Capítulo 65 :

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É agora é a hora do show...

Peguei na mão da Rafaela e a levei para a sala. Sentei no sofá e a coloquei em meu colo.

Arthur: Você está cada dia mais gostosa. Hoje vou foder você todinha — beijei seu pescoço e ela foi logo se esfregando em mim.

Rafaela: Sabia que você não resistira mais Arthur.

Arthur: Quem resiste? Você é maravilhosa — ela sorri, mas o ar de superioridade não diminui.

Subo a mão em sua perna fina demais e ela se arrepia toda. Levanto o seu vestido até deixar sua bunda exposta. Ela tenta encontrar minha boca a todo o momento, mas desvio tomando uma postura dura.

Arthur: Só irei beijar você quando eu quiser. — Minha voz saiu dura e rouca ao mesmo tempo.

Rafaela: Nossa... Nossa noite promete — ela fala e esfrega o silicone na minha cara. Meu Deus! Ela desce a mão até meu pau e faz uma careta estranha. Olho para ela e explico:

Arthur: Estou ansioso demais para ter você, por isso ainda não estou duro. É muita pressão gata — ela dá uma gargalhada alta demais. — Quer que seus pais venham ver o que vamos fazer?

Rafaela: Não — ela fala no meu ouvido.

Arthur: Vamos para o seu quarto? — pergunto ansioso.

Rafaela: Só se for agora.

Arthur: Vamos brindar?

Rafaela: Vamos! Mas brindar ao que?

Arthur: A nós dois — odeio mentiras, mas essas estão sendo necessárias. — Eu preparo — levanto exasperado do sofá quase a deixando cair no chão. — Desculpe gata! Eu preparo as bebidas e você sobe para seu quarto e prepara a cama para nós dois. Por que vou parar de foder você só amanhã.

Rafaela: Deus me livre! Nunca eu passaria a noite em claro transando. No dia seguinte ficaria cheia de olheiras e com um mau humor terrível — Deus me livre mesmo!

Arthur: Você vai fazer o que eu quiser gata! — Estou tentando ser o mais canalha possível para ela não me procurar nunca mais. — Vai logo! E me espera nua e deitada — ela sobe as escadas correndo desesperada.

Assim que tenho o ambiente limpo sigo para o escritório do velho, abro a porta com cuidado para não fazer barulho e entro. Respiro fundo e começo a colar as mini câmeras que possuem um adesivo na parte posterior a lente.

Arthur: Vamos lá... Uma aqui debaixo da mesa, outra aqui nessa prateleira bem de frente para a mesa. Essa pegará qualquer conversa dele de um ângulo perfeito. Espalho as outras duas entre os livros que ficam nas prateleiras mais altas que formam uma mini biblioteca. Perfeito! Acho que não esqueci nada...

Saio do escritório, fecho a porta com cuidado. Preciso ganhar tempo para instalar o programa de transferência de dados que está no pen drive que Rodolffo me deu. Vou seguir o que ele me disse, e só inserir o pen drive e deixá-lo por dez segundos que automaticamente o programa que o hacker criou especificamente para esta operação. Sigo para a sala e preparo as bebidas, preciso de mais tempo, adiciono sonífero na bebida da Rafaela. Subo as escadas e me deparo com várias portas no corredor. Que droga!

Rafaela: Ei, meu quarto é esse — quando abri a porta do banheiro achando que seria a do quarto dela, ouvi sua voz me chamando da porta ao lado.

Ela estava completamente nua e com os cabelos presos. Exalava um cheiro enjoativo de baunilha, eu acho. Sei que estava me deixando nauseado. Ela sentou na cama e me chamou.

Rafaela: Vem logo acabar com isso, pois amanhã acordo cedo — ela fala cheia de autoridade.

Arthur: Trouxe nossas bebidas — entreguei a ela o copo. Bebi a minha sem tirar os olhos dela. Ela vira a bebida toda de uma vez só. — Você está trabalhando? — pergunto para passar o tempo até o sonífero fazer efeito.

Rafaela: Sim, no Hospital das Clínicas. Só por um tempo, em breve deixarei o cargo e não precisarei mais perder meu precioso tempo abrindo e fechando cabeças. — ela termina a bebida e boceja várias vezes. Sento ao seu lado na cama e ela me puxa para beijar-me, mas desvencilho de suas mãos e a fito nos olhos. — O que tanto você olha para minha cara? Sei que sou bonita e gostosa e que você me quer, mas estou começando a acreditar que você tem problema — sua voz sai arrastada. O sonífero está fazendo efeito.

Arthur: Deita — disse duro e seco. — Agora escuta o que vou falar — ela deita e olha pra mim com os olhos pesados. — Não vou transar com você — ela me olha exasperada e surpresa. — Nunca cometeria o mesmo erro duas vezes. Você foi à foda mais repulsiva que dei em toda a minha vida.

Rafaela: Por... Que? — Ela fecha os olhos e apaga.

Arthur: Por que não quero, simples assim... — Termino a frase mesmo depois de vê-la dormindo.

Desço novamente até o escritório, entro e fecho a porta silenciosamente. Agora tenho mais tempo para instalar o programa de transferência de dados. Faço da mesma maneira que o Rodolffo explicou, é só inserir o pen drive e automaticamente será instalado o programa, mesmo com o aparelho desligado. Inseri em dois notebooks que encontrei no escritório, contei dez segundos conforme o Rodolffo disse.

Arthur: Isso... Foi — retiro o pen drive da entrada e o guardo no bolso.

Deixo o escritório sem problemas e meto o pé daquele antro de ladrão.

Arthur: Não acredito que consegui! — entro em meu carro e dou partida em direção a saída. — Alô! Rodolffo... Cara eu consegui.

Rodolffo: Eu já estou recebendo imagens do escritório no meu notebook. E o programa que você instalou nos computadores já está transferindo todos os dados para o meu computador e para o Douglas o hacker que contratei.

Arthur: Nem acredito que esse inferno terminou cara — falo aliviado.

Rodolffo: Valeu mano! Você foi um amigão se arriscando desse jeito.

Arthur: Rodolffo, acredita que ele se ofereceu para comprar a minha parte na empresa?

Rodolffo: Eu sabia que ele seguiria essa linha.

Arthur: Ele falou que a ação seria colocada no nome da Rafaela.

Rodolffo: O investigador descobriu duas contas abertas na Suíça e estão em nome de Rafaela Campelo. Foram abertas há quase dois anos atrás.

Arthur: Cheguei à conclusão que a Rafaela se aproximou de mim desde o início por interesse. Mas ela viu que não seria fácil e desistiu.

Rodolffo: Mano, a mulher é uma gata, mas sempre foi ordinária. Aquela vadia perturbou você e inventou uma gravidez. Tenho certeza que aquilo tudo era uma farsa. Pode deixar que logo irei descobrir se realmente aqueles exames que ela te entregou na época comprovando a gravidez, eram verdadeiros. Pensa bem... Com certeza tudo aquilo era falso.

Arthur: Se era uma farsa ou não, para mim não importa. O que importa hoje para mim é a Carla Diaz.

Rodolffo: Hum... Menino apaixonado.

Arthur: Rodolffo vou desligar. Tenho que ligar para a Carla. Ela deve estar me esperando e eu estou exatos vinte minutos atrasado para buscá-la em seu apartamento.

Rodolffo: Tu gamou mesmo! Caralho mano, você está muito fofo e apaixonado.

Arthur: Rodolffo já te mandaram hoje? Não? Então vai tomar nesse teu...

Rodolffo: Tá bom, chega! Tchau princesinha.

Arthur: Tchau Rapunzel. — Desligamos juntos.

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