S O L A N G E A G U I R R E
Cidade de Deus, Rio de Janeiro.
Russo bufa irritado e eu gargalho da sua cara.
— Coé, vai rir mesmo? — me encara com a sobrancelha arqueada. — Só vacilão reagindo a essa porra.
— Pois é Russinho, é nessas horas que tu vê quem são seus amigos de verdade. — rio.
— Toma no cu tio. — nega com a cabeça.
— Tu também é um otario em, olha a foto que tu me posta no story, só tem minha bunda cara.
— Pra mostrar que é minha pô. — sorri.
— Agora aguenta teus "amigo" reagindo ai. — gargalho e ele fecha a cara.
— Vou mandar meter bala na testa de cada um desses filho da puta. — dou risada e ele fica sério.
— Tá me zoando né? — arregalo os olhos assustada e ele quem gargalha de mim agora. — Idiota. — reviro os olhos.
— Tua cara foi a melhor.
— Para de rir Rafael. — dou um tapa em sua perna.
— Aí caralho. — resmunga.
— Bora assistir um filme?
— Tu não vindo com essas ideia de filme clichê, por mim suave. — da de ombros.
— Vai assistir filme clichê sim, eu que mando nessa relação. — ele da uma risada sarcástica.
— Tá doidona mermo, só pode.
— To doidona né? — ele assente rindo. — Vai lá pegar buscar o brigadeiro que tá geladeira.
— Tu acabou de almoçar mulher e já vai quer comer doce?
— Vai logo Rafael. — falo e ele revira os olhos levantando da cama e saindo do quarto.
Ligo a tv e vou direto na Netflix colocando "Por Lugares Incríveis", Russo volta para o quarto em instantes com o prato de brigadeiro e duas colheres em mãos.
— Quem é que manda mesmo? — ele revira os olhos e volta pra cama ficando ao meu lado.
— Te faço engolir essa porra toda se não parar de graça.
— Faz engolir é? — sorrio safada.
— Tu é muito safada, puta que pariu, encontrei a mulher certa. — gargalho.
(...)
— Ta chorando porque tio? — me encara e eu soluço.
— Porra, ele morreu cara.
— E?
— Ele morreu Rafael, ela amava ele, e ele morreu.
— Essa é a vida loira, a gente nasce, pra no final morrer e virar pó.
— Como você consegue ser insensível assim? — indago.
— Não sou insensível não loira, mas é a realidade pô, a única certeza que temos é que um dia todos nós vamos morrer. — da de ombros. — Agora vem cá. — me puxa para o seu peito e segura meu rosto com as mãos me fazendo o encarar. — To apaixonado em tu.
— E eu to apaixonada em você. — sorrio selando nossos lábios.
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Sublime Amor [M] ✓
RomantizmSolange Aguirre, uma bela moça no auge dos seus vinte anos que ama a liberdade e adora quebrar todos os tabus impostos por seu pai, que devido aos seus atos rebeldes tem como consequência, morar com a sua tia no Brasil. Onde é obrigada a viver uma r...