Capítulo 28

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R A F A E L  G A R C I A

Cidade de Deus, Rio de Janeiro.

Levo minha mão direita para sua nuca puxando seus cabelos louros de leve, enquanto com a outra mão eu apertava sua cintura dando mais intensidade a esse beijo, o gosto do álcool em sua boca deixava tudo mais gostoso. Solange passava suas unhas enormes na minha nuca me fazendo arrepiar com o ato.

— Vamos pra casa. — sussurra recuperando o fôlego perdido.

Assinto, colocamos os capacetes e eu monto em minha moto ajudando Sol a subir na mesma, já que ela não estava em condições para subir sozinha.

— Por favor Russo, não empina dessa vez. — pede e eu sorrio de canto, ligo a moto e pico com ela dali, em cinco minutos já estávamos em frente a minha casa, ajudo Sol a descer da moto e entramos.

— Preciso de um banho. — fala caminhando com dificuldade até a escada. — Russo.. — ela hesita. — Toma banho comigo? — engulo em seco com a sua pergunta, seria uma tortura tomar banho com ela. — Por favor. — pede e eu assinto receoso caminhando até ela.

Sol entrelaça sua mão na minha, subimos as escadas e ela nos guia para o meu quarto, assim que entramos no mesmo Sol já começa a se despir por completo caminhando até o banheiro.

— Se controla Russo. — falo baixo enquanto tiro minha roupa ficando apenas de cueca.

Entro no banheiro e fico observando a água cair pelo corpo da loira que estava de olhos fechados, analiso suas curvas e tatuagens espalhadas pelo seu corpo escultural.

— Só vai ficar olhando? — saio do meu transe e a encaro.

A safada estava com um sorriso pervertido nos lábios, nego com a cabeça e entro no box junto com ela, evitando ao máximo não olhar para os seus seios, ela dá um espaço para que eu ficasse embaixo do chuveiro e assim faço, seu corpo está a centímetros de distância do meu.

— Desculpa. — falo depois de minutos em silêncio. — Desculpa por ter falado que te vi nua, por não ter desmentido essa merda de boato e ter deixado chegar onde chegou. — a encaro.

— Você foi um idiota, mas eu te desculpo Russo. — se aproxima chocando seu corpo com meu, engulo em seco ao sentir o contato de sua pele na minha. — Tá nervoso? — sorri de lado enquanto passa seus braços em volta do meu pescoço, estreito os olhos com seu ato.

— Nervoso não, medo de você surtar amanhã por termos feito algo e me bater. — ela solta uma risada e eu sorrio.

— Não vou surtar Russinho. — ela sorri com malícia e sela nossos lábios em um beijo intenso e cheio de desejo, assim fica difícil controlar.

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