Capítulo 118

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S O L A N G E A G U I R R E

Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.
1 semana depois.

— Yasmin, relaxa! — falo enquanto andávamos até a saída do campus.

— Eu estou com medo Sol. — choraminga e eu a puxo para um abraço.

— Vai dar tudo certo amiga, se você estiver grávida mesmo, vamos dar um jeito.

— Eu nem trabalho Solange, como eu vou sustentar essa criança?

— Como eu disse, vamos dar um jeito. — beijo o topo de sua cabeça e ela sorri para mim. — Queria poder ir junto com você. — faço um biquinho. — Mas tenho que resolver a questão do discurso do evento.

— Já contou pra Russo? — assinto. — Que sua viagem é com o Thiago? — arqueia a sobrancelha para mim e eu suspiro. — Sabe que se esconder vai ser pior né?

— Eu sei, e eu vou contar, só não sei quando. — sorrio fraco.

— Preciso ir, minha consulta é daqui meia hora.
— Emma está vindo para te acompanhar ok? — ela assente, me despeço dela com um beijo no rosto e sigo em frente, até o shopping.

(...)

— Está com fome? — Thiago me encara e eu assinto tímida. — Estamos tentando fazer esse discurso a horas e até agora saiu apenas um "Nós, da Alcântara Modas estamos lisonjeados e felizes por participar de um evento tão grande e importante." — gargalho.

— Sou péssima com textos. — admito. — Mas até que não estamos nos saindo mal. — ele sorri.

— Vou comprar algo pra gente ali na praça de alimentação, tem preferência de algo? — nego e o observo sair da loja.

Thiago é um homem bonito, ok, ele é homem muito gostoso e que deve transar super bem. Acho que todas as vezes que tentamos nos beijar, eu não conseguia pelo fato de já estar apaixonada pelo Rafael. Escuto o toque do meu celular indicando que tinha uma mensagem nova, olha pelo ecrã do mesmo vendo que era uma mensagem da Yas.

"Parabéns, você será titia/dinda 🤰🏻💕"

Solto um gritinho de felicidade e nem me notei que tinha um cliente na loja, até ele me olhar assustado e eu corar na hora.

— Desculpa. — sorrio tímida. — Precisa de ajuda com algo? — dou a volta no balcão e caminho até o rapaz.

— Tá de boa, acho que vou levar essa aqui. — aponta para uma camisa de botão florida, faço uma careta e ele ri. — Quero impressionar minha gata, que na verdade ainda não é minha, mas vai ser. — rio. — Desculpa, nem me apresentei, sou o Pedro. — estende sua mão e eu aperto.

— Sol. — sorrio. — Então Pedro, acho que algo mais tradicional combina contigo. — falo, e pego uma camisa da Lacoste preta.

— Solange eu preciso da.. quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece. — revira os olhos encarando Pedro e só ai eu faço da ligação do seu nome.

— Oi pra você também esquentadinha. — minha prima da o dedo para o mesmo me fazendo rir.

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