Capítulo 129 :

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Terminamos de arrumar as malas, mas restou uma tonelada de sapatos, bolsas, roupas, roupas íntimas... Vou ter que mandar fazer um closet improvisado para mim e deixar o meu todo para ela. É muita coisa! Acho que nem se ela vivesse uns 300 anos, conseguiria usar tudo isso.

Arthur: Carla, quanta roupa, bolsas e sapatos.

Carla: Eu sei, prometo que me livrarei da metade. Vou doar para algum abrigo, sei lá.

Arthur: Ok! — Fiquei assustado com a quantidade de roupas!

Deixamos o apartamento dela e seguimos para o meu. Como já estava tarde, resolvemos jantar, namorar, dormir, namorar e namorar. Foi o que nos restou para o fim de sábado.

Acordei sobressaltado, tive um sonho horrível. Deus! Que sonho foi esse? No sonho eu e Carla nos desencontrávamos em um aeroporto. Procurava por ela em todos os lugares, mas não a encontrava. Senti um desespero, um afago no peito, um sentimento de perda desesperador. Foi apenas um sonho, nunca deixarei ela se perder.

Levantei da cama e fui ao banheiro, olhei-me no espelho e, nossa... Minha barba está horrível! Separei a máquina e as lâminas para aparar e as coloquei sobre a pia. Vou só aparar, Carla adora a minha barba e vive reclamando quando eu mexo nela.

Ainda é cedo, estou surpreso com a minha dorminhoca, segunda vez que ela acorda primeiro que eu. Escovo os dentes, jogo uma água no rosto e visto uma boxer. Cheguei à cozinha e meus olhos foram atraídos por uma imagem perfeita.

Perfeita, somente para mim! Mas... Aonde ela pensa que vai com esse... Esse biquíni? Não quero agir como se eu quisesse interferir em suas escolhas, ou monopolizá-la. Mas... Deus, ela não vai usar um biquíni deste tamanho. Mas não vai mesmo. Aproximo dela e encosto meu corpo no seu.

Arthur: Bom dia! — falei em seu ouvido. — Me abandonou na cama — disse virando ela de frente para mim. — Fugiu dele? — esfreguei minha ereção em seu ventre.

Carla: Que isso garotão? Acordou petrificado, parece uma pedra.

Arthur: Pedra não, diamante! — disse encurralando ela na pia da cozinha. Beijei-a, invadindo sua boca com minha língua. — Estou com fome mulher — ela sorriu. — Cadê o meu café da manhã?

Carla: Estou terminando de preparar meu senhor. Sente por favor. Mas antes pegue o requeijão no refrigerador — riu ainda nos meus lábios.

Afastei abrindo a geladeira, retirei o requeijão e uma travessa de salada de frutas. Eu amo isso tudo! Até essa salada de frutas, preparada por ela, eu amo. Coloquei tudo sobre o balcão, onde já tinha frutas, pães e frios.

Arthur: Amor — virou apenas a cabeça a fim de prestar atenção enquanto falo. — Onde você pensa que vai usando esse pedaço de pano que você intitulou como biquíni?

Carla: Vamos à praia?! — Fez uma expressão como se estivesse confusa.

Arthur: Você quer ir à praia?

Carla: Quero. Vamos comigo?

Arthur: Mas é claro! Ou a senhorita achou que iria sozinha? — sorriu.

Carla: Não achei nada.

Arthur: Amor a sua bunda é linda. Por acaso você não teria outro biquíni para usar? Por que esse aí está de matar! Eu não quero matar ninguém, principalmente agora que estamos fabricando bebês. Eles precisarão de mim.

Carla: Arthur, ter eu tenho. Porém são todos parecidos com este aqui ou até menor do que este — aponta para o biquíni de baixo.

Arthur: Vou pegar um moletom para você vestir, aí sim você estará de acordo para irmos à praia — seus risos ecoaram entre a cozinha e a sala. Ela achou engraçado, mas, eu não disse nenhuma piada. Eu falo sério!

Carla: E aí você acordou de um sonho, onde eu me deixava ser coagida e obedecia todas as suas ordens. Não, não meu Doutor Gostoso, você não irá interferir nas minhas escolhas, principalmente relacionada ao meu biquíni de cortininha. Dou o meu sangue na academia para esse biquíni ficar confortável em meu bumbum — ela desatou a falar. — Acostume-se meu príncipe!

Arthur: Acostumar? Nunca! Carla você é gostosa, isso mesmo. Gostosa pra caralho, essa bunda é espetacular!

Carla: Obrigada pelo elogio — acariciou-se e disse: — gostei de saber o que meu noivinho acha do meu corpinho. Arthur relaxa! Vamos a praia pegar um sol, beber uma água de coco, olhar a moda...

Arthur: Relaxar? Não vou conseguir relaxar na praia. Esse biquíni indecente... Ai Deus! Antes dos 40 anos estarei de cabelos totalmente grisalhos ou pior... Careca! — balancei a cabeça negando o meu futuro e voltei a encarar aquela bunda redonda. Perdição! Aproximei dela e acariciei o seu bumbum exposto pelo minúsculo biquíni.

Carla: Deixa de bobeira. O único homem que pretendo roubar a atenção é você.

Arthur: Assim eu espero — disse abraçando ela por trás, enquanto termina de preparar o suco para o nosso café da manhã. — Eu te amo — falei e me afastei.

Sentei no banco alto do balcão e peguei um morango fresco. A Vivi é uma santa! Merece aumento todos os meses. Ela sempre se lembra de comprar as frutas. Agora aqui em casa não faltam morangos e maracujás!

Carla: Adoro morangos! — disse mastigando a fruta.

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