Paranóia? Cap.: 73

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Vi que era meu primo pedindo desculpas pelo que disse mas sedo... eu nem dei atenção e deixei pra responde-lo depois... falei pra o Maike que iria jantar e dormiria sedo, pois, queria que chegasse logo o dia seguinte e que a manhã daquele sábado passasse logo só pra estar próxima dele novamente...😊 ele também me respondeu que estava ancioso pra me encontrar mais uma vez...😊

Nos despedimos e eu fiquei com aquela sensação boa no peito, sabe? de quando agente está feliz por algo, de quando agente sorrir sem nem mesmo saber o porquê, quando nada mas nos preocupa a não ser o medo de cometer algum erro com aquela pessoa que nos faz sonhar acordada...

Depois disso, minha noite foi normal como sempre, jantei, conversei um pouco com a mãe, assiti um pouco de TV e fui dormir... no outro dia acordei sedo pois tinha que ir trabalhar ainda naquela manhã, minhas folgas eram só na segunda e sexta, no domingo também não trabalhava... assim, fiz minhas higienes, tomei banho, me arrumei e tomei um café rápido, logo em seguida fiz umas coisas para ajudar a mãe em casa enquanto ela ainda dormia... depois fui trabalhar, caminhava de vagar até a lanchonete, coloquei músicas no meu celular e fui ouvindo pelos fones até lá... acabei chegando igualzinho com a Mari, ela abriu a porta e começamos a arrumar as coisas, eu sempre ajudava ela, tinha que colocar umas mesas pra fora, cadeiras e tals... aquela manhã fazia um friozinho e alguns clientes sempre passavam sedo pela lanchonete pra fazer um lanche antes de ir para o serviço, percebi que a Mari tinha até os que arrastavam uma "asinha" pra ela, era engraçado... kkk, muitos já eram até uns senhores de idade, rsrs, eles eram muito simpáticos e respeitosos, tudo estava indo tranquilo, aquele era meu primeiro sábado trabalhando alí... quando foi umas 9hs tive uma baita surpresa, vi o Alan entrando no lugar, fiquei meia sem jeito, ele desejou bom dia pra gente sentou em uma cadeira e com os braços apoiados na mesinha ficou olhando o cardápio da lanchonete, a Mari estava do meu lado e sussurrou pra mim que achava aquele cara estranho e que nunca tinha visto ele ir na lanchonete pela manhã... perguntei a ela se ele frequentava muito aquele lugar e nesse momento o Alan chamou a Mari para fazer o pedido... enquanto isso me lembrei que ela ajudou ele a me entregar o papel com o seu número a um tempinho atrás... esperei ela levar o pedido dele e voltar pra posição que ela sempre ficava, perto de mim no balcão... então perguntei  a ela baixinho;

----- você conhece ele? lembrei agora, porquê você o ajudou naquele dia pra me entregar um papel que ele me mandou?

A Mari respondeu também baixinho...

Mari; ---- ele falou rapidamente e bem baixinho perto de mim que o troco era meu se eu entregasse algo discretamente a você, então ele colocou o dinheiro do seu lanche na minha mão e um papel, logo olhei ligeiramente e vi que sobraria uma boa graninha pra mim então, fiz o que ele pediu, foi simples... mas, eu só tinha visto ele aqui uma vez antes daquele dia, ele tinha vindo em uma tarde a três dias antes, falar com a patroa mas, de forma bem misteriosa, assim, a patroa disse que ele iria tratar com ela sobre umas fotos da lanchonete pra divulgação, então saíram juntos no carro da patroa... eita, chegou mas clientes, já volto...

Ela foi atender um casal de clientes que entrou na lanchonete... em meus pensamentos fiquei achando ser estranho o Alan nunca aparecer alí e pouco antes de mim começar a trabalhar com a Mari, o mas estranho ainda era que eu tinha quase certeza de que o Alan não era o tipo de fotógrafo que precisava estar tirando fotos de uma lanchonete comum para ganhar uns trocados... tinha coisa aí...

Meus pensamentos foram quebrados quando ele veio até mim para pagar seu lanche, ele nem comeu e pediu uma bosinha pra "leva-lo pra viagem", eu não pude evitar e entregando a bolsa pra ele, perguntei;

----- então Alan, fala pra mim, você tá me seguindo agora é? qual é a sua jogada aqui?

O que ele fez foi muito mas estranho e quase não entendi alí na hora... pois, ele não falou nada, apenas olhou bem nos meus olhos e sem movimentar a cabeça pra cima ele olhou pra câmera que ficava atrás de mim bem a cima da minha cabeça, acho que ela filmava o movimento na frente da caixa registradora onde eu ficava... daí ele olhou pra mim novamente e piscou um olho, depois, me entregou o dinheiro e saiu completamente sério da lanchonete...

Depois de alguns minutos, eu entendi que ele não queria falar por conta da câmera mas a pergunta que eu me fazia era, porquê isso? pois, minha patroa tinha colocado as câmeras teoricamente por conta da segurança da lanchonete... seria o Alan muito paranóico em achar que estar sempre sendo vigiado? 😕eu em, já estava mesmo era achando que ele era meio doido...

Continua...

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