"Anjo da Guarda." Cap.: 153

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O Sr.Mochi abriu a porta da frente e saiu pelo lado do motorista com as mãos para cima, foi aí que o cara retirou a arma do vidro e abriu a porta traseira pois, o Sr.Mochi acabou destravando ela quando saiu do carro, logo, o cara me pegou pelo braço e me puxou para fora também, porém, o mais estranho é que outro cara encapuzado veio e disse;

Cara encapuzado ---- é essa aí mesmo, é ela, podem levar...

Nisso, dois caras sem capuz vieram me pegar, pois, a essa altura eu já oferecia resistência e entendia que era a mim que eles queriam, o Sr.Mochi tentou intervir e partiu pra cima dos caras, porém, o que estava de capuz deu uma coronhada nele com sua arma fazendo-o cair no chão desmaiado... Daí por diante fiquei quieta e apenas aceitei o meu destino vendo que aqueles caras não estavam para brincadeiras, assim, fui sendo levada para um dos carros dos caras, mais antes, uma zuada de algo caindo no chão acabou chamando a atenção de todos os presentes naquela cena, o barulho pareceu ser perto do caminhão que tinha bloqueado o carro do Sr.Mochi, dois dos caras rapidamente se aproximaram mais um pouco dele pra ver o que tinha causado o tal barulho e derrepente um flash de luz enorme tomou conta daquela rua em que estavamos, eu não consegui enxergar mas nada direito, acredito que os caras que tinham vindo me seqüestrar também não viam nada, pois, eles gritavam dizendo que eram granadas de flash e soltavam no ar vários palavrões, escutei uma zuada de tiro e vi um dos caras que estava ao meu lado me segurando cair no chão como se fosse um saco de batatas, algo espirrou no meu rosto, só depois de muito tempo descobri que tinha sido sangue, o outro homem que estava me segurando do outro lado, me largou para segurar com as duas mãos na sua arma atirando aleatoriamente para cima sem enchergar nada, logo, vi o mesmo também cair nos meus pés, minha visão estava voltando rápido ao normal e percebi que tinha um buraco na testa dele, no mesmo instante, deu pra ouvir que outra granada foi lançada perto do caminhão, dela, começou a sair muita fumassa, era impossível enxergar direito, mais, vi turvualmente outros dois caras caindo no chão, até que, só restaram dois deles, o encapuzado correu e se abaixou atrás de um dos carros que alí estavam, o outro veio em minha direção dizendo que iria me fazer de refém e apontando a arma para mim, porém, quando o mesmo se aproximou eu ouvi um barulho de tiro bem próximo a mim, então, pelo medo fechei os olhos e percebi que, o cara que vinha na minha direção tinha caído no chão, provavelmente, por ser também atingido por um dos disparos, depois disso, não consegui ver mas nada, isso até que, sem que eu esperasse, alguém segurou em minha mão e me puxou dalí fazendo com que eu saísse daquele local, tive a nítida impressão de que alguém estava tentando me salvar e realmente, eu estava certa, só não sei de onde eu tirei forças para correr, já que minhas pernas pareciam estar mole de tanto medo, logo, minha visão voltou quase ao normal e pude olhar melhor para aquela pessoa que me salvava, logo percebi que ela estava com uma espécie de macacão todo preto, ou talvez fosse um casaco de tecido grosso, corremos até chegarmos em uma moto e quando a pessoa virou de frente pra mim, vi que ela estava com um capacete na cabeca e quando a mesma retirou para me dar o mesmo, percebi também que ela estava usando uma mascara especial no rosto, pensei logo que seria por conta da fumaça das granadas, ela também tinha uma espécie de óculos estranho, talvez fosse pra ajudar com sua visão em meio a toda aquela confusão, depois disso, não tive tempo de pensar em mas nada, ela subiu na moto e eu subi na garupa dela, assim, fomos embora e eu ainda não conseguia saber quem era que estava me salvando, tudo o que eu sabia era que se tratava de uma mulher, foi só o que eu consegui ver melhor, pois minha visão ainda não estava 100% boa... Depois de um bom tempo na garupa daquela moto paramos em um beco deserto e desci da garupa ainda meio zonza, me sentei no chão olhando para baixo e finalmente minha visão clareou, então, retirei o capacete, coloquei no chão ao meu lado e levantei a cabeça para ver quem tinha me salvado, assim, quando vi que a pessoa retirou a mascara e jogou os óculos especiais longe, pude notar quem era aquele "anjo" que tinha acabado de participar daquele salvamento cinematográfico...

---- você? Não acredito! Obrigada, não entendi direito tudo o que aconteceu, mais, você me salvou, nem sei como lhe agradecer, não esperava te reencontrar assim...

Continua...

As Aventuras De AmandaOnde histórias criam vida. Descubra agora