Capítulo 14 :

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Alex: Sabia que quando você faz pirraça, fica ainda mais bonita? Eu também não estive com mais ninguém, eu disse a você que é a única em minha vida.

Carla: Não estou fazendo pirraça e eu não acredito em você. Nunca me disse isso antes.

Alex: Estou dizendo agora, isso é o que importa. Eu amo você, será que não percebeu isso?

Carla: Não fala nada, pare! Você sempre teve outras sim. E não fale mais isso.

Alex: Entendi... Isso é ciúme? Esse seu biquinho te entrega quando está nervosa.

Carla: Eu? Eu não estou com ciúmes, não estou fazendo pirraça e muito menos fazendo biquinho. Só quero transar com segurança — falo seca, mas, realmente senti uma pontada de ciúmes. — Tem camisinhas no banheiro, estão na primeira gaveta do armário — falo rápido demais.

Ele saiu de cima de mim e levantou da cama com toda calma do mundo. Ficou de pé, tirou os tênis e livrou-se da calça jeans. Olhou-me nos olhos e desviou para o meu sexo com desejo.

Carla: Vai logo, Alex! Agora! — Ele saiu dando gargalhadas. Voltou com o pacotinho nas mãos e colocou ali mesmo de pé ao lado da cama. Deitou sobre mim novamente e brincou com os meus seios, mordiscando e beijando os meus mamilos intumescidos.

Alex: Você tem os seios mais lindos que já vi. Redondos que cabem certinhos na minha boca — deu-me um sorriso carregado de desejo e luxúria.

Segurou o pênis pela base, esfregou em minha entrada e enfiou devagar. Soltei um gemido alto. Estou ao ponto de ter um orgasmo precipitado.

Carla: Aiiii...— Sinto um desconforto mais logo acostumo com a invasão. Fecho os olhos e começo a acompanhá-lo, movimentando-me por baixo dele.

A campainha tocar repetidamente. Alex e eu tomamos um susto, como se estivéssemos fazendo alguma coisa escondidos. Olhamos um para o outro ainda nos movimentando, mas ao mesmo tempo confusos. A campainha tocou de novo...

Alex: Quem será o empata foda? — ele pergunta com a respiração ofegante.

Carla: Não sei, os únicos que sobem sem serem anunciados pelo interfone, são você e Juliette.

Alex: Porra! Vou matar a Juliette! — Antes de sair de dentro de mim ele estocou devagar e retirou o membro totalmente ereto de dentro do meu canal úmido e quente. Senti o vazio que ficou no meio das minhas pernas e resmunguei baixinho. — Atende ou não? — perguntou-me sem paciência.

Carla: Cadê o meu robe?

Alex: Ficou na sala.

Carla: Vista a calça, coloca essa camisa — ordenei baixinho.

Alex: ARGH! — resmunga da situação.

Saímos juntos do quarto. Quando chegamos à sala, vesti meu robe e fui até a porta. Olhei no olho mágico e tomei um susto com a pessoa que estava lá fora.

Alex: Quem é? — Alex pergunta alto demais. Faço sinal para ele se calar e falo baixinho:

Carla: Vai pôr a blusa e fecha essa calça, por favor! Vou abrir a porta. — Ele me olhou desconfiado e perguntou de novo.

Alex: Quem é Carla?

Carla: Um amigo — foi à única frase que consegui dar como resposta.

Alex: Amigo? — pergunta insistentemente.

Carla: Sim. Vou abrir a porta.

Passo as mãos em meus cabelos, na intenção de amansá-los, deveriam estar avassaladores. Girei a chave e destravei o trinco da porta, rodei a maçaneta gelada e finalmente abro a porta. E...

A imagem do Arthur Picoli invadiu o meu espaço. Fitamo-nos por alguns segundos que pareceram infinitos. Não falei, não respirei, fiquei ali, à mercê apenas do seu olhar penetrante capazes de dominar qualquer ser vivo. E, por um instante esqueci-me até do meu nome e de tudo o que eu estava fazendo há alguns minutos atrás.

Meu cérebro trabalhou rapidamente enviando aquela imagem perfeita diretamente para um espaço onde essa imagem jamais seria removida. Sabe aquela parte do cérebro onde acontecimentos importantes são armazenados? Então, foi exatamente isso que ocorreu. Aquela imagem quase épica foi classificada como memória programada, pois jamais esqueceria tanta beleza e certamente a visualizaria milhares de vezes em minha mente.

A sua voz altiva e grossa, interrompeu a intensidade de nossos olhares. Ele é hipnótico, quase surreal, um mutante de olhos penetrantes.

Arthur: Oi Carla.

Não sei ao certo porque, mas instintivamente levei minha mão direita a minha boca e toquei meus lábios. Lembranças do beijo molhado e insano que trocamos vieram como um bombardeio em minha mente.

Não consigo esconder a surpresa em vê-lo.

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