Capítulo 51

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E M M A  D E V I S

Califórnia, EUA.
1 semana depois.

— Não acredito que você vai me deixar também. — cruza os braços fazendo bico e eu sorrio.

— Se não fosse pelas suas aulas, te levaria junto comigo Cand. — a puxo para um abraço. — Você sabe que é como uma irmãzinha pra mim né? — ela assente sorrindo. — Daqui dois meses eu volto.

— Você vai amar o Brasil, não vai querer saber mais da Califórnia.

— Você sabe que nada me prende fora da Califórnia.

— Quem sabe um boy bem gato não te prende. — me solto dela e sorrio forçada.

Falar de homens ainda é um problema para mim, sei que nem todos são iguais mas eu sinto medo, de todos eles.

— Voo para o Brasil em dez minutos. — respiro fundo e dou mais um abraço em Cand.

Seguro minhas malas e caminho até a sala de embarque, ja havia feito o check-in on-line, o que facilitou para mim e eu só passei pelo detector de metais e fui em direção ao avião, adentro o mesmo e procuro a minha poltrona, agradeço mentalmente por ela ser ao lado da janela dando a vista perfeita do céu.

Me acomodo no meu assento, coloco o celular no modo avião conectando meus fones no mesmo ouvindo o som de Mercy – Shawn Mendes.

(...)

Ilha do Governador, Rio de janeiro.

Abro os olhos assim que sinto o avião pousar, primeira vez que estou pisando no solo brasileiro e isso de alguma forma me da friozinho na barriga, faço o desembarque pegando minhas malas e já ativando o meu celular, olho as minhas mensagens vendo que tinha uma da Sol.

Abro os olhos assim que sinto o avião pousar, primeira vez que estou pisando no solo brasileiro e isso de alguma forma me da friozinho na barriga, faço o desembarque pegando minhas malas e já ativando o meu celular, olho as minhas mensagens vendo ...

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Peço um uber pelo aplicativo com a localização que ela me mandou, por sorte o motorista estava minutos longe do aeroporto.

— Good afternoon, how are you? (Boa tarde, como vai você?)

Percebo que havia falado em inglês quando noto a expressão confusa do motorista.

— Desculpa senhor, por um momento esqueci que estava no Brasil. — sorrio fraco e ele retribui o sorriso.

Demorou cerca de vinte minutos para que chegássemos até a localização que a Sol havia me mandado, pago o moço pela corrida e desço com as minhas malas para fora do carro andando até a entrada, onde eu sou barrada por homens com fuzis atravessados na costa.

O medo tomou conta de mim, sinto meu coração palpitar e minhas pernas ficarem fracas.

— Ih ala, ela se tremeu toda. — cochicha para o amigo ao lado.

— O que tu quer aqui mina?

Mina?

— Minha amiga mora aqui, vim passar uns tempos com ela. — falo com a voz trêmula.

— Tu é de onde? Mo sotaque estranho. — franze o cenho.

— Vim da Califórnia.

— Mec, mas nois tem que fazer a revista em tu. — engulo em seco.

— Vo-vocês não podem relar em mim. — um deles gargalha e me agarra pelo braço com força.

— Aqui nois pode tudo doidona, revista a mala dela aí. — pede para o amigo que começa a revirar a minha mala, a procura de alguma coisa.

— Por favor, não me machuca. — falo baixo sentindo meus olhos marejarem.

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