Capítulo 96 :

1.2K 82 33
                                    


Carla: Arthur! — Ela chorava copiosamente e pedia para o...

Argh! Eu vou matar esse homem. Avancei possuído para cima deles.

Arthur: Tire as mãos da minha mulher — desferi um soco bem no meio da cara desse francês de merda. Ele caiu igual uma marionete e foi se arrastando para trás.

Carla: Arthur pare com isso! — gritou.

Arthur: Levanta covarde! Vem aqui, puxar os meus cabelos. Vem seu fudido! — chutei seu abdômen e seu rosto. Ele se escorou na parede e conseguiu levantar.

Seus olhos não saiam da Carla e quando eu me distraí para olhar para ela, senti ele me acertar um soco no meu maxilar. Derrubei-o no chão e pressionei o meu corpo no dele. Apertei o pescoço dele só com uma mão e com a outra segurei as suas mãos.

Arthur: Volta para a França! Não existe mais espaço para você na vida dela. — Homem chorando é uma merda. Ele chorava e ao mesmo tempo tentava olhar para ela. Senti a Carla e o Alex me puxando pela camisa.

Alex: Arthur, larga esse bosta aí. — Alex falava atrás de mim.

Carla: Arthur... Por favor, solte-o. — Ela me puxava pela camisa.

Arthur: Tira a mão porra! Me solta! — esbravejei.

Alex: Cara você já quebrou a cara dele. Se continuar vai acabar matando esse merda. Não vale a pena! — Alex disse ainda puxando minha blusa.

Carla: Solta ele Arthur! Por favor, meu amor. — Quanto mais ela pedia mais ódio eu sentia dele e dela. Larguei-a e me levantei.

Arthur: Me solta porra! — gritei pela primeira vez desde que cheguei nesse inferno. Ela retirou suas mãos de cima de mim e ajudou o Lorenzo a levantar. Fiquei parado, destruído assistindo aquela cena. Ela deveria estar me ajudando e não a ele.

Carla: Lorenzo? Você está bem? Consegue ir embora sozinho? — Ela pergunta baixo em seu ouvido e ele diz que não e a abraça. Não pensei... Arranquei-a dos braços dele e a virei de frente para mim.

Arthur: Você fodeu a minha vida! — gritei na cara dela.

Carla: Meu amor...

Arthur: Meu amor é o caralho. Nunca mais me chame...

Lorenzo: Para de gritar com ela! — O francesinho resolveu falar. Seu português é fraco, mas consegui entender o que esse infeliz disse.

Arthur: Ah! Você fala seu merda? — segurei a Carla pelo braço, mantendo-a parada. Aproximei dele e o encarei. — Sabe de uma coisa? Tome. — empurrei-a em sua direção. — Você não vale o meu esforço. SOME. DA. MINHA. VIDA. SUA...

Alex: Calma cara! — Alex me puxou em direção a porta.

Arthur: Me Solta Alex! Não toque em mim.

Ele me soltou mas pediu para que eu me acalmasse. Mesmo sabendo que ele ama a mesma mulher do que eu, ele está sendo pacífico em relação a essa situação. Confesso que estou perdido, atordoado e confuso. Não sei se luto por ela, ou se largo tudo e vou embora.

Carla: Arthur... Não... Você entendeu tudo errado. — Ela disse entre lágrimas e gemidos.

Arthur: O que eu não entendi Carla Diaz? Fala! Explique o inexplicável. — Uso as mesmas palavras que ela me disse ontem, enquanto eu me explicava. Sou interrompido pela voz do Lorenzo.

Lorenzo: Vai gritar no inferno seu infeliz! — volto a minha atenção a Carla.

Arthur: Errado, foi o maldito dia em que eu te conheci sua Bruxa! — Ela balançava a cabeça e chorava, não consegui sentir pena, nada do que sentia sempre quando a via chorando se fez presente. — Seja infeliz, ao lado desse infeliz. Isso é o que vocês merecem — disse olhando nos olhos dela, ela não parava de chorar.

Comentem

Minha Tentação 🎯Onde histórias criam vida. Descubra agora