Capítulo 131 :

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Carla: Vai ser sempre assim? — perguntou e descansou a cabeça em meu ombro.

Arthur: Sempre. Eternamente — enfiei uma mão em seus cachos e fiz um cafuné.

Carla: Amor, as suas torturas me enlouquecem! Pode me torturar todos os dias.

Arthur: Eu poderia ser mais malvado, mas você estava muito gostosa e, eu não resisti. Vamos almoçar? — perguntei.

Carla: Eu quero cozinhar! — ela disse já se descolando do meu membro ainda semi-ereto. — Só preciso de um banho.

Saiu em direção ao imenso corredor. Eu? Estou aqui, com cara de bobão admirando a beleza natural da minha mulher. Linda!

Ela preparou o almoço, e como sempre, uma delícia. Depois que almoçamos, ela desmaiou de sono e acabei acompanhando. Abracei-me a ela e a puxei para apoiar a cabeça em meu braço.

Dormimos a tarde inteira, mas às 17h o celular dela despertou, só que a minha dorminhoca nem sequer se mexeu. Ela continuou imersa em um sono profundo, provavelmente um sonho agradável pois seus lábios se curvaram em um leve sorriso.

Arthur: Amor, já são 17h.

Carla: Hum... Quero dormir mais — resmungou e virou de barriga para baixo.

Arthur: Você pediu para insistir e acordá-la, pois você precisaria de mais tempo para arrumar os cabelos. Lembra?

Carla: Já estou indo... Vai tomar seu banho, enquanto isso eu durmo mais um pouquinho.

Arthur: Amor, levanta! Você demora muito se arrumando e o jantar do aniversário da minha mãe começa às 18h. Ela é ansiosa e está louca para conhecer a nora — ela levantou, olhou para mim e disse:

Carla: Eu demoro muito para me produzir?

Arthur: Nem sempre. Agora vai logo tomar seu banho. Vou usar o banheiro do quarto de hóspedes, pois se tomarmos banho juntos, chegaremos atrasados.

Acho que ela ficou um pouco ressentida quando disse que ela demorava muito para se aprontar, pois em menos de uma hora já estava arrumada.

Carla: Podemos ir — ela disse saindo da nossa suíte.

Arthur: Você está linda! — puxei-a pela cintura e beijei seus lábios. Adoro tirar o batom dela.

Carla: Você também não está nada mal, meu gato de jaleco — sorrio do elogio. — Imagino o quanto é assediado por suas pacientes, funcionárias, pelas mulheres alheias — fingi que não entendi, segurei sua mão e partimos.

Arthur: O que importa, é que a única mulher que tem o meu amor é você. Isso basta Pitica!

Carla: Pitica? — Ela me encarou franzido o cenho.

Arthur: Que foi? Você não gosta de se chamada de Pitica? — Perguntei

Carla: Gosto, na verdade, a minha mãe me chamava de Pitica na infância. — Disse sorrindo.

Arthur: So vou chamar você de Pitica. Minha Pitica. — Beijei seus lábios.

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