Capítulo 137 :

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Carla: Prazer Sofia, Carla — ela ofereceu-me a mão e eu a segurei olhando diretamente em seus olhos.

Sofia: Prazer. Você realmente é linda! — Ela disse um pouco intimidada com a maneira que a olhei.

Carla: Obrigada — agradeci.

Beatriz: Sofia, você é linda! — Ela disse e depois a puxou para um abraço.

Sofia: Obrigada. — Seus olhos verdes escuros estão assustados. Ela parece estar tão nervosa quanto eu estava antes de chegar aqui. — Sr Juarez, prazer! — Ele cumprimentou a moça com a cara de incrédulo. Como se não acreditasse que o filho estava lhe apresentando uma nora.

Beatriz: Sofia, Rodolffo é como um filho pra mim. Seja bem vinda! — Ela sorri, realmente feliz. — Agora eu tenho duas noras ao mesmo tempo. E, são lindas! É uma felicidade que não cabe no meu peito.

Rodolffo: Cabe sim. Olha o tamanho do seu peito, cabemos todos aí dentro.

Juarez: Rodolffo. Juízo menino, respeite sua tia.

Rodolffo: Te amo tia — dá uma piscadela para nós e abraça a Beatriz de novo. — Chegou o bastardo — Rodolffo fala para provocar o Arthur que se aproxima de nós.

Arthur: Bastardo? Eu? Você que é o bastardo. Esqueceu onde foi encontrado? Você foi encontrado dentro da caçamba de um caminhão de lixo esgoelando. Não é Seu Juarez.

Beatriz: Parem! Ninguém é bastardo muito menos foi encontrado em caçamba de lixo. — Ela freou as ofensas "inofensivas" dos dois.

Arthur: Te amo — Arthur me abraça por trás e sussurra com os lábios colados em meu ouvido. Sorrio ao escutá-lo. Viro de frente e o abraço.

Carla: Meu príncipe — murmuro baixinho.

Arthur: Sofia! Você por aqui? — Não acredito que ele se afastou de mim para cumprimentá-la.

Sofia: Arthur! — Quanta intimidade. Não gostei!

Rodolffo: Foi difícil convencê-la vir comigo — Rodolffo disse segurando a mão da Sofia.

Arthur: Imagino o quanto foi difícil — Arthur disse. Sofia o fitou envergonhada. Eu peguei sua mão e apertei com força. Ele sorriu e balançou a cabeça. — Com licença, preciso falar a sós com a minha noiva. — Saímos em direção à porta que dava acesso aos quartos.

Seguimos pelo corredor gigantesco e mal-iluminado, paramos em frente a uma porta cor de tabaco.

Arthur: Está com ciúmes? — Encurralou-me contra a porta.

Carla: Não — menti.

Arthur: Te arrastei até aqui só para te dizer uma coisa — encostou seu corpo no meu e segurou com apenas uma mão a minha cintura e com a outra levantou minha perna esquerda e roçou o seu membro duro em meu ventre.

Carla: Arthur, pode aparecer alguém aqui. Por favor, aqui não. — Foi em vão o meu pedido, pois o sorriso delicioso já havia tomado espaço do seu semblante. — Art... — mordeu o meu pescoço. — Não.

Arthur: Sim. Eu vou te comer bem aqui.

Carla: Está louco?

Arthur: Eu sou um louco. Louco por você e por essa vagina gostosa dos infernos. — Escutei passos no corredor, logo me afastei dos seus braços possessivos. — Oi pai — Arthur o cumprimentou. O velho nos olhou sem esboçar nenhuma reação. Passou por nós dois e entrou no mesmo quarto onde Beatriz estava quando chegamos.

Carla: Viu? Seu pai vai achar que eu sou uma put...

Arthur: Xiiii — colocou dois dedos nos meus lábios me calando. — Eu não me importo com a opinião dele. Aliás, não me importo com a opinião de ninguém.

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