Capítulo 196 :

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Arthur: Estou terminando essa reunião — seus lábios tocaram o meu pescoço arrepiando até os fios de cabelos da minha nuca. — Me espere em nosso quarto. Eu sou tarado nessa sua vagina molhada. Eu sei que ela já está molhadinha.

Ele olhou na direção onde Rodolffo e os dois homens estavam conversando alheios a nós dois. Prendeu-me com o seu corpo grande e forte em uma pilastra ao lado da escada.

Arthur: Vou confirmar o quanto esta deliciosamente excitada.

Eu não estava, mas só de ouvi-lo dizer essas palavras e com essa voz rouca em meu ouvido, a minha calcinha encharcou completamente. Ele desceu a mão entre nós dois e a colocou por baixo do meu vestido, surpreendeu-me com seus dedos puxando minha calcinha de algodão para o lado e em seguida esfregando lentamente dois dedos em meu clitóris e lábios vaginais.

Arthur: Molhadinha... Quero chupar você todinha — enfiou um dedo dentro do meu canal e eu grunhi baixinho.

Carla: Arrrr...

Arthur: Xiii... Aqui não é lugar para a minha gatinha miar. Vai para o quarto e me espere nua em nossa cama.

Retirou o dedo de dentro da minha vulva e os colocou na boca, chupando de olhos fechados e depois os cheirou. Essa imagem me deixou ainda mais excitada do que já estava. Deu-me um beijo nos lábios e eu desci a escada, passei pela Vivi que sorriu abertamente quando me viu, e fui direto para o quarto.

Entrei no banheiro e tomei uma ducha para refrescar, enrolei no roupão e desembaracei os meus cabelos com cuidado e paciência. Olhei para o grande espelho e fitei-me por alguns instantes.

Agora é para valer, remarcamos o nosso casamento para daqui a alguns dias. Eu esperaria essa poeira sobre o acidente do Rodolffo baixar, mas o Arthur não quer esperar nem mais um dia. Nos casaremos dois dias depois do Natal, só nós dois mesmo para decidirmos nos casar na semana natalina. Mas, a verdade é que não estamos nem um pouco preocupados com isso, pois o importante é nos unirmos eternamente, mesmo que isso seja um fato já consumado, precisamos legalizar dentro das leis do homem.

Está tudo sobre o controle, minha sogra, Sofia, Juliette e até mesmo a minha mãe, mesmo de longe, conseguiram organizar tudo muito rápido. Pensando bem, tudo será muito simples e íntimo demais, receberemos apenas alguns amigos e familiares, portanto, não será nenhum quebra-cabeça de mil peças. Olho para a imagem refletida através do espelho e passo os dedos entre meus cabelos e saio do banheiro.

Antes de deitar-me sobre a cama, fecho as persianas e ligo o ar- condicionado, hoje estamos com a temperatura elevada, está fazendo a porra de um calor dos infernos. Já deitada e nua, pego o meu iPhone que estava sobre a mesinha, desbloqueio a tela. Sorrio. O papel de parede é a nossa foto, eu sorrindo e de olhos fechados, ele com a mão nos cabelos e mordendo o meu queixo. Ele é sempre tão perfeito e natural. Sinto-me a mulher mais sortuda desse mundo. Quando em meus trinta anos, imaginei um dia conhecer um homem tão... Tão, tão completo e perfeito como ele? Eu sei que, todos nós temos as nossas imperfeições, ele é ciumento, dominador e carrega um leve toque de machismo em suas atitudes. Mas, e daí?

Arthur: Refletindo? — Arthur pergunta ao entrar no quarto e sentar ao meu lado.

Carla: Sim. Refletindo sobre você e descobri que amo até os seus defeitos. Você é perfeito para mim. Parece loucura, não? — ele gargalhou jogando levemente a cabeça para trás.

Arthur: E quais seriam os meus defeitos? — enfiou a mão sob o edredom procurando por mim.

Carla: Mão quentinha — eu disse sentindo o seu toque em meu ventre.

Arthur: Fala quais são os meus defeitos, minha feiticeira.

Carla: Ciumento... E... E gosta de mandar demais.

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