Capítulo 87

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S O L A N G E  A G U I R R E

Cidade de Deus, Rio de Janeiro.

Russo entrelaça nossas mãos assim que saímos de seu carro, eu não estava entendendo nada, por que ele me traria para uma casa com a reforma quase acabada? Não questionei, apenas o segui para dentro, que diferente do lado de fora já estava completamente pronta e era muito bem decorada, com alguns gostos peculiares que só o Rafael tem.

— Essa casa é sua? — pergunto assim que ele tranca a porta e vem para perto de mim.

— Nossa agora. — sorrio boba para ele. — Se tu quiser a gente muda amanhã mesmo.

— Tá com tanta pressa assim pra sair da casa do seu pai? — pergunto e ele sorri de lado.

— Namoral, faz cota que to com isso em mente, mas antes uma loirinha encrenqueira não fazia parte dos meus planos. — me puxa pela cintura colando nossos corpos, passo meus braços em volta do seu pescoço.

— Agora essa loirinha encrenqueira faz parte dos seus planos?

— Desde o dia que busquei ela no aeroporto. — deixo um sorriso escapar e Rafael sorri também.

Selo nossos lábios em um beijo calmo, onde nossas línguas disputavam por lugar em nossas bocas, Russo chupa meu lábio de levinho e eu vou arranhando sua costa nua com as minhas unhas.

Não demorou muito para que o beijo tomasse intensidade e desejo por ambos, quando me dei conta Rafael já estava me levando no colo para o andar de cima, sem cessar o beijo ele entrou em uma das portas que tinha naquele andar.

— Tem uma jacuzzi no banheiro, anima? — sorrio largamente e desço do seu colo.

Caminho até o banheiro e vou logo colocando a jacuzzi pra encher, jogo alguns sais de banho e já vou me despindo ficando completamente nua, faço um coque frouxo no cabelo e sinto Russo me abraçar por trás, sentindo seu pau contra a minha bunda.

— Saudades do seu corpo no meu. — sussurra em meu ouvido e deposita alguns beijos pelo meu pescoço e ombro.

— Quero uma mensagem, nos pés. — ele bufa e eu gargalho.

Assim que a jacuzzi fica cheia eu entro na mesma sentindo aquela água quente contra a minha pele, sento apoiando os braços em cada canto da banheira.

— E eu achando que nós ia inaugurar essa jacuzzi com um sexo e tu me vem com essa de massagem no pé. — nega com a cabeça se sentando na banheira de frente para mim.

Sorrio e estico minha perna para o mesmo que revira os olhos mas começa a fazer uma massagem deliciosa em meus pés.

— Acho que você está seguindo o caminho errado. — jogo a cabeça para trás.

— Por que?

— Porra, isso aqui tá muito bom. — solto um suspiro e ele gargalha.

— Vou querer recompensa. — volto a encarar ele com um sorriso safado nos lábios. — Gosto dessa sua carinha de safada.

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