Capítulo 25 :

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CARLA

A presença dele me deixou estremecida e impulsiva. Não consigo frear meus pensamentos ao ponto de não filtrar nada antes de falar. Que pergunta foi essa? Eu nem o conheço suficiente, para intrometer em sua vida exigindo saber sobre seu suposto "encontro". Estou totalmente envergonhada e, óbvio ele não respondeu às perguntas, as quais arrependi na mesma hora de ter feito. Meu rosto não corou, ele latejou com o calor que atingiu as minhas bochechas.

Ele parece nervoso, cruza as pernas e descruza, põe as duas mãos entrelaçadas uma na outra sobre a barriga.

Arthur: Seus olhos são mais expressivos do que eu imaginava — diz, me olhando com seus olhos incríveis e intensos que me fizeram estremecer.

Continuou a fitar-me sem reservas, sustentou o olhar por longos segundos, todo dono de si. Ele sabe o efeito que causa nas mulheres, principalmente o que está causando em mim. Retribuí, lançando um olhar mais lento e comedido, quanto mais eu o encarava, mais ele me olhava fixamente. Um frio na minha barriga formou-se, e a energia que cresceu dentro de mim era latente a ponto de transbordar e se espalhar por cada partícula do meu ser.

— Deus dai-me discernimento e juízo, amém. — Sim! Foi uma oração.

Ele se moveu mais uma vez na cadeira, parecendo estar desconfortável.

Quando ele descruzou a perna, meus olhos pairaram em seu abdômen definido, mas, consigo ser bem discreta, desço só mais um pouco para dar uma conferida de novo. E... MEU DEUS! Esse homem está excitado. Não consigo de forma alguma disfarçar a minha reação, meus olhos devem ter triplicado de tamanho para visualizar melhor a proeminência explícita dentro da sunga azul piscina. Cheguei até a morder o lábio inferior para diminuir o desejo que só aumentou dentro de mim, impossível parar de olhar, é muita pressão. Óbvio que ele viu minha reação ao perceber sua ereção explícita, mas não se importou, pareceu até aumentar ainda mais depois que percebi.

Depois que a merda toda foi jogada no ventilador, ele simplesmente deu um sorriso convencido, esticou as pernas, levou as mãos até sua cabeça, e as pausou ali, parecendo estar tranquilo quanto àquela ereção anormal, a ponto de pular para fora da sunga. Quase joguei meu chapéu de sol em cima daquele ser de vida "própria", que só aumentava a cada segundo que se passava. Consegui desviar com muito esforço meus olhos da sua ereção, para os seus olhos. Ele enrugou a testa e com o olhar semicerrado sorriu.

Arthur: Gostou? — perguntou-me pela segunda vez desde que me encontrou.

Sua voz estava carregada de desejo e luxúria, seus olhos são do tipo que não escondem ou mentem quando desejam alguma coisa. "Pessoas que falam com os olhos, sorriem com olhos".

Carla: Gostei — respondi. Realmente estou agindo impulsionada pelo meu desejo.

Aproximou-se o suficiente para fitar-me olho no olho, consegui enxergar as suas pupilas se dilatarem e ganharem um tom de verde escuro, sua respiração faltou queimar meu rosto, de tão quente que estava. Cheguei até a sentir espasmos involuntários no meu baixo ventre. Estou perdida, quero esse homem, nem que seja por um dia.

Arthur: Ah... Carla... Olha como eu estou por você, desde ontem. Sabe o que vou fazer com você? Vou foder o seu juízo.

Senti um calor desesperador se esvaindo entre as minhas pernas e subindo pelo meu corpo inteiro. Se ele queria me fazer perder o juízo, conseguiu.

Carla: O juízo? Sinto em dizer, você já conseguiu — falei com a respiração ofegante.

Arthur: Tem certeza do que está falando? — falou acariciando a minha perna na altura da virilha.

Carla: Tenho! — Só faltei gritar: EU QUERO!

Não vou me fazer de mocinha difícil, não que eu seja uma libertina pervertida, mas, somos adultos e maduros o suficiente para entender o que queremos. Ele levantou da cadeira, e parou na minha frente novamente, sua ereção a ponto de pular para fora da sunga. Engoli saliva por saliva, eu estava com água na boca. Fitou-me e falou:

Arthur: Calma... Terá ele só para você e sem pressa — mordi meu lábio inferior instintivamente e arfei com suas palavras.

Ele me ofereceu a mão para me ajudar a levantar, eu a segurei confiante, e com um puxão "delicado", já estava em seus braços. Ele me abraçou intensamente, desceu a cabeça até meu ouvido e disse:

Arthur: Olha... Como você me deixou sua feiticeira — esfrega sua ereção disfarçadamente no meu ventre e lambe meu pescoço lentamente, fazendo-me arrepiar até pelos que nem sabia que existiam no meu corpo. Meus seios pesaram e os mamilos se arrepiaram e endureceram ao máximo, chegou a doer. Ele apertou ainda mais seus braços em torno da minha cintura, e continuou a falar: — Vamos entrar na água comigo, preciso diminuir isso aqui — esfrega sua ereção novamente em mim. — Não posso sair assim, vou abraçado a você até entrar no mar.

Virou-me de costas para ele, como se fossemos um casal apaixonado comum em um sábado de sol, curtindo uma praia. E, saímos andando bem devagar, eu na frente dele e ele agarrado a mim.

Arthur: Quero o seu pescoço — ele falou baixo em meu ouvido. Inclinei a cabeça para o lado dando-lhe acesso ao meu pescoço.

Assim que afastou meus cabelos do pescoço ele encostou os seus lábios e beijou-me molhado e quente. Deixou os seus lábios parados ali, sua respiração ofegante me fez estremecer completamente. Ele passou a língua em minha pele, ainda com os lábios colados. Quando ele conseguiu deixar-me completamente absorta e entregue a excitação, ele surpreendeu-me com uma mordida suave e deliciosa, quase tive um orgasmo apenas com essa carícia. Paramos na beirada do mar, que estava calmo e azul cristalino, ele ainda abraçado a mim, virou-me de frente para ele, me olhou e disse:

Arthur: Vamos entrar no mar, quero te mostrar uma coisa.

Carla: S-Sim... — respondi gaguejando baixinho. Não argumentei, estava tão envolvida que eu desejava que ele me tomasse ali mesmo, sem me importar com as pessoas ao nosso redor.

Arthur: Sorte a nossa que a praia está vazia — ele disse olhando para os meus seios com os mamilos intumescidos. Fechei os olhos e soltei um gemido, sua voz grossa causara vibrações em todo o meu corpo.

Arthur: Carla... Entre no mar lentamente e me espera. Vou ficar daqui olhando para você enquanto caminha — foi o que eu fiz, acatei a sua ordem.

Desvencilhei-me dos seus braços e andei lentamente até a água alcançar a altura do meu umbigo. Ainda de costas para ele, virei somente o rosto para olhá-lo, ele caminhava em minha direção com a maior calma do mundo, como se nada estivesse acontecendo, todo dono de si. Quando se aproximou, me puxou pela cintura, desceu a cabeça lentamente até meu ouvido e falou:

Arthur: Eu gosto de você — enfiou suas mãos enormes em meus cabelos, encostou seus lábios nos meus com carinho, como se estivesse massageando-os com os seus. — Se você permitir levarei você ao céu.

Depois dessa frase, invadiu minha boca com sua língua habilidosa e faminta, ele dominou o ritmo do beijo. Quando senti aquele peito musculoso me apertando pensei que fosse desfalecer em seus braços, minhas pernas pareciam ser de papel, um desejo berrante se apoderou do meu corpo.

Arthur: Linda! — ele disse com a boca ainda colada à minha, sinto a vibração de sua voz grossa em meus lábios e um gemido fugiu dos meus pensamentos dando vida à fantasia.

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