Capítulo 66

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E M M A  D E V I S

Cidade de Deus, Rio de Janeiro.

O clima ficou pesado quando o Russo apareceu com uma menina desconhecida e se trancou no quarto com a mesma, Sol ficou puta e estava meio que descontando a sua raiva e seu ciúme na Yas e em mim.

— Eu avisei.

— Eu avisei também. — falo e ela nos encara com ódio.

— Ele é um idiota. — bufa. — Um babaca, macho idiota, burro, eu odeio ele. — atropela as palavras.

E quando é assim o choro vem logo em seguida, dito e feito ela já abriu a bocona chorando e reclamando o quanto o Russo era um babaca.

— Coé Sol, a gente te avisou. — Yasmin nega com a cabeça. — Tu é minha amiga e eu te amo, mas foi tu quem quis assim, tanto eu quanto a Emma te avisamos que você iria acabar se ferrando com essa mania de fugir do que sente.

— Mas ele precisava esfregar na minha cara que transa com outras? — soluça e deixo escapar uma risada. — Vocês podem sair? Quero ficar sozinha. — afunda a cabeça no travesseiro.

Yas e eu levantamos da cama e saímos do seu quarto fechando a porta em seguida, escutamos gemidos altos vindo do quarto do Russo.

— GEME MAIS BAIXO PORRA. — Solange grita fazendo eu e Yas cair na gargalhada.

— Eu vou ver o boy amiga, quer que eu te acompanhe até a casa do LP? — fala enquanto descemos as escadas.

— Vou pedir pro Luís vir me buscar, pode ir tranquila. — sorrio, saímos para fora da casa e Yas segue o seu caminho.

Pego o meu celular e mando uma mensagem para o LP que visualiza no mesmo instante. É estranha a sensação que eu sinto sempre que o assunto envolve o Luís, quando estou perto dele então, sempre me sinto protegida, ele tem sido muito fofo e atencioso comigo mas tenho um pé atrás por tudo o que aconteceu e também pela fama dele aqui no morro.

Saio dos meus pensamentos quando ouço a buzina da sua moto, caminho até ele pegando o capacete que estava em suas mãos e coloco o mesmo, subo na garupa de sua moto e passo meus braços em volta do seu corpo, em minutos já estávamos em sua casa, tir...

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Saio dos meus pensamentos quando ouço a buzina da sua moto, caminho até ele pegando o capacete que estava em suas mãos e coloco o mesmo, subo na garupa de sua moto e passo meus braços em volta do seu corpo, em minutos já estávamos em sua casa, tiro o capacete e coloco sobre a mesinha de centro, eu ainda estou morrendo de vergonha pelo o que aconteceu hoje mais cedo e quando eu ia por os pés no meu quarto, sinto o mão de LP me puxar com leveza fazendo com que eu encare aquele belo par de olhos verdes.

— Desculpa por mais cedo. — sorri de lado. — Não quero forçar as coisas contigo e nem quero que pense que estou me aproveitando da sua vulnerabilidade. — ele suspira. — Mas namoral mermo morena? Eu to doidinho pra te beijar, mas vou esperar o seu tempo. — deixo um sorriso escapar pelos meus lábios e o puxo para um abraço.

— Obrigada por me entender Luís. — ergo minha cabeça o encarando. — Você é um fofo. — dou um selinho rápido em seus lábios e me solto do mesmo, adentrando o meu quarto.

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