Capítulo 355

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2° temporada;Capítulo 355

{Washington D.C, Olympia}
<Tainá Costa narrando>

Eu bati o pé e fui enfurecida falar com aquele traste que alguns chamam ele meu irmão. Ele estava em seu quarto vendo filmes tranquilamente. Tirei a televisão da tomada pra chamar sua atenção. Ele soltou o controle e resmungou irritado.

- Escuta Maria Tainá, você não tem nada pra fazer além de encher a porra do meu saco? - Ele zombou e eu cruzei os braços.

- O que você tá fazendo? - Gritei.

- Eu estava jogando sua maluca!O que você está fazendo?

- Você cancelou o voo, bloqueou os cartões e ainda por cima se intrometeu no meu trabalho! - Gritei mais alto e ele franziu as sobrancelhas como se não soubesse do que eu estava falando. Aquilo me irritou ainda mais e eu comecei a andar pelo quarto antes que eu cometesse um assassinato. - Você não tem o direito de se intrometer na minha vida!

- Eu nem sei do que você está falando. - Ele desdenhou e eu fechei o punho com raiva. Ele me analisou e deu de ombros. - Por que eu faria isso?Eu estou pouco me fodendo se você vai pra festa em Tacoma, tem cartão black e desfiles pra posar.

- Porque você não quer que eu vá pra Tacoma, está morrendo de medo que eu estrague aquele seu planinho ridículo. Acorda Gustavo você não está em um filme!

- Eu já disse que eu não fiz nada!Eu não me importo com a sua vida! - Ele gritou no mesmo tom que eu. Peguei seu controle de vídeo-game e joguei na parede o quebrando em pedaços. Ele me olhou com raiva. - Se você quer dar uma de surtada pra chamar atenção de quem não se importa, é problema seu! - Ele esbravejou e eu mudei a expressão. Eu sei que ele esta falando dos nossos pais. - Eu não tenho nada a ver com a sua falta de atenção e a sua arrogância se você quiser descontar sua raiva em quem estraga a sua vida comece se olhando no espelho!

Minha raiva foi embora e foi substituída por chateação. Eu estava magoada e meus olhos marejaram. Minha voz ficou rouca quando eu fui responde-lo. Eu culpei tanto meu irmão pelos os meus problemas ultimamente que esqueci que o verdadeiro problema sou eu.

- Vá pro inferno. - Falei e quando eu ia sair do quarto fui barrada pelo meu pai. Olhei pra ele que mantia a expressão neutra de sempre no rosto.

- Fui eu que cancelei o voo e bloquei os cartões, Tainá. Não quero que você vá pra tacoma. - Meu pai disse e eu olhei pra ele com raiva. Ele pode colocar medo e mandar em todo mundo. Mas não em mim.

- Então vá pro inferno você e ele. - Falei e sai andando.

case thirty nine:season twoOnde histórias criam vida. Descubra agora