Capítulo 70 :

1.6K 97 38
                                    

Bônus da madrugada

CARLA

Carla: Arthur você saiu para correr e não me avisou? Acordei e não te achei em lugar nenhum.

Arthur: Você estava dormindo. Mas antes de sair beijei você todinha.

Carla: Ah, está bom! Você poderia ter me avisado que estava indo correr. Fiquei sem saber o que fazer aqui sozinha. — Odeio isso, ficar na casa dos outros sozinha. É estranho! Você chegou só de sunga de praia. Correu assim? — Não sou ciumenta, mas o homem é o pecado de sunga. Imaginem o frenesi que ele causou? Hum... Não gostei.

Arthur: Eu e Rodolffo corremos e depois caímos no mar. Sempre fazemos isso. Ficou com ciúmes? — perguntou divertido.

Carla: Não... Quer dizer, imagino o frenesi que vocês dois causaram na orla. A essa hora da manhã com um sol lindo lá fora, uma manada de mulheres praticando exercícios na praia. Aí você sai para correr só de sunga de praia. Difícil, ne?!

Arthur: Ciumenta! Sabe que eu adoro esse seu jeitinho de falar? Nunca daria abertura para outra mulher. Escutou? Nunca! Agora relaxa.

Carla: Tudo bem. Da próxima vez use pelo menos uma camisa — ele solta uma gargalhada gostosa e rouca.

Arthur: Amor? — Até escovando os dentes ele consegue ficar bonito.

Carla: Oi.

Arthur: Quero apresentá-la aos meus pais. — Boom! Foi dessa forma que recebi a frase. Não que eu não queira, mas não sei se estou pronta para dar esse passo. Olhei para ele que estava com a boca cheia de espuma e mesmo assim, sorriu quando o encarei. Ele é tão perfeito. — Não gostou da ideia?

Carla: Ah... Sim! Quer dizer, não sei. E se sua mãe não gostar de mim?

Arthur: O que? Minha mãe vai amar você. Tenho certeza que vocês duas ficarão amigas.

Carla: É? Então, eu aceito conhecê-los — meus olhos brilharam ao escutar-me.

A cada dia estamos amadurecendo nosso relacionamento. Desde a nossa primeira noite não nos separamos mais. Ele não consegue dormir sem estar ao meu lado, E eu, não durmo sem seus carinhos. Ele não me pediu em namoro, as coisas foram acontecendo e ganhando força e vida. Eu acho que já somos namorados.

Arthur: Pode ser amanhã? — Mais já?!

Minha mãe sempre fala que meus olhos são desproporcionais para meu rosto, tenho absoluta certeza que agora eles estão absurdamente desproporcionais para o meu crânio inteiro.

Carla: Si... Sim! — disse meio insegura.

Arthur: Ligarei para avisá-los. Dona Beatriz vai ficar animada com o jantar. Ela adora cozinhar e receber visitas — ele seca o rosto com a toalha e me abraça por trás. Nossos olhos se encontraram através do espelho do banheiro e acabei borrando a maquiagem quando me perdi em seus oceanos hipnóticos.

Carla: Amor... Aí, borrou meu delineador — sorrio.

Arthur: Sabia que você não precisa usar esse "treco" preto nos olhos?

Carla: Pode até ser que eu não precise usar isso, mas adoro uma maquiagem nova. Então, hoje irei usar esse "treco" que se chama delineador.

Arthur: Olhe isso amor, já ia esquecendo-me de mostrar a você! — Ele abre uma das gavetas do balcão branco laqueado. — Tudo seu. — Não acredito no que estou vendo.

Carla: Arthur! Quando você comprou tudo isso?

Arthur: Já tem uns dias, mas demoraram muito para entregarem pelos Correios. Comprei tudo pela Internet — ele continua com seu sorriso marcando o rosto.

Arthur tem vários tipos de sorriso. O que eu mais amo é esse que mostra todas as suas linhas de expressão. Fica lindo! Aiiiii...

Carla: Aqui tem tudo que eu costumo usar, shampoo, condicionador, hidratante. Nossa... Não acredito! Você comprou a máscara capilar que eu uso? — Olhei para ele, que balança a cabeça confirmando. — Arthur, não precisa gastar seu dinheiro com minhas futilidades. Mas, mesmo não concordando com isso, obrigada meu amor.

Beijei seus lábios carinhosamente, mas o meu Dr. está no modo mau. Ele me empurra até eu encostar minha cintura no balcão, segura minha perna direita e esfrega seu pênis semi- ereto na minha vulva protegida por dois tipos de absorventes. Broxante, mas vou fazer o que? Retribuo o beijo e me esquivo.

Arthur: O que foi? Vem aqui! — segurou minha cintura com mais intensidade, agora moendo seu pênis totalmente ereto.

Carla: Não vai dar! — Que vergonha. — Estou naqueles dias.

Arthur: Que dias?

Carla: Cólicas, mau humor, estressada... Lembra?

Arthur: Ah! Você ficou menstruada. E o que tem isso?

Carla: Como assim?— Perguntei curiosa.

Arthur: Eu quero você assim mesmo. Não me importo com isso.

Carla: O quê? Arthur, sem condições de transar nesse estado. Isso dura apenas dois dias, depois de amanhã estarei limpa.

Arthur: Carla... Olha isso aqui — ele tira seu pau de dentro da cueca boxer branca e balança o extravagante e soberano na minha direção.

Carla: Arthur estou inchada e dolorida. Entende?

Arthur: Tá bom! Amanhã eu tiro o atraso.

Carla: Safado!

Arthur: Seu safado! — ele fala com sua voz sexy e rouca.

Carla: Mudando de assunto, a minha mãe conseguiu ver o sexo do bebê. Adivinha? É um menino. Estou tão ansiosa para segurar esse bebê.

Arthur: Parabéns! Agora você saberá a força de um irmão caçula. Será que terá paciência para aguentar as birras? — ele sorriu e abriu ainda mais seus olhos.

Carla: É claro! O meu filh... — Não é o momento certo para contar a minha história. — Eu adoro crianças! — Ele está com o velho cenho franzido e confuso.

Comentem

Minha Tentação 🎯Onde histórias criam vida. Descubra agora