Capítulo 118 :

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Carla: Arthur eu amei! — Ela retira os brincos que carregava na orelha e colocou imediatamente os novos. — Ficaram lindos! — disse.  Abri à última e pequena caixa e mostrei à ela. Seus olhos brilharam, — LINDO!

Retirei com cuidado o anel com uma discreta pedra natural esverdeada e brilhantes cravejados. Segurei sua mão direita e coloquei-o em seu dedo anelar. Coube!

Carla: Lindo! Lindo! Lindo! Fazem lembrar a cor dos seus olhos — sorrio. Eu sabia que ela falaria isso. — Mas hoje eles estão castanhos — Ela franzi o cenho. Fui surpreendido com o pulo que ela deu para sentar em meu colo. — Obrigada! Você é o noivo mais lindo, gostoso, carinhoso, gostoso, gostoso e gostoso.

Arthur: Tá bom, entendi! Eu sou gostoso.

Carla: Meu gostoso. Esse é o meu anel de noivado? — perguntou com curiosidade.

Arthur: Amor, na verdade nós não ficaremos noivos por muito tempo. Eu quero casar logo com você. Nossos anéis serão de casados. Mas, por enquanto esse servirá como o de noivado. Tá bom?

Carla: Eu amei! Mas se você está achando que vai ficar sem uma aliança em seu dedo até nos casarmos, está muito enganado. Hoje mesmo irei a uma joalheria e comprarei a sua aliança.

Arthur: Ciumenta!

Carla: Sou mesmo, e não estou nem aí para o que vão falar de mim. — Segurei sua nuca e a invadi com a minha língua. Beijamo-nos com amor e carinho. Eu desejo que isso nunca seja mudado, e que nada nos atrapalhe mais.

Arthur: Agora vamos!

Maldita hora que resolvi ligar o celular, a cada minuto que se passa entra uma mensagem da Rafaela. Eu não sei o que essa mulher ainda quer de mim, já encerramos qualquer assunto que tinha para ser esclarecido, mas ela insiste entre mensagens e ligações. A cada vibração que parece mais um trem de carga passando, Carla olha para o celular que está no porta-treco do carro, com desconfiança.

Parei no semáforo e imediatamente peguei o celular e coloquei no silencioso, mas antes chega à última mensagem:

"Você está de putaria com a minha cara? Está achando que estou à mercê sua e do filho da puta do seu primo, amigo. Sei la oque que vocês são? Eu, meu pai e alguns funcionários da empresa, fomos intimados até a delegacia. O que acham que estão fazendo? Vocês são uns abutres egoístas. Vou te dar um aviso: dá o seu jeito, eu quero te encontrar agora, ou a sua namoradinha ridícula receberá vídeos inéditos."

Essa mulher está me provocando de todas as formas, está decidida a me prejudicar de qualquer jeito. Mulherzinha mal comida! E, que vídeo é esse? Será que ela conseguiu ver quando coloquei sonífero no copo? Espero tudo dela, mais eu não vou ficar esperando o ataque.

Carla: Arthur... O sinal abriu — Carla me tirou desse inferno. Vou tentar agir normalmente. — Aconteceu alguma coisa? Recebeu alguma mensagem desagradável? — Viro a cabeça o suficiente para fitá-la rapidamente.

Arthur: Não. Não é nada. — Não quero estragar o nosso dia por causa dessa louca.

De maneira nenhuma ela será o pivô de mais um desentendimento entre eu e minha noiva. À noite contarei a ela com calma, mas agora eu só preciso relaxar ao seu lado.

Carla: Se não é nada, então muda essa cara de mau.

Arthur: Mas você disse que gosta da cara de mau que faço.

Carla: Gosto? Arthur, eu simplesmente amo essa sua cara de homem malvado. Mas só quero que você use-a quando estivermos no seu quarto.

Arthur: Nosso quarto — corrijo e ela sorrir. — Nossa casa, nosso quarto, nossa cama. Lembra? — pergunto.

Carla: Lembro... Nossa casa!

Arthur: Amor, estive pensando durante essa manhã, você poderia se mudar de vez para o nosso apartamento — franzi o cenho e continuo... — Pensa bem: se vamos nos casar, não vejo o porquê você manter um apartamento só seu. E, eu não vejo à hora de ver o nosso closet entupido com seus trecos, essas coisas de mulher.

Carla: Amor... Ainda não.

Arthur: Carla não vejo lógica nisso. Para que manter um apartamento em frente ao mar em um bairro de classe alta? Eu não quero você tendo essas despesas desnecessárias. Por que você não aluga o seu apartamento?

Carla: Arthur vamos por partes? Primeiro eu tenho algumas coisas para resolver.

Arthur: O que você tem para resolver que te impede de morar comigo?

Carla: Assuntos pendentes.

Arthur: Você não quer dividir esses assuntos pendentes comigo? — pergunto um pouco ofendido.

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