A minha namorada? (132)

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Cláudio:

Finalmente cheguei a casa. Depois de sair do hospital, fui trabalhar e fiquei mais algumas horas para compensar as horas de trabalho que perdi quando estava no hospital.

Encontrava-me a porta da minha casa, mas ainda não entrei.

Vou ligava á Tatiana, para saber como está a Aurora. Já era 20 horas.

Eu já lhe liguei quatro vezes e a Tatiana disse que ela estava bem, mas eu contino preocupado.

Coloquei o telemóvel ao ouvido e ouvi chamar.

Ouço a voz da Tatiana atender o telemóvel.

" To! Tatiana, sou eu outra vez. Como está a menina?" eu perguntei.

" Ela está bem. Os exames não acusaram nada e a doutora deixa-me leva-la para casa ainda hoje."

Eu respirei de alívio.

" Que bom, Tatiana. Nem sabes como estou feliz por ouvir isso."

" Obrigado, pela tua preocupação. Tu nem conheces a minha filha e preocupaste, como um... preocupaste muito." Ela emendou. Porque eu acho que ela ia dizer que eu me preocupo como um pai?

" Só quero que saibas que a minha preocupação é verdadeira." Eu confessei.

" Obrigado. A doutora está a chamar-me. Vou ter que desligar."

" Também, eu ligo mais tarde para saber como ela está."

" Ok. Adeus."

" Xau!"

Fiquei alguns minutos a olhar para o telemóvel, sorrindo.

Como eu estou feliz por saber que a minha filha esta bem.

Embora tudo o que aconteceu, eu acho que estou mais próximo da Tatiana.

Será que ainda falta muito para ela descobrir quem eu sou. Eu sei que ela ainda me ama, eu sinto.

Caminhei para a porta de entrada e rodei a chave fazendo a porta abrir.

A minha suposta irmã apareceu logo.

" Mano, tens visitas para ti. Está no teu quarto." A rapariga mulata comunicou-me.

" Quem é?" Eu perguntei-lhe

" Isso vês quando lá chegares. Tenho que ir ajudar a mãe a por a mesa." Ela disse e desapareceu.

Eu subi as escadas, olhei a porta do meu quarto que estava fechada. Quem será que me veio visitar?

E se for algo amigo do bruno. Eu não conheço ninguém.

Uma certeza eu tenho a pessoa que está por de trás daquela porta eu não conheço.

Eu abrir a porta. Uma rapariga de cabelos castanhos lisos, cor de pele branca, estava sentada na minha cama.

Quem será ela? Eu lembrei da mulher que me ligou quando eu estava no hospital. Será que é ela?

Ela olhou para mim e levantou-se.

A rapariga usa óculos e tinha vestido uma saia e uma camisa que estava presa pela saia.

O silêncio se estalou entre nós. Esperei que ela começa a falar.

" Não vais dizer nada? Vai continuar a olhar para mim, como se eu fosse quadro?" Ela perguntou um pouco agressiva.

" O que é que eu devo dizer?" Eu perguntei.

" Bruno, a quatro dias que tu não me dás uma palavra. Mentis-me, dissestes-me que ias estar fora uma semana com o teu pai e quando falo com a tua irmã, ela disse que tu nunca saíste daqui."

Um Monstro em tiOnde histórias criam vida. Descubra agora