Capítulo 126

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S O L A N G E A G U I R R E

Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

— Não aguentava mais quebrar a cabeça com esse discurso. — Thiago suspira aliviado.

Desde que a Elda nos avisou que o Thiago e eu ficaríamos responsáveis para representar a loja no evento que vai ocorrer em São Paulo, nós dois nos aproximados muito, contei pra ele tudo o que aconteceu comigo até agora.

— É você quem vai falar né? — ele assente.

— O vestido que irá usar foi minha mãe quem fez, você vai meio que ser modelo para a futura marca dela. — sorrio.

— Posso ver como ele é? — peço animada e ele nega rindo. — Poxa, isso é maldade. — faço biquinho e ele desvia o olhar de mim, franzo o cenho estranhando a atitude.

— Já parou de torturar seu namorado?

— Não estou torturando. — dou de ombros e Thiago arqueia a sobrancelha para mim. — O que?

— Conta outra garota, tá uma semana sem transar. — ri e eu reviro os olhos.

— Não te conto mais nada.

— Não adianta você torturar ele, sabe que isso não vai mudar a opinião dele até o mesmo ver com os próprios olhos.

— As vezes eu esqueço que você é um velho muito sábio.

— há há ha. — finge uma risada.

Meu celular vibra contra o balcão e eu pego o mesmo, vendo a mensagem do Russo pelo ecrã.
"Já cheguei, sai aí!"

— Ele chegou? — assinto e vejo o mesmo revirar os olhos disfarçadamente.

— Vou indo, tchau velho sábio. — dou um beijo em sua bochecha.

Pego minha bolsa e meu celular saindo da loja, indo em direção a saída do shopping. Franzo o cenho quando vejo que o Russo está de moto e com uma mochila nas costas, pego o capacete de sua mão pondo o mesmo e monto na garupa passando meus braços pelo seu corpo, o segurando com força.

— Rafael, para onde estamos indo? — pergunto quando vejo o mesmo ir pelo lado oposto que vai para o morro.

Bufa frustrada quando não obtenho resposta.

(...)

"Motel Skorpios" leio o banner do local, não acredito que ele me trouxe para um motel. Russo passa pela portaria e estaciona a moto na mini garagem de um quarto. Descemos da moto e adentramos o quarto, meu queixo vai parar no chão com a luxuosidade que a suíte era. Uma banheira no canto esquerdo do quarto, e uma linda cama de casal redonda no centro.

Fico namorando essa suíte maravilhosa enquanto Rafael tratava de encher a banheira, nem perdi tempo já fui logo me despindo por completo.

— Loira. — encaro o mesmo que já estava dentro da banheira.

Coloco um pé na água, sentindo ela quentinha contra a minha pele me fazendo arrepiar, Russo afasta suas pernas e eu entendo, me sentando de costa para ele no meio delas.

— Desculpa linda. — apoia seu rosto no meu ombro e eu permaneço em silêncio. — Odeio ficar brigado contigo. — suspira fundo.

— Eu também Rafael..

— Então vamos ficar de boa pô. — beija meu pescoço, me deixando totalmente fraca e rendida a ele.

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