Capítulo 153

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Y A S M I N G A R C I A

Cidade de Deus, Rio de Janeiro.

— Sentiu isso? — pergunto com um sorriso no rosto.

— Sentiu o que? — diz acariciando minha barriga.

Mikaele chuta e Felippe arregala os olhos para mim.

— O que foi isso Yasmin? Tá tudo bem com ela? Quer ir pro hospital? — gargalho. — Tá rindo do que?

— Seu idiota, ela só está de mexendo aqui dentro.

— Mas isso é normal?

Céus, homem consegue ser bem burro as vezes né!?

— Claro Felippe, ou você acha que o bebê só fica em uma posição dentro da barriga?

— E não fica não? — encaro ele incrédulo.

— Para de ser tapado, é lógico que não né!

— Foi mal, não entendo dessas parada de bebê não.

— To vendo mesmo. — ele ri fraco. — O que foi?

— Vou falar pra tu, tenho medo de não ser um bom pai pra ela. — engole em seco.

— Você vai ser um ótimo pai, amor. — faço carinho em seus cabelos. — Tudo isso é muito novo pra gente, vamos saber o que fazer juntos.

— Eu te amo tanto, tu nem tem noção cara. — seus olhos enchem de lágrimas.

— Tu é um bandido muito mole Felippe. — dou risada.

— Para de rir, to falando sério pô. Fiquei com um medo do caralho de não poder te ver mais, namoral, tudo o que eu passei aguentei por causa sua e do bebê.

— Eu também senti medo. — admito. — Muito medo aliás, mas o que importa é que você está aqui com a gente de novo. — coloco minha mão encima da sua, que estava sobre a minha barriga.

Mika chuta novamente me fazendo sorrir largo, encaro Felippe que também sorria.

— Eu te amo. — me inclino para grudar os nossos lábios em um beijo calmo.

Meus hormônios estão à flor da pele e qualquer toque que Titto me dá, é o suficiente para me deixar com tesão e querer tirar suas roupas com rapidez.

— Yasmin. — sua voz sai rouca e em tom de aviso, ignoro me ajeitando para sentar em seu colo.

— Eu preciso transar Titto. — sussurro em seu ouvido. — Sei que você também quer. — mordo o lóbulo da sua orelha, vendo ele se arrepiar todo com o ato.

Solto um sorriso vitorioso quando Felippe me coloca deitada na cama, e ataca meus lábios com rapidez, entrelaço minhas pernas em sua cintura e gemo, ao sentir o contato da sua ereção com a minha intimidade que estava coberta pelo tecido fino do meu pijama.

— Tem certeza que podemos transar né? — afasta sua boca da minha me encarando, assinto e o puxo pela nunca grudando nossos lábios de novo.

— Eu preciso te sentir dentro de mim, agora. — sussurro.

Em segundos todas as peças das roupas que estávamos usando foram parar em algum canto qualquer de nosso quarto, eu podia ver o desejo no olhar de Felippe e isso me deixava totalmente molhada.

— Titto.. — gemo seu vulgo enquanto ele roçava seu pau na minha entrada.

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