Capítulo 68

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Y A S M I N  G A R C I A

Cidade de Deus, Rio de Janeiro.

Felippe estava distante, distraído e seu semblante demonstrava estar preocupado com algo, estou deitada em seu peito fazendo carinho no mesmo.

— O que está te preocupando?

— Nada. — responde curto.

— Desembucha Felippe Vieira. — ele suspira fundo.

— É esse bagulho do x9.

— Ainda não descobriram quem é? — o encaro e ele nega com a cabeça. — Não tem nem alguma suspeita?

— Bom.. — ele hesita. — Eu desconfio que seja o Juninho.

— Sem chances, Juninho é um tapado, não mata nem uma mosca.

— Ele pode muito bem estar se fazendo, não confio nele Yas.

— Já falou com o Russo sobre isso?

— Defendeu ele de todas as formas possíveis dizendo que era o seu parceiro. — bufa.

— Pode ser coisa da sua cabeça.

— Não confio nele não, maluco é todo estranho, ainda acho que devíamos ficar na cola dele, mas quem disse que me escutam?

— Você tem que relaxar, amor.

— O que você disse? — arregalo os olhos quando percebo o que eu havia falado, caralho.

Encaro Titto que tinha um sorriso bobo nos lábios.

— Eu te chamei de amor. — falo sorrindo também, Titto aproxima seu rosto do meu e cola nossos lábios em um selinho longo.

— Namora comigo?

— A gente já namorava, só estava esperando o pedido. — ele gargalha e sela nossos lábios em um beijo calmo.

Que logo toma uma intensidade e quando me dou conta já estava sentada em seu colo com uma perna de cada lado do seu corpo, Titto apertava fortemente a minha cintura enquanto nos beijávamos com vontade e desejo.

— To amarradão em tu dona encrenca. — sorrio com nossos lábios ainda colados.

— Você fala demais, lindo. — desço os beijos para o seu pescoço.

Percebo o mesmo se arrepiar com o ato, começo a rebolar no seu colo sentindo seu membro endurecer contra a minha intimidade coberta pelo short.

— Tu é uma gostosa do caralho. — leva suas mãos entre os meus cabelos e os puxa com força para trás. — Fala pro teu macho, o que tu quer Yasmin? — diz com a voz rouca deslizando sua boca para o meu pescoço, onde deposita chupadas e mordidas no mesmo, me fazendo soltar um gemido baixo.

— Eu quero você, dentro de mim. — falo com a voz manhosa.

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