Capítulo 24 :

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Rodolffo rompe o silêncio dos meus pensamentos...

Rodolffo: Vamos cair no mar, cara?

Arthur: Vai fazer stand up? — pergunto.

Rodolffo: Vou. Vamos?

Arthur: Vai lá, vou ficar por aqui mesmo. — Ele pegou a prancha e o remo de um dos rapazes e entrou no mar.

Esperei sentado, tentei desviar os pensamentos e me inteirar sobre o que conversavam para não ficar isolado com as lembranças. Depois de um tempo remando e fiscalizando as marolas, Rodolffo saiu do mar e largou a prancha ao lado das outras e falou:

Rodolffo: Vou dar uma corrida na areia.

Arthur: Sossega cara. Você tem uma energia indecifrável. Corre, nada, surfa... E sempre está com energia.

Rodolffo: Fodo pra caralho, também — dou um soco em seu braço e ele sorrir.

Arthur: Acompanho você na corrida — levantei-me.

Deixamos as coisas com os rapazes e saímos usando somente sunga e óculos. O Miguel gritou: PARECEM DUAS GAZELAS SALTITANTES.

Rodolffo: Gazelas que já pegou a sua mulher — ele gritou aos ventos.

Escutamos todos zoando o Miguel.

Arthur: Você já transou com a mulher dele? — perguntei perplexo, apesar de ter ficado com ela também, antes deles começarem a namorar.

Rodolffo: Transei não, fodi ela de todas as formas possíveis. E, se eu quiser pego de novo.

Arthur: Sério? — perguntei sorrindo.

Rodolffo: Cara, aquela mulher é um furacão — assenti ainda sorrindo e disse:

Arthur: Eu sei — na mesma hora ele virou para me olhar.

Rodolffo: Você já ficou com ela? — perguntou surpreso.

Arthur: Já! Várias vezes. cara, quando você pensou em fazer, eu já tinha feito e me lambuzado — gargalhamos juntos.

Diminuímos a corrida, e passamos a caminhar até pararmos.

Rodolffo: Vou dar um mergulho mano. Está calor pra caramba! — quando ele terminou de falar, passou uma morena entre nós dois e esbarrou nele.

Levamos um susto, ela olhou para trás e pediu desculpas olhando para o Rodolffo. Claro que, ele não poderia ter outra reação. Partiu pra cima dela.

Rodolffo: Mano... Aquela morena ali está me esperando — olhamos na direção dela e realmente ela estava dando mole pra ele. Deu um mergulho tão obsceno que conseguimos enxergar tudo, quando ela empinou o traseiro para o "corcovado". — Fui... — quando pisquei, ele já segurava ela pela cintura.

Caralho! Esse cara é bom no que faz, sorrio orgulhoso da minha cria. A mulher dá uma risada escandalosa, grita e acena chamando alguém.

Xxx: Vem, Carla!

Olho por curiosidade na mesma direção em que ela acenava. O nome também me chamou atenção. A mulher estava de chapéu e óculos, mas mesmo assim dava para perceber o quanto é bonita. Fiquei olhando, olhando e achei que era muito parecida com a Carla. Tirei os óculos e olhei mais fixamente em sua direção.

Desviei o olhar para a mulher que estava agarrada ao Rodolffo, e lembrei que a vi com a Carla na boate e outro dia na academia. Olhei novamente para a direção da pessoa para quem ela acenava e confirmei, é ela.

Não pensei, aliás, não consegui pensar. Fui andando em direção a ela, aumentei os passos e parei bem na sua frente fechando toda a sua visão com o meu corpo. Ela parecia que estava tentando se esconder, mas, acabou surpresa com a minha presença. Passou os olhos por todo o meu corpo até chegar ao meu rosto.

Arthur: Oi! — Embora ela estivesse de óculos escuros, percebi o quanto estava distraída olhando para meu corpo. — Gosta do que vê? — pergunto deixando-a totalmente corada.

Carla: Oi — ela respondeu, elevando lentamente seu rosto para me fitar através dos óculos. Ficamos em silêncio nos olhando, abaixei, ficando entre suas pernas e na mesma altura que ela.

Aproximei nosso rosto e inspirei aquele cheiro inebriante e excitante de morango. Deliciosa!

Arthur: Que coincidência, não?! — pergunto bem próximo a ela, mas meus olhos me traíram novamente e foram atraídos pelos seus seios redondinhos como eu imaginava expostos apenas sob duas cortininhas.

Carla: Ah... Sim! — Ela gagueja ao pronunciar as palavras e ali, confirmei o quanto ela fica extasiada na minha presença.

Arthur: Posso sentar aqui? — Toco a cadeira fazia ao lado dela.

Carla: Claro!

Sento, aproximo mais as cadeiras. Mas, involuntariamente meus olhos, que possuem vida própria, passam por todo o seu corpo, só não contava com o desejo que se formou, bem aqui embaixo. Fui surpreendido pelo meu amigaozão que resolveu acordar neste exato momento. Mexi na cadeira tentando disfarçar minha ereção crescendo a cada segundo como se fosse uma bomba relógio. Pisquei os olhos várias vezes, tentando afastar os pensamentos pecaminosos que se formaram em minha mente.

Arthur: Tira esses óculos — ordeno já quase perdendo a minha sanidade mental.

No mesmo momento que ela retira os óculos e o chapéu, aproveito para cruzar a perna esquerda na direita, e pouso as duas mãos enlaçadas sobre a minha ereção, para disfarçar. Mas fica cada vez pior, pois ela remexe toda, para passar os dedos nos cabelos. E a cena foi excitante. Fiquei ali embasbacado, excitado igual a um tarado, apreciando atentamente todos os detalhes, como se ela fosse uma obra de arte rara.

Para finalizar o receituário do louco aqui, os sintomas que senti a manhã toda, retornaram com mais intensidade, meu coração parecia que queria sair do meu peito, um furacão se apoderou da minha barriga, e para fechar e acabar comigo de vez, minha ereção ganhava força e estava a ponto de sair de dentro da sunga.

Dessa cadeira eu não levantaria por nada. Não com essa obscenidade entre as minhas pernas. Mas, a culpa é dessa feiticeira que está com esse biquíni pequeno, que a deixou ainda mais gostosa.

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