disse calmamente.

Eu endireitei a cabeça e os nossos olhares cruzaram-se por breves segundos, pois ela desviou automaticamente, querendo-se afastar, mas eu não deixei.

Segurei a sua mão.

" Obrigado." Eu disse. Ela olhou-me nos olhos. Ela não disse nada, nós estávamos próximos.

Eu quero tanto sentir o sabor dos seus lábios. Eu aproximei o meu rosto do dela. Ela fecha os seus olhos e segui o seu movimento.

O meu coração bate a mil. Eu tinha tantas saudades de sentir a sua respiração misturar com a minha.

Os nossos lábios tocaram-se, num beijo calmo, mas sofrido de saudade.

Ela empurrou-me.

" Bruno! Isto não devia ter acontecido. Eu tenho namorado e amo." Ela sai da sala a correu.

Eu vou atras dela.

" Tatiana! Espera!" Eu seguro o teu braço.

" Esquece este beijo. Foi um erro." Eu sei que este beijo pode afasta-nos muito, como aconteceu quando nos conhecemos e eu quero ficar longe dela.

" Já esqueci. Não precisas de ficar assim. Foi um erro, eu sei." Ela olhou-me mais calma. E foi embora.

Eu quero perder a amizade que estou a construir com ela, por ser precipitado.

Mas enganaste Tatiana, não foi um erro. Eu coloco os dedos na minha boca ainda com o sabor do seu beijo e relembro o beijo.

Um Monstro em tiOnde histórias criam vida. Descubra agora