Capítulo 55 :

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CARLA

Senti sua mão grande e quente acariciando meus seios e descendo até minha barriga, aproveitei ao máximo esses carinhos. É tão gostoso, acordar assim, já não lembrava mais como era sentir essa sensação.

Arthur: Bom dia dorminhoca — abri os olhos lentamente e aqueles olhos transparentes me encaravam. Estava tão quentinho e gostoso seu peito que me aconcheguei ainda mais. Ele deu uma gargalhada que senti seu peito musculoso e liso vibrar. — Você gosta de dormir mesmo. Se eu pudesse ficaria com você o dia todo em meus braços e debaixo desse edredom. Mas... São quase 9:30h.

Carla: Sério? Dormi até 9:30h da manhã? — Esse homem me trouxe benefícios.

Arthur: Dormiu. Eu já até tomei banho.

Ele beija meu pescoço e pingos d'águas dos seus cabelos caem nos meus seios que intumesceram ainda mais. O safado, ainda por cima desce dois dedos na minha vulva, me pegando de surpresa.

Carla: Aiii... Arthur — minha voz saiu quase em um gemido.

Arthur: Que vozinha mais manhosa... Assim eu gamo ainda mais.

Carla: Suas carícias me deixaram assim... Não tenho culpa! — Beijou-me na boca com carinho e continuou invadindo-me com seus dedos. — Aiii...

Arthur: Você já quer gozar, gostosa?

Carla: Sim... Se você cont...

Arthur: Xiiii... Cala essa boquinha gostosa e goza na minha mão, bem quietinha. — Bastou ele friccionar um dedo no meu clitóris que meu orgasmo veio lento e preguiçoso. Delicioso!

Carla: Arthur...

Arthur: Isso... Esse é o último nome que quero ouvir sair dessa boquinha linda enquanto goza. Agora sim, bom dia — ele fala todo dono de si.

Carla: Essa maneira de me acordar e desejar que eu tenha um bom dia é... Muito gostosa e com certeza posso acostumar com isso.

Arthur: Sempre que estiver em minha cama será desta maneira que irei acordá-la. Depois de ontem à noite, acredito que esteja cansada.

Carla: Muito cansada e com uma preguiça — sussurro.

Arthur: Vamos? — ele pergunta e beija a bagunça que se define em meus cabelos.

Carla: Ai... Não. Estou com sono, Arthur! — Não abri os olhos, mas eu sei exatamente o sorriso torto que ele está no rosto.

Arthur: Vai tomar seu banho, a Vivi já preparou o nosso café da manhã — ele puxa o edredom de cima de mim e me dá um tapinha no bumbum.

Carla: Hum! Bate que eu gosto — provoco.

Arthur: Ah é? Prometo que hoje à noite, vou espancar essa bundinha rechonchuda, até você pedir clemência.

Carla: Rechonchuda? Você me chamou de gorda?

Arthur: Não. Que isso! Eu só acho que sua bundinha é gostosa e carnuda. Só isso!

Carla: Tá bom — falo ainda afogada no seu peitoral.

Arthur: Se você quiser, pode ficar dormindo aqui e me esperando. Prometo que assim que terminar eu venho voando para ficar com você. Mas agora, preciso ir, a primeira cirurgia está marcada para 11h — ele fala no meu ouvido baixinho.

Carla: Não posso, apesar de ser tentador. Tenho que ficar no restaurante hoje o dia inteiro — afasto-me e levanto, tentando disfarçar a juba de leão. E ontem eu ainda inventei de fazer babyliss e abusei no Spray de cabelo. — Vou tomar banho — sigo para o banheiro da suíte.

Arthur: Belo traseiro senhorita.

Carla: Merci, délicieux. (Obrigada, gostoso)

Arthur: Que delícia! Minha loirinha fala francês?

Carla: Ouaip. (Sim) — Vous n'avez rien vu. (Você ainda não viu nada)

Arthur: Tá bom, agora não entendi nada. Pode voltar a falar português — ele disse sorrindo. — Fique à vontade para se arrumar. Estarei na cozinha esperando por você — ele me abraça e me beija com carinho. — Vou deixar você no restaurante, antes de ir para a clínica — caminhou até a porta vestindo apenas uma boxer branca, desfilando com a bunda mais gostosa e perfeita que já vi.

Lembrei-me de um dos personagens literários de um livro que estou lendo. Onde o safado do vizinho passa o dia inteiro de sunga seduzindo a pobre coitada da vizinha.

Santo Cristo!

Carla: Belo traseiro, délicieux — disse olhando para seu traseiro definido e suas pernas compridas também definidas.

Arthur: Todo seu, gostosa — falou alto enquanto fechava a porta do quarto.

Oh Deus! Esse homem é um délicieux sem volta. Estou ferrada! Espere aí? Ele fica só de boxer na frente da senhora que cuida da casa, Vivi? É acho que sim.

Tomo um banho não muito demorado, opto por não molhar os cabelos, à noite dou o tratamento que eles merecem. Enrolo-me na toalha e lembro que minha bolsa ficou na entrada da sala. O Arthur acabou largando bem no meio do caminho.

Carla: Ai meu Deus! Vou ter que pedir para ele pegar — assim que chego ao quarto vejo minha mini mala em cima da poltrona que fica ao lado da cama.

Alívio! Imagina? Eu, gritando o Arthur nessa cobertura enorme, enrolada na toalha? O que a senhora que trabalha para ele, iria achar?

Escovo os dentes, hidrato meu corpo, visto uma calça de linho branca e uma blusa de seda azul de alcinhas finas. Calço uma sandália Anabela creme, uma trança lateral e uma make básica. Borrifo meu perfume preferido e... Estou pronta. Junto todas as minhas coisas e guardo na mala.

Procurei pelo chão o vestido que usei ontem, antes do Arthur rasgá-lo, infelizmente não o encontrei. Se toda vez que nos encontrarmos ele rasgar minha roupa, brevemente terei que fazer estoque de roupas. A sensação de ter a roupa rasgada é unânime, inexplicável, mas vou acabar ficando sem ter o que usar.

Carla: Adorava esse vestido, mas foi por uma boa causa.

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