Capítulo 93 :

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Rodolffo: Ele disse que vai virar todos os aparts pelo avesso até encontrá-lo. Assim, que ele tiver novidades entrará em contato para avisar. — Vamos almoçar juntos? — pergunta-me com entusiasmo. Sempre que temos tempo livres almoçamos juntos.

Arthur: Pode ser. Mas eu preciso ir ao restaurante da Carla. Pode ser lá?

Rodolffo: Claro que sim. Amo a comida daquele lugar. Hum... Delicius! Vou demorar mais uns 30 minutos para me liberar de uma videoconferência com a Rússia. Lembra do contrato que te falei? Estamos na fase de números, zeros e mais zeros. Se eu continuar assim, terei mais cabelos brancos que o meu pai.

Arthur: Boa sorte. Espero que tudo ocorra como o previsto — disse amistoso com a notícia. — Vou indo na frente. Encontra-me lá?

Rodolffo: Okay. Encontro sim.

Arthur: Preciso passar no shopping. A Mamãe faz aniversário domingo, lembra? Sabe que ela te trata como filho dela. — Ele aquiesceu. — Vou aproveitar que estou ao lado do shopping e, comprar logo o presente dela. Sabe como ela é exigente?

— : Joias! — falamos juntos. Minha mãe adora receber presentes.

Rodolffo: Quebra um galho para seu amigão aqui... Compra qualquer anel que tenha diamante, brilhante, ouro... Esses troços que ela gosta, para eu poder presenteá-la. Depois eu acerto o valor com você. Mais olha nada acima de três zeros. Pelo amor de Deus! — Ele põe a mão no peito e arregala os seus olhos negros.

Arthur: Tá bom.

Rodolffo: Já é mano! A conta do almoço é sua — sorri ao falar. Nos cumprimentamos com aperto de mãos. — Ha... Arthur? — Quando já estava me dirigindo à porta para ir embora e ele me chamou.

Arthur: Oi.

Rodolffo: Amanhã vai rolar a festinha na minha cobertura. Você vai né?

Arthur: Rodolffo pretendo ir sim. Você já me perguntou isso centenas de vezes. — Ele ficou visivelmente satisfeito quando disse que irei.

Nos somos como irmãos. Desde pequenos somos uma dupla. Meu pai e o seu pai são irmãos, o que ajudou nossa aproximação desde sempre. E além dos meus pais o tratarem como filho, Dona Beatriz e José são seu padrinho de batismo.

Rodolffo: Eu convidei a Sofia. Da última vez que estive na clínica, conversamos bastante, aí acabamos trocando números de telefones. Desde então, nos tornamos amigos. Fiz mal em convidá-la?

Hum sei não. Rodolffo é um jogador, vive em função da empresa e sexo. Com certeza tem algum interesse sexual nessa história toda. Mas quer saber? Não quero saber de nada, cada um que cuide da sua própria vida.

Arthur: Fez bem. Ela é uma boa menina — disse.

Rodolffo:  Boa mesmo! Coloque boa nisso. — Sabia! Ele fala e joga as duas mãos para frente e movimenta as duas simultaneamente desenhando um violão imaginário no ar.

Arthur: Está bem! Preciso ir Moleque. Vejo você daqui a pouco.

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