Capítulo 10

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R A F A E L G A R C I A

Cidade de Deus, Rio de Janeiro.

Filha da puta, gostosa do caralho.

— Sol? — ela não responde e eu ouço o barulhinho da porta sendo trancada. — Tá com medinho? — provoco e eu sei que nesse exato momento ela deve estar revirando aqueles olhos azuis.

— Se toca né Russo.

— Abre a porta aí. — mordo os lábios lembrando da cena que eu vi a segundos atrás, sinto meu amigão querer crescer.

Se concentra Russo, porra.

— O que você quer? Levar outro chute no saco? — pergunta debochada e eu respiro fundo, mina chata da porra.

— Rita mandou eu te chamar pra ir jantar.

— Tudo bem, obrigada.

— Posso te fazer uma pergunta?

— Você já está fazendo uma. — reviro os olhos.

— Chata pra caralho.

— Tá falando demais Russo e eu não tenho paciência pra você não, será que agora pode sair daí?

— Vou te esperar abrir a porta, quem sabe eu te encontro nua de novo.

— Vai toma no seu cu, idiota. — aumenta o tom de voz e eu gargalho, ouço seus passos se afastando da porta e eu faço o mesmo indo em direção a escada.

A cena dela nua na minha frente vem a tona de novo, aqueles seios fartos, sua cintura fininha, o piercing no umbigo que a deixa completamente sexy, as tatuagens pequenas espalhadas pelo seu corpo a tornam ainda mais gostosa, pena que é uma insuportável do caralho.

— Cadê ela? — Rita pergunta assim que eu apareço na cozinha.

— Foi colocar uma roupa. — dou de ombros.

— Não me diga que..

— Sim, a doida esqueceu que estava pelada e abriu a porta para mim. — sorrio de lado.

— Coitada, deve estar morrendo de vergonha.

— Sua sobrinha deve ter alguns parafusos a menos né? — meu pai pergunta para a Rita.

— Você é um bocudo em Russo. — aparece do nada na cozinha assustando todo mundo.

— Brota do nada essa aí. — meu pai fala com os olhos arregalados e Sol solta uma risada.

— Você tem que parar com essa mania de dormir pelada menina. — Sol da de ombros e pega um prato e começa a se servir com a comida.

Observo cada movimento seu e paro meu olhar na sua bunda que está coberta pelo short de pano, papai..

— Para de olhar para a minha bunda, Russo. — me olha de relance por cima do ombro.

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