Capítulo 154 :

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Bônus+

Depois de acomodá-los no quarto de hóspedes, fomos para a nossa suíte.

Carla: Vou pentear meus cabelos, eles ficaram marcados — parou de frente para o espelho do banheiro, enquanto eu escovava os dentes. Quando ela terminou, olhou para mim, enfiou a mão no bolso da bermuda jeans que vestia e retirou um pedaço de papel. — Quem é Carol? — cuspi toda a espuma dentro da pia e com a boca ainda suja de pasta de dente, e disse:

Arthur: Quem?

Carla: Quem é Carol? Responde por favor! Quem é essa Carol?

Arthur: Amor... Eu não sei.

Carla: Como assim, não sabe? Encontrei esse pedaço de papel dentro da sua carteira, nele tem o nome e telefone dessa tal de Carol, e bem aqui embaixo está escrito: "Dr. Delícia quero replay" — peguei o papel da mão dela e li.

Carla: Perguntei a Sofia se alguma mulher chamada Carol trabalha em sua clínica, mas ela desconversou e disse que não lembra se existe alguma funcionária chamada Carol.

Arthur: Carol é a enfermeira chefe da minha clínica — respirei fundo, pois estou tentando lembrar como esse papel foi parar na minha carteira.

Carla: Você transou com ela.

Arthur: Sim, mas foi muito antes de conhecer você.

Carla: Lembro perfeitamente quando você me disse que nunca levou suas funcionárias para a cama.

Arthur: Carla...

Carla: Arthur... Chega! — saiu do banheiro e bateu a porta.

Confesso que tremi um pouco com a reação dela, mas ela tem toda a razão. Eu disse a ela que nunca havia transado com nenhuma funcionária, mas acabei esquecendo-se desse encosto. Segunda-feira ela vai direto para o RH. Não basta estar infernizando o meu sócio, agora que ferrar com a minha vida? Ela não perde por esperar.

Aproximo-me dela que está vestindo a camisola e a seguro por trás.

Carla: Me solta!

Arthur: Amor... Você precisa acreditar em mim. Ela não significou nada, por isso não me lembrei dela. Com certeza, ela colocou esse papel na minha carteira, às vezes deixo dentro de uns dos meus jalecos que ficam pendurados no banheiro do meu consultório. Ela pode ter entrado e colocado o papel na minha carteira.

Carla: Okay... Agora me deixa dormir — se desvencilha do meu abraço e deita na cama cobrindo-se até o pescoço.

Arthur: Carla Diaz... Eu te amo, pare de bobeira.

Carla: Eu também te amo, mas não sou idiota. Quero essa puta longe da clínica! Nunca mais ela vai dar em cima de homem comprometido.

Retirei toda a roupa e fiquei só de boxer, deitei ao lado dela e a abracei, mas ela ficou toda rígida. Acariciei sua cintura por baixo da camisola e senti sua pele se arrepiando quando a toquei.

Arthur: Para de bobeira... Eu te amo — ela continuou calada. — Amor, tudo que eu vivi antes de te conhecer, me preparou para você. Não se ofenda com os meus casos de antes, todos eles tornaram-se pontes para que eu Chegasse até você — sussurrei em seu ouvido enquanto acariciava seus cabelos.

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