A chegada (1)

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Aconselho a lerem o capitulo ouvindo esta musica. Boa leitura!

...

A noite estava serrada, como eu gosto. 

Consigo sentir o seu cheiro, oiço o seu coração bater rápido, a sua respiração está acelerada. Ela não se pode esconder por muito tempo. Corro na direção do caixote de lixo. Apareço diante dela. Ela grita. O seu rosto expressa terror. Ela tenta fugir. Não sabe que é impossível fugir de mim. Eu agarro-a e puxo-a para mim. Ela esperneou e tentou soltar. Agarro a sua cabeça firmemente.

" Quieta!" Eu ordenei-lhe. Vi o reflexo dos meus olhos brilharem nos olhos dela e ela parou instantaneamente. A sua respiração continuava acelerada. Consegui ouvir o sangue correr nas suas veias. A veia do seu pescoço palpitava para cima e para baixo, deixando-me ansioso por prova o seu sangue. Ouço a sua voz esganiçada e nervosa.

" Por favor, não me faça mal." Implora, deixando-me ainda mais ansioso por saciar-me com seu sangue. Aproximo a minha cabeça devagar da sua, roço a minha cara na dela, direciono a minha boca para sua orelha.

" Não te preocupes, eu vou ser gentil hoje. Vou esquartejar o teu corpo só depois de estares morta." Sinto o seu corpo tremer de medo nas minhas mãos ao ouvir as minhas palavras. O seu coração bate ainda mais rápido. Os seus olhos encaram-me com pavor. Eu adoro ver uma vida nas minhas mãos. Solto-a. Ela permanece no mesmo sítio, sem se mexer. Eu a hipnotizei para isso. As lágrimas escorrem pela sua cara.

" Não chores, meu doce. Podes ir." Eu disse, limpando-lhe o rosto. Os meus olhos voltaram a brilhar sobre os dela. Ela começou a correr o mais rápido possível. 

Permaneci parado, observando-a. Assim que ela estava a uma distância razoável, corri na sua direção. Fui tao rápido que ela nem se apercebeu que passei por ela e parei a sua frente. Ela embateu no meu peito, agarrei-a, os meus dentes aumentar de tamanho e cravei-os no seu pescoço. Senti o sabor delicioso do seu sangue na minha boca. Aquele sangue dá-me mais vida. Ela grita. Os seus gritos dão ainda mais prazer ao saborear o seu sangue.

Como podem ver, a minha humanidade há muito se foi. Eu não sinto mal com morte. Eu tenho prazer ao ver a vida escapar-me por entre as minhas mãos. Não sou psicopata, sou um caçador. A vida é feita de presas e caçadores. E eu assumo o papel de caçador. Muitos me chamam de monstro, isso é só porquê eles ainda não descobriram o monstro mora dentro deles.

Já agora não me apresentei, o meu nome Joel, Joel Obsidiana. 

...

Os capítulos são pequenos, mas eu vou tentar pôr um capitulo todos os dias.

Eu escrevi esta historia, algum tempo, mas em outro resisto e agora estou a reescreve-la utilizando a primeira pessoa. Acho que está a ficar gira.

Espero que gostem e se gostarem deixem o seu voto.





Um Monstro em tiOnde histórias criam vida. Descubra agora