Capítulo 155 :

1.3K 83 71
                                    

CARLA

Eu sei, às vezes consigo ser pirracenta e mimada. Minha mãe faz questão de lembrar-me o quanto fui chorona e insistente e que quando eu queria alguma coisa, chorava até conseguir.

Hoje em dia considero-me um pouco pacífica e compreensiva, graças ao meu amigo e psiquiatra. Sempre fui filha única, então dividir atenção e amor não é comigo. Por isso mesmo, "essazinha" abusada terá o desprazer de me conhecer pessoalmente. A maioria dos funcionários da clínica do Arthur sabe que ele está noivo e de casamento marcado, ou seja, ela também sabe. Estive na clínica várias vezes, fui apresentada por ele a todos, como sua noiva, seria impossível ela não estar sabendo. Agora é uma questão de honra conhecer essa enfermeira cara de pau. Não estou fazendo o papel da noiva ciumenta e passional, mas é muita falta de respeito o que essa mulher fez.

Não toquei nesse assunto durante todo o nosso final de semana, procurei me manter pacífica e sem fazer comentários desnecessários sobre a porra do pedaço de papel que encontrei na carteira do Arthur. Na verdade, não me faltou vontade de debater sobre esse mal entendido, mas ele como sempre, foi tão carinho e romântico que me fez esquecer até o meu nome. Como isso é possível?

Carla: Bom dia príncipe! — Ele nem se mexe, escuto sua respiração ruidosa, acho que ele está roncando. Sorrio igual a uma babona.

Ontem às 02h da manhã ele recebeu uma chamada de emergência para atender uma paciente que teve os pontos nos seios rompidos, depois de ir à praia e ficar sob um sol de 42o C. Quem em sã consciência vai à praia com apenas oito dias após a cirurgia? Só de pensar nos pontos rompidos e na mucosa exposta, fico toda arrepiada. Ai que nervoso!

Carla: Amor... Acorda! Já passa das 10h

Ele mudou de posição e deitou de barriga para baixo, o edredom ficou preso debaixo do peito dele, então sou obrigada a olhar essa bunda perfeita e, se eu descer só mais um pouquinho consigo visualizar boa parte de seu membro e saco com pelos aparados. Meu Deus! Ele não pode mais dormir desse jeito, completamente nu. Mentira pode sim!

Carla: 4G da mamãe... Acorda! Se não acordar vou molestar você — até onde uma pessoa apaixonada chega!

Olho para seu rosto que está apoiado de lado sobre o travesseiro. Mesmo dormindo e relaxado, ele não desfaz a ruguinha entre as sobrancelhas que lhe dão uma expressão de homem malvado. Acaricio o rosto dele, mas precisamente falando, acaricio uma cicatriz superficial que ele tem um pouco abaixo do olho direto. Lindo!

Carla: Não vai acordar? Pensei ter ouvido você me dizer que hoje faria três cirurgias. Acorda meu amor — beijo a cicatriz e saio distribuindo beijos em seu rosto, mas ele não se mexe e nem abre os olhos. — Agora você vai acordar!

Começo pelo pescoço, beijo e passo a língua, paro em seus ombros largos e definidos, dou uma mordidinha leve, continuo descendo minha língua até o final da coluna dele.

Carla: Hum... Delícia. Vou continuar, se você não acordar — ele não responde, mas posso jurar que ele está sentindo tudo o que estou fazendo, pois ficou arrepiado. Primeiro beijo, mordo sua bunda dura. — Você está com o cheirinho do meu sabonete — mordo o meu lábio inferior.

Não reclamou então está gostando. Enfio uma mão por baixo dele e procuro o seu membro. Achei! Parece uma pedra de tão ereto que esta. Massageio e abro a sua glande lubrificada, sinal que está muito excitado, muito tesão, muita vontade. Massageio seu membro totalmente ereto, fricciono minhas cochas para aliviar a minha excitação.

Arthur: Arrr... — ele gemeu baixinho, levantou a cabeça. — O que você está fazendo? — A voz dele saiu rouca e sonolenta.

Carla: Não sei, mas você estava gostando, pois seu pau está todo babado na minha mão. Pode continuar? — levanto a cabeça para olhá-lo melhor. Ele ainda está de olhos fechados e suspirando igual a um touro. Mas ele elevou a minha cabeça pelos meus cabelos.

Minha Tentação 🎯Onde histórias criam vida. Descubra agora