Capítulo 138 :

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Arthur: Se você abrir essas pernas para o Lorenzo ou Alex, eu juro que não responderei por mim. Escutou? — Não sei o que deu nesse homem. De onde ele tirou isso?

Carla: Por que isso agora?

Arthur: Por que eu quero que saiba. Estou me entregando a você e não quero ser enganado. Entendeu?

Carla: Não. Não entendi Arthur.

Arthur: Carla Diaz...

Enfiou o seu pau agora semi- ereto em meu canal, sem desviar os olhos dos meus. Com movimentos leves de vai e vem, senti o seu pênis ganhar força e espaço dentro de mim. Fechei os olhos para gemer, mais a única frase que saiu da minha boca foi essa:

Carla: Eu te amo — ele tocou o meu rosto e me beijou suavemente, enquanto gozava dentro de mim ainda estocando-me com movimentos leves. O que deu nesse homem?

Depois de nos limparmos, ele ficou totalmente calado e indiferente. Eu estou sem entender nada.

Voltamos para a festa. Rodolffo estava em uma animada conversa com a tal Sofia e Thais. Quando nos viu, acenou para que fôssemos até eles. É péssimo ficar sem calcinha, ninguém merece!

Carla: Você já transou com ela? — sussurrei em seu ouvido.

Arthur: Com a Thais? È claro que não. Ela é minha irmã.

Carla: Engraçadinho. Você sabe muito bem de quem eu estou falando.

Arthur: Não — respondeu-me seco. Tentei não demonstrar reação a forma em que ele estava se comportando, não quero que percebam essa tensão toda.

Thais: Sentem aqui conosco — Thais ajeitava-se no enorme estofado, para que eu sentasse ao lado da ruiva com cara de mocinha indefesa.

Rodolffo: Onde vocês estavam? — O indiscreto do Rodolffo perguntou na cara de pau. Eu só fiz sorrir em resposta.

Arthur: Não interessa — Arthur respondeu ríspido. Olhei para ele que sentou ao meu lado, mas minha atenção foi desviada para duas mulheres que entravam e cumprimentavam todos por onde passavam inclusive os meus futuros sogros.

Thais: O que essa cretina está fazendo aqui? — Thais fala alto olhando na mesma direção do que eu. Arthur se mexe nervoso ao meu lado.

Impossível esquecer aqueles cabelos loiros de fios retos. Rafaela Campelo! Soltei imediatamente a minha mão da dele. Ele me fuzilou ainda furioso. O que eu fiz?

Thais: Quem convidou essa família maldita? — Thais perguntou para o Arthur, mas este estava ainda me encarando sem ao menos piscar.

Arthur: Com certeza, seu pai os convidou — Arthur responde, mas sem desviar o olhar do meu. Meus olhos já estavam marejados, pisquei repetidamente para impedir que as lágrimas caíssem. — Vai chorar? — Murmurou baixo o suficiente para apenas eu escutar.

Carla: Se você continuar me tratando assim, eu vou embora — disse em seu ouvido.

Arthur: Essa eu quero v... — Sua frase foi cortada.

Xxx: Boa noite Arthur! — Uma voz fina e melosa interrompeu-nos.

Arthur: Boa noite Rafaela! — Ele sorriu para a vadia manipuladora que gosta de atuar em vídeos pornográficos?

Thais se levantou e esbarrou na vadia, e saiu sem dizer uma palavra.

Rafaela: Ai que mal educada! — Rafaela diz alto pra que Thais ouça. — Rodolffo Matthaus, quanto tempo não nos encontramos por aí.

Rodolffo: Pois é, estive ocupado executando uma missão.

Rafaela: E conseguiu bons resultados nessa missão? — perguntou com sarcasmo.

Rodolffo: Ótimos resultados! Agora é só relaxar e esperar os bônus — Rodolffo piscou o olho para ela e jogou um beijo silencioso.

Acredito que toda essa formalidade e palavras desferidas em duplo sentido se referiam ao golpe que o pai dessa vadia aplicou na empresa do Sr. José Picoli. Arthur levantou do sofá e ficou de frente para ela, encarando-a sem demonstrar nenhum tipo de sentimento. Nem ódio, fúria, desprezo. Nada!

Arthur: O que você veio fazer aqui?

Rafaela: Minha família foi convidada para esse jantar, mas somente eu e mamãe pudemos comparecer. Pois papai viajou pelo mundo afora, sem prazo para voltar.

Arthur: Ele fugiu, você quer dizer?

Rafaela: Interprete como quiser — ela disse olhando-o fixamente.

Rodolffo levantou e parou ao lado do Arthur. Com a voz contida e movimentos articulados ele segura o braço dela e fala:

Rodolffo: Ele pode até ter fugido, mas o dinheiro será devolvido em breve às contas da empresa. E vocês viverão respondendo processos e sendo procurados pelo resto de suas vidas. Sua vadia dissimulada.

Rafaela: Eu? Eu não tive envolvimento diretamente em nada, apenas cedi o meu nome para as aberturas das contas. E, fui manipulada e coagida pelo meu querido pai. Entendeu? Essa é a minha defesa — Rafaela fala.

Eu e Sofia nos olhamos assustadas ao escutar o que eles falavam. Sem que eu esperasse sorriu para mim e puxou conversa.

Sofia: Essa mulher é louca!

Carla: Você a conhece? — perguntei.

Sofia: Sim, quero dizer, não exatamente como você imaginou — sorriu e continuou: — Ela esteve algumas vezes na clínica do Dr. Arthur... Arthur. E, fez um pequeno teatro, mas agora está proibida de pôr os pés na porta de entrada. — Ela é louca — disse olhando na direção da loira arrogante entre o Arthur e o Rodolffo. Paramos para escutar o que eles ainda conversavam:

Rafaela: Eu não vou embora. Vou ficar no jantar da minha ex-sogrinha e quero ver o meu sogrinho que me adora. — Ela disse olhando ao redor da grande sala luxuosa, mas seu olhar malévolo pairou sobre meus olhos. — Carla Diaz! É um desprazer imenso conhecer você pessoalmente — ofereceu-me sua mão. Óbvio que a deixei no vácuo. — Recebeu o vídeo que te enviei ontem? Ele manda bem, viu?

Fiquei olhando para os lábios finos dela, para o rosto delicado e olhos pequenos e verdes, enquanto ela falava. Vale à pena rebater as indiretas? Acho que não. Virei de frente para a Sofia que até que é legal, e a ignorei pela segunda vez.

Sofia: Arrasou... Diva não discute. Ignora e faz cara de rica — Sofia falou baixinho próximo ao meu ouvido.

Carla: E como é essa cara de rica? — perguntei curiosa.

Sofia: Assim: prende a respiração, aí seu nariz ficará arrebitado ao máximo. Depois, curva os lábios em um suave biquinho sexy — sorrio ao vê-la fazer exatamente o que descrevia para mim.

Carla: Adorei... — Testei e deu certo! Sofia chegou a deixar escapulir um gritinho tímido de seus lábios.

Sofia: Fiquei feliz de ver você e Arthur juntos. Ele está tão feliz! Nunca tinha visto antes ele assim.

Carla: Eu também estou feliz. Vamos nos casar em breve.

Sofia: Eu faço questão de ser madrinha dele. Você tem noção do quanto eu aturo o mau humor dele? Ai dele se não me escolher! Deixarei ele à mercê das recepcionistas e sem comida — ela fala sorrindo. — Às vezes ele se esquece de almoçar. Acredita? — ela fala.

Carla: Imagino, o dia dele é tenso.

Sofia: Muito. Apesar de termos outras especialidades ele é o mais requisitado entre os pacientes. Conseguir horário com ele, só marcando dois meses antecipadamente. Esses últimos dias ele esteve na merda por sua causa e me fez desmarcar e remarcar toda a agenda desse mês. Culpa sua! Não volte a brigar com ele. Irei agradecer se não brigarem mais.

Carla: Desculpe, não foi a minha intenção prejudicar o seu trabalho.

Sofia: Relaxa, estou só descontraindo o nosso papo. Mas é sério! — sorrio. — A anoréxica se afastou dos nossos bofes — ela disse baixo e deu um sorriso para disfarçar.

Eles voltaram a sentar ao nosso lado. Rodolffo beijou a Sofia com um beijo provocante. Arthur segurou a minha mão, mas não se deu o trabalho de olhar para mim. Não sei o que ele tem mais se continuar assim, eu vou embora.

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