Capítulo 114 :

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O cheiro de Arthur me deixou inebriada, sua voz grossa chegava aos meus ouvidos causando-me arrepios em lugares que eu nem lembrava que existiam pelos. O toque de suas mãos em minha pele enviou vibrações que fizeram os meus membros fraquejarem. Aproximou seu corpo ao meu e, desceu a cabeça até o meu pescoço.

Arthur: Carla... — falou com a boca em meu pescoço. — Seu cheiro tornou-se um vício e, eu preciso saciar-me com a minha droga. Quero sofrer uma overdose causada por excesso de você. Feiticeira... Eu te amo tanto... — acariciou os meus lábios com os próprios lábios. — Que saudade... Loirinha.

Carla: Não parece que estar com saudades. Não perdeu tempo e arrumou logo outra mulher para satisfazer as suas vontades — disse carregada de ressentimentos. Ele se afastou o suficiente para me fitar.

Arthur: Do que você está falando? — perguntou-me com malícia.

Carla: Você sabe do que estou falando. Não me obrigue a lembrá-lo — jogou a cabeça para trás e deixou escapar uma risada rouca deliciosa, que só ele consegue ter. — Está rindo de mim?

Arthur: Estou. — Ficamos em silêncio e nos fitamos fixamente um nos olhos do outro. Meus olhos marejados. Pisquei para aliviá-los da ardência que as lágrimas provocam. — Não suporto vê-la chorar — toca o meu rosto com carinho e enxuga algumas lágrimas.

Carla: Eu não suporto ficar longe de você — falei com a voz trêmula por causa da angústia.

Arthur: Isso dói... Dói muito. Sabe? O amor machuca demais — sussurrou o suficiente para nós dois escutarmos.

Carla: Eu sei que dói. Sou reincidente, sofro a todo o instante por causa dele, pior é quando além dele, surge um dos sentimentos mais urgentes, a saudade. Essa sim, te derruba de vez.

Arthur: Sentimento egoísta e orgulhoso — diz ainda sussurrando, agora com os lábios encostados nos meus. Sinto a vibração da sua voz baixa e rouca nos meus lábios dormentes, cheios de lasciva e ansiedade.

Carla: O amor é um sentimento bipolar. Você constrói movido por ele e, ele te destrói sem avisar — minha voz sai baixa.

Arthur: Eu te amo e, meu amor nunca irá destruir você — sua língua quente invadiu de vez a minha boca, suas mãos tornaram-se múltiplas, pois alcançaram várias partes do meu corpo ao mesmo tempo. Minhas pernas já não existiam, pareciam dormentes.

Segurei em torno de seu pescoço, ele levantou-me com eficiência, como se eu fosse uma folha de papel. Prendi minhas pernas ao redor de sua cintura enquanto ele caminhava a passos largos até o final do imenso e escuro corredor, quando dei por mim, estávamos em uma enorme sala de estar com gigantescos sofás que pareciam ursos polares.

Arthur: Te amo Loirinha — deitou-me com cuidado em um dos gigantescos sofás, depois abaixou e ficou de joelhos, levantou meu vestido lentamente.

Parou e ficou olhando para o meu corpo. Balançou a cabeça como se tivesse pensando em alguma coisa que o fizesse se sentir culpado. Seus olhos pararam em meus pés que estavam calçados por uma sandália branca perolada e de saltos altíssimos.

Arthur: Nunca falei antes, mas até os seus pés me deixam excitado.

Seu sorriso mostrava os dentes pelos quais eu sou apaixonada e suas ruguinhas no rosto me atiçaram pedindo minha língua. Inclinei um pouco o meu corpo e sentei-me. Puxei-o com força, fazendo-o levantar cambaleando para o lado, minha tentativa de levantá-lo foi em vão, pois ele ajoelhou de novo.

Carla: Deita em cima de mim, adoro sentir seu peso quando estamos fazendo amor — dominada pela excitação, pedi.

Arthur: Saudades? — perguntou encostando o nariz, no meu ventre.

Carla: Muita saudade! Até dos seus filmes chatos sobre ficção científica e zumbis, eu sinto saudades — elevou a cabeça e olhou-me por alguns longos segundos e disse:

Arthur: Você é minha — beijou entre minhas coxas e desceu os lábios em toda a extensão da minha perna direta.

Carla: Eu sou sua. Só sua — falei baixo. — O que você quer me mostrar? Arrastou-me até aqui, para mostrar-me uma coisa. Lembra?

Levantou-se do tapete, desceu o zíper do jeans escuro e a calça deslizou, ele desceu a calça e, junto com a cueca preta que dessa vez não era boxer. Meus olhos triplicaram, o pau dele escapulia por cima do cós.

Arthur: Olhe... O que eu quero mostrar... Isso aqui — segurou o pênis ereto e sacudiu. — Há três dias ele está assim. Por causa de você. Vou te castigar por ter me deixado assim e por ter dançado com aquele franguinho a noite toda. Nunca mais você irá rebolar daquele jeito para outro homem. Só eu tenho esse direito. — Sorrio sarcasticamente ao ouvir suas palavras. Eu seria dele eternamente.

Abri-me toda, foi automático. Meu corpo reconhece o dele. É natural, é o instinto.

Carla: Vem... Eu preciso de você agora — disse movida pelo desejo.

Arthur: Feiticeira... Vou precisar de você a vida inteira ao meu lado — deitou sobre o meu corpo e rasgou minha calcinha de renda.

A brutalidade com que ele puxou o pedaço de pano, causou-me dor. Seu pênis ereto e grosso veio de encontro a minha vulva que parecia um vulcão pronto para entrar erupção. Esfreguei-me em seu pau procurando alívio e satisfação.

Arthur: Amor... — Entre beijos sequiosos e carícias ele diz: — Vou amar você, rápido e duro. Mas quando eu terminar, nós iremos embora. Vou amar você na nossa casa, no nosso quarto, na nossa cama.

Invadiu-me sem avisar, causando-me um misto de sensações que me fizeram gemer em seus lábios a procura de consolo.

Arthur: Geme... Eu amo escutar os seus gemidos. Mia... Gatinha...

Estocava profundo e duro, os movimentos desconexos de nossos corpos liberavam espasmos em todo o meu corpo. Seu pênis me rasgava a cada arremetida que ele dava. Eu amo esse homem, amo tudo que vem dele. Seus olhos se fecharam e ele liberou de seus lábios vermelhos e espessos o ruído mais excitante que ouvi.

Arthur: Arrrrr... Esse é o nosso lugar — sugou minha língua e desceu a mão até o meu brotinho inchado e sensível. — Goza no meu pau... Goza feiticeira...

A pressão causada pela excitação, seguidas de espasmos concentrou-se em meu ventre, iniciando um orgasmo demorado e diferente, pois junto com ele chegaram lágrimas... De medo, desejo, insegurança... Quando os gemidos escaparam dos meus lábios os soluços saíram em seguida.

Carla: Ahhhh... Aiiii... Te amo... Arthur, eu te amo. — Um desespero avassalador tomou conta de mim e assumiu o controle.

Arthur: Não chora. Eu te amo! — Fechou os olhos, eu já sabia antes mesmo dele fechar os olhos, que ele gozaria. Seu pênis inchou e cresceu alargando meu canal antes mesmo de ouvi-lo: — Carlaaa...

Deitou totalmente sobre mim, soltando todo o seu peso. Abracei-o com sofreguidão e amor. Nossa respiração aos poucos foi se restabelecendo. Bufou em meu pescoço, beijou a minha pele e falou com a voz rouca que só ele fica depois de gozar:

Arthur: Promete que nunca vai me deixar? — Eu é que tenho que fazê-lo me prometer.

Carla: Prometo — falei baixinho e ele envolveu-me em um abraço forte e protetor.

Arthur: Eu te amo — disse em meu ouvido.

Carla: Eu te amo muito.

Arthur: Vamos? Vamos para a nossa casa? — perguntou no meu ouvido e logo desceu espalhando beijos em meu pescoço e colo.

Mexeu o quadril e afundou ainda mais o pênis semi-ereto. Gemi em resposta e ele sorriu, mas no mesmo instante sua expressão mudou drasticamente, as pupilas dos seus olhos "transparente", dilataram e deu lugar a um tom de petróleo. Levantou-se exasperado, como se tivesse se lembrado de algum compromisso importante e, estivesse atrasado.

Arthur: Carla...

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